Cinema com Rapadura

Colunas   terça-feira, 14 de janeiro de 2020

As surpresas do Oscar 2020: quem ficou de fora e quem surpreendeu

Premiação mais uma vez falha em refletir a representação feminina e não-branca em seus escolhidos.

Mais um ano, mais indicações controversas para o Oscar. Nesta segunda-feira (13), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA divulgou a lista definitiva de candidatos à sua premiação, honraria máxima da indústria do cinema, e os nomes que constam prometem dividir opiniões pelas redes sociais e em conversas de bar mundo afora. Muitos dos principais filmes e artistas tidos como favoritos receberam suas indicações como previsto – caso de “Coringa“, “O Irlandês“, “Era Uma Vez Em Hollywood” e “1917“. Outros tomaram a premiação de assalto, como o sul-coreano “Parasita“.

É fato que a temporada rendeu grandes filmes para todos os gostos, entre blockbusters e indies, com cineastas consagrados e novatos. As maiores decepções, entretanto, estão nos filmes deixados de fora pela Academia, evidenciando mais uma vez um problema que infelizmente se tornou rotina: a falta de representatividade entre os indicados. Dito isso, é essencial e urgente que a maior premiação da temporada reveja critérios e adote medidas inclusivas. O Oscar é um grande diferencial para os expectadores casuais avaliarem suas escolhas na hora de consumir um filme enquanto produto, e reforçar apenas a importância das mesmas histórias focadas majoritariamente em homens brancos cria mais uma barreira no alcance de artistas novos que não fazem parte desse clube. É preciso abrir um pouco os horizontes para que se quebrem estereótipos e novas oportunidades apareçam. Como sempre e mais do que nunca, representatividade importa.

Novamente a categoria de Melhor Direção não traz nenhuma mulher no páreo, apesar da grande variedade de diretoras com títulos de altíssima qualidade no circuito. A barreira étnica é outra que novamente se faz sentir, com apenas uma indicação não branca nas categorias de atuação: a atriz negra Cynthia Erivo, por “Harriet“. Entre os homens, o único não branco indicado às categorias principais é o cineasta coreano Bong Joon-Ho por seu clássico instantâneo “Parasita“.

Mas e quem vinha tendo destaque nas demais premiações, ou os filmes que receberam boas críticas e bilheteria que não foram indicados? Para todos ficarem em dia com esse debate, reunimos as maiores surpresas na corrida pela estatueta dourada.

Melhor Filme

Foram indicados: “Ford vs Ferrari”, “O Irlandês”, “Jojo Rabbit”, “Coringa”, “Adoráveis Mulheres”, “História De Um Casamento”, “1917”, “Era Uma Vez Em Hollywood”, “Parasita”.

Ficaram de fora: “Joias Brutas“, “Rocketman“, “The Farewell“.

A imagem de Adam Sandler segurando um boneco Furby cravejado de diamantes pode até não incitar uma reação positiva aos expectadores desavisados, mas é justamente essa uma das propostas do excelente “Joias Brutas“, dos irmãos Benny e Josh Safdie. Indicado ao Spirit Awards e ao Critics’ Choice Awards, seu sucesso de crítica e destaque nas premiações de cinema independente o tornaram um candidato no circuito principal. Outro que surpreende é “Rocketman“, principalmente um ano após o êxito de “Bohemian Rhapsody” e sendo um filme muito mais consistente que seu antecessor. “The Farewell“, que traz a emocionante história de uma família asiática nos últimos momentos de sua matriarca, também ficou de fora, mesmo com boas críticas e desempenho consistente em festivais mundo afora.

Melhor Direção

Foram indicados: Bong Joon Ho (“Parasita”), Sam Mendes (“1917”), Martin Scorsese (“O Irlandês”), Quentin Tarantino (“Era Uma Vez Em Hollywood”), Todd Phillips (“Coringa”).

Ficaram de fora: Greta Gerwig (“Adoráveis Mulheres“), Olivia Wilde (“Fora de Série“), Lulu Wang (“The Farewell“), Lorene Scafaria (“As Golpistas“), Alma Ha’rel (“Honey Boy“), Marielle Heller (“Um Lindo Dia Na Vizinhança“), Celine Sciamma (“Retrato de uma Jovem em Chamas“).

Não foi um, não foram dois, mas oito filmes dirigidos por mulheres no circuito de premiações que acabaram deixados de fora do Oscar da categoria. De todas, no entanto, a injustiça gritante foi Greta Gerwig, de “Adoráveis Mulheres“, não estar entre os indicados. Ainda que este seja um ano com diversos filmes e diretores com trabalhos acima da média, Gerwig consegue, apenas em seu segundo filme, adaptar com maestria e um toque moderno um dos maiores clássicos da literatura americana – tudo com um elenco estelar à mão. Claro que apenas cinco vagas não deixariam espaço para que todos os trabalhos fossem contemplados, afinal estamos falando de mais de uma dezena. Só que, dentre todos, não é crível que apenas homens tenham se destacado a ponto de merecerem uma indicação. Afirmar que existem mulheres que mereceriam indicações de forma alguma desmerece o trabalho dos homens indicados, aliás. Mas a Sétima Arte fica menor cada vez que uma mulher se destaca e não tem o devido reconhecimento.

Melhor Ator

Foram indicados: Antonio Banderas (“Dor e Glória“), Adam Driver (“História De Um Casamento”), Joaquin Phoenix (“Coringa”), Jonathan Pryce (“Dois Papas”), Leonardo DiCaprio (“Era Uma Vez Em Hollywood”).

Ficaram de fora: Taron Egerton (“Rocketman“), Adam Sandler (“Joias Brutas“), Eddie Murphy (“Meu Nome é Dolemite“), Robert De Niro (“O Irlandês“).

Se Rami Malek venceu o Oscar de Melhor Ator em 2019 por seu papel em “Bohemian Rhapsody“, não faz o menor sentido Taron Egerton não ser sequer indicado por “Rocketman“. No Elton John de Egerton vemos uma pessoa reprimida por todos os lados e atormentada pelo esgotamento, obrigada a sumir atrás de seu trabalho como forma de ter sucesso e um mínimo de paz. Além de Egerton, outra surpresa foi Adam Sandler não estar na lista por “Joias Brutas“. Comediante por natureza, Sandler brilha no drama dos irmãos Safdie e desaparece na pele de seu personagem, o trambiqueiro Howard Ratner. Sua indicação era algo tão certo que o próprio ator prometera fazer “um filme ruim de propósito” caso não ganhasse o Oscar (obrigado, Academia, muito obrigado). Robert De Niro e Eddie Murphy, dois atores consagrados na indústria, também tiveram excelentes atuações em seus filmes, mas não conseguiram a indicação.

Melhor Atriz

Foram indicadas: Cynthia Erivo (“Harriet”), Scarlett Johansson (“História De Um Casamento”), Saoirse Ronan (“Adoráveis Mulheres”), Charlize Theron (“O Escândalo”), Renée Zellweger (“Judy”).

Ficaram de fora: Lupita Nyong’o (“Nós“), Florence Pugh (“Midsommar“), Awkwafina (“The Farewell“).

História de um Casamento” rendeu a Scarlett Johansson sua primeira indicação ao Oscar, apesar de ser uma atriz bastante atuante no circuito. Além dela, a categoria Melhor Atriz chama atenção também por indicar a única pessoa negra a um dos prêmios principais: Cynthia Erivo por “Harriet“, no papel da ativista Harriet Tubman. Vale ressaltar, no entanto, que a categoria poderia ter outra atriz negra na disputa com Lupita Nyong’o por “Nós“. Em uma atuação impecável, Nyong’o interpretou duas versões da mesma personagem, sendo uma versão bem sucedida e outra um espelho quase fantasmagórico dela. Mas papéis em filmes de terror (ainda que “Nós” penda mais para o suspense) costumam ser majoritariamente ignorados pela Academia, como é o caso também de Florence Pugh e sua performance poderosa em “Midsommar“. Outra que poderia ter sido indicada é Awkwafina por seu papel em “The Farewell“, dando continuidade à tradição de artistas de comédia que fazem boa transição para o drama.

Melhor Ator Coadjuvante

Foram indicados: Tom Hanks (“Um Lindo Dia na Vizinhança”), Al Pacino (“O Irlandês”), Joe Pesci (“O Irlandês”), Brad Pitt (“Era Uma Vez Em Hollywood”), Anthony Hopkins (“Dois Papas”).

Ficaram de fora: Jamie Foxx (“Luta Por Justiça“), Willem Dafoe (“O Farol“).

Melhor Ator Coadjuvante já tinha pelo menos duas vagas certamente preenchidas por Al Pacino e Joe Pesci, ambos de “O Irlandês“. Por incrível que pareça, uma das surpresas da categoria é ninguém menos que Tom Hanks, que obteve sua primeira indicação em quase 20 anos por “Um Lindo Dia na Vizinhança“. Menos comentada até o momento é a atuação de Jamie Foxx em “Luta Por Justiça“, drama sobre preconceito racial no qual interpreta um homem condenado à morte erroneamente. Infelizmente Foxx não foi indicado pela Academia, apesar de ter entregue uma atuação sensível e poderosa. Outro que fica de fora é Willem Dafoe por “O Farol“, novamente ressaltando a indisposição da Academia em contemplar filmes pouco convencionais.

Melhor Atriz Coadjuvante

Foram indicados: Margot Robbie (“O Escândalo”), Kathy Bates (“O Caso Richard Jewell”), Laura Dern (“História De Um Casamento”), Scarlett Johansson (“Jojo Rabbit”), Florence Pugh (“Adoráveis Mulheres”).

Ficou de fora: Jennifer Lopez (“As Golpistas“).

Para quem nunca havia sido indicada, Scarlett Johansson compensou em 2020 logo com duas indicações em uma mesma edição do Oscar. Além de Melhor Atriz, ela concorre em Melhor Atriz Coadjuvante por “Jojo Rabbit” – que já lhe havia rendido também indicação ao SAG Awards. Quem vem forte na categoria é Laura Dern, vencedora do Globo de Ouro da categoria por “História de um Casamento” e também indicada ao SAG, além do BAFTA. A principal decepção fica por conta da não indicação de Jennifer Lopez. Seu papel em “As Golpistas” rendeu indicações em todas as principais premiações da temporada, mas não foi o suficiente para a Academia.

Melhor Roteiro Original

Foram indicados: Noah Baumbach (“História De Um Casamento”), Rian Johnson (“Entre Facas e Segredos”), Bong Joon Ho e Han Jin Won (“Parasita”), Quentin Tarantino (“Era Uma Vez Em Hollywood”), Sam Mendes & Kristy Wilson-Cairns (“1917”).

Ficaram de fora: Emily Halpern, Sarah Haskins, Susanna Fogel e Katie Silberman (“Fora de Série“)

O diretor e roteirista de “Star Wars: Os Últimos Jedi” está entre os indicados ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Com “Entre Facas e Segredos“, a pretensão de Rian Johnson era apenas fazer um filme que o permitisse trabalhar sem amarras. O resultado é um suspense divertido com um elenco renomado, mas nunca se esperava que poderia ser indicado ao Oscar. Dentre os indicados, ele era o único que não figurava entre as principais apostas da temporada de premiação. A escolha acabou deixando de fora a excelente comédia “Fora de Série“, que conta a história de duas garotas de ensino médio super estudiosas, mas que percebem que não aproveitaram como poderiam essa importante etapa do crescimento. Dois filmes que merecem ser vistos, mas quando a concorrência inclui Quentin Tarantino, Bong Joon-Ho, Noah Baumbach e Sam Mendes, só há espaço para um.

Melhor Roteiro Adaptado

Foram indicados: Greta Gerwig (“Adoráveis Mulheres”), Anthony McCarten (“Dois Papas”), Todd Phillips e Scott Silver (“Coringa”), Taika Waititi (“Jojo Rabbit”), Steven Zaillian (“O Irlandês”).

Ficaram de fora: Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster (“Um Lindo Dia na Vizinhança”).

Se não foi indicada a Melhor Direção, Greta Gerwig pelo menos teve o reconhecimento cabível ao ser indicada por Melhor Roteiro Adaptado. “Adoráveis Mulheres” é uma das obras que já fora adaptada inúmeras outras vezes, o que torna difícil fazê-lo de forma nova e fresca. Gerwig consegue com folga, adicionando um tom leve e toques modernos a uma história que poderia muito bem ter caído na mesmice de uma adaptação literal. Apesar de não ser tanta surpresa, “Um Lindo Dia Na Vizinhança” era um filme que poderia figurar na categoria, principalmente por lidar com uma figura tão adorada pelos americanos quanto é Fred Rogers. O páreo era duro, no entanto, e o filme acabou ficando pelo caminho.

Filme Estrangeiro

Foram indicados: “Les Misérables”, “Dor e Glória”, “Parasita”, “Corpus Christi”, “Honeyland”.

Ficaram de fora: “A Vida Invisível“, “Atlantics“, “Retrato de uma Jovem em Chamas“.

A bem da verdade, “A Vida Invisível” não tinha qualquer chance de estar na lista final dos indicados ao Oscar. O representante do Brasil na competição acabou ficando pelo caminho em uma das listas de pré-selecionados da Academia, que foram peneirando os candidatos até chegar nos cinco escolhidos. Ainda assim, o filme do cearense Karim Aïnouz não figurar entre os cinco não deixa de doer, ainda mais em se tratando de uma obra tão bela e atual. Outro filme que deixado nas etapas anterior foi “Atlantics“, da novata cineasta senegalesa Mati Diop. O drama esteve presente em diversos festivais e nas listas de diversas premiações, e Diop chegou a ser indicada até ao Directors Guild Awards. Já “Retrato de uma Jovem em Chamas” sequer chegou a ser enviado para consideração, já que disputava a vaga francesa com “Les Misérables“.

Melhor Trilha Sonora

Foram indicados: Alexandre Desplat (“Adoráveis Mulheres”), Hildur Guðnadóttir (“Coringa”), Randy Newman (“História de um Casamento”), Thomas Newman (“1917”), John Williams (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”).

Ficaram de fora: Alan Silvestri (“Vingadores: Ultimato“), Nicholas Britel (“O Rei“), Michael Abels (“Nós“).

Quando uma pessoa tem mais de meia centena indicações, é difícil não considerá-lo um favorito. É o caso de John Williams, que conquistou sua 52ª indicação com a trilha sonora de “Star Wars: A Ascensão Skywalker“. Mas sua competição está acirrada, com diversas outras trilhas dignas. A principal delas vem de vitória, inclusive: Hildur Guðnadóttir, por “Coringa“, que conquistou o Globo de Ouro. Ela é apenas a oitava mulher a concorrer ao Oscar da categoria, mostrando mais uma vez a necessidade de se democratizar a escolha de compositores não apenas nas indicações, mas também para a indústria toda. Ainda assim, grandes nomes ficaram de fora, e com trilhas marcantes. Alan Silvestri, um dos compositores mais icônicos da cultura pop em geral, não obteve indicação com o épico “Vingadores: Ultimato“. Nicholas Britel também teve seu trabalho em “O Rei” destacado como um dos pontos altos do filme, mas sem êxito no Oscar, bem como Michael Abels, que chegou a concorrer ao Critics’ Choice Awards por “Nós“.

Melhor Canção Original

Foram indicadas: (I’m Gonna) Love Me Again (“Rocketman”), I’m Standing With You (“Superação: O Milagre da Fé”), Into the Unknown (“Frozen 2”), Stand Up (“Harriet”), I Can’t Let You Throw Yourself Away (“Toy Story 4”).

Ficaram de fora: Spirit (“O Rei Leão“), Beautiful Ghosts (“Cats“).

Em uma temporada bem disputada na categoria, Melhor Canção Original tinha muito mais candidatos dignos do que vagas na lista final do Oscar. Composições excelentes, como (I’m Gonna) Love Me Again, de “Rocketman“, e a grudenta Into The Unkown, novo hit de “Frozen 2“. Mas surpresa mesmo é deixar de fora ninguém mais, ninguém menos que Beyoncé. Automaticamente favorita a todos os prêmios que se propõe a disputar, não indicar uma das maiores artistas do mundo atualmente pode parecer sandice. O fato é que sua canção Spirit infelizmente não foi suficiente para sanar um pouco da frustração que foi “O Rei Leão“. Outro nome de peso que sofreu do mesmo problema foi a cantora pop Taylor Swift. Apesar de ter escrito Beautiful Ghosts para a trilha de “Cats” junto ao próprio criador do musical, Andrew Lloyd Webber, o filme não teve o sucesso imaginado, e a música acabou ficando pelo caminho.

Melhor Animação

Foram indicados: “Como Treinar o seu Dragão 3”, “Perdi Meu Corpo”, “Link Perdido”, “Toy Story 4”, “Klaus”.

Ficou de fora: “Frozen 2“.

Se há animação da Disney, ela concorrerá ao Oscar. Parece uma regra milenar, mas a Academia resolveu mostrar que ela não é tão concreta assim em 2020, deixando “Frozen 2” de fora da corrida em Melhor Animação. Os demais candidatos não surpreendem necessariamente por estarem na lista final, mas sim por deixarem o grande favorito de fora. Que “Como Treinar Seu Dragão 3“, encerramento de uma trilogia linda para todas as idades, concorreria, todos sabiam. “Toy Story 4“, idem. “Link Perdido” é uma produção da Laika, que vem mantendo uma boa tradição de indicados. Mas ninguém imaginava que Elsa, Ana e Olaf teriam que assistir da plateia.

Melhor Documentário

Foram indicados: “American Factory”, “The Cave”, “Democracia em Vertigem”, “For Sama”, “Honeyland”.

Ficaram de fora: “Apollo 11“, “One Child Nation“, “Leaving Neverland“.

Se não deu para o Brasil na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, deu em Melhor Documentário. “Democracia em Vertigem“, produção da Netflix dirigida por Petra Costa, conseguiu uma indicação valiosíssima para o cinema nacional, ainda mais em um gênero tão pouco consumido pelo público em geral como é o documentário e em um momento em que a produção cinematográfica nacional sofre tantos ataques. A obra já havia sido indicada ao Gotham Awards, mas vinha recebendo pouco destaque nas demais premiações, o que evidencia o tamanho do feito, ainda mais desbancando favoritos. “Apollo 11” era tido como presença certa, mesmo sem ter tido tanto apoio durante a temporada. “Leaving Neverland“, por sua vez, faz um retrato do lado sombrio de Michael Jackson, tratando de forma direta e objetiva das acusações pedofilia sobre ele. Em se tratando de uma estrela do porte e influência de Jackson, dificilmente ele seria indicado, apesar da qualidade. A maior decepção fica por conta de “One Child Nation“, que saiu forte de seu lançamento no Festival de Sundance, foi indicado ao DGA, PGA e Spirit Awards, mas não chegou ao Oscar.

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A cerimônia de entrega do Oscar ocorrerá no dia 9 de fevereiro, no Teatro Dolby em Los Angeles, Califórnia. Conheça os indicados.

Julio Bardini
@juliob09

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