Cinema com Rapadura

Colunas   quarta-feira, 02 de janeiro de 2019

[LISTA] Os 10 piores filmes de 2018 dos cinemas

O CCR traz para você o ranking com as obras mais reprovadas do ano do nosso time de colaboradores!

Assim como 2018 nos trouxe ótimos filmes, também tivemos aqueles exemplares que nos fizeram querer sair do cinema no meio da sessão (exagero?). Sendo assim, entrevistamos todos os nossos colaboradores aqui do Cinema Com Rapadura e elaboramos um ranking com os 10 piores filmes que estrearam nos cinemas, em nossa humilde opinião. Dá uma olhada:

Veja também: [LISTA] Os 10 melhores filmes de 2018 dos cinemas

10º lugar – Han Solo: Uma História Star Wars

Apesar de dividir opiniões, não há como negar que “Han Solo: Uma História Star Wars” foi, ao menos, decepcionante. Além de todas as opiniões negativas, o filme teve que arcar com o posto de pior bilheteria de um filme da franquia “Star Wars” de todos os tempos!

Ao fim da sessão de “Han Solo: Uma História Star Wars” fica a impressão de que este era realmente um filme que não precisava existir. Insosso e apático, o longa não causa a emoção e o divertimento que as melhores obras da saga oferecem, e mais, tem potencial para ser rapidamente esquecido – Rogério Montanare

[CRÍTICA] Han Solo: Uma História Star Wars (2018): cadê aquele cafajeste raiz que a gente ama?

9º lugar – Pequena Grande Vida

Pequena Grande Vida” é um dos casos onde a ideia mostrada no início do filme é sensacional, mas quando a história vai avançando nossa expectativa só dá lugar a frustração. Mesmo com qualidades e valor de produção evidentes, o longa foi uma das maiores desilusões do ano.

À medida que o filme se encaminha para o final, ele passa a se afastar da proposta descontraída e começa a pender para um viés emocional muito raso e previsível. […] Infelizmente, embora tenha todo o mérito de passar uma mensagem importante de preservação e propósito de vida, [Alexander] Payne acabou sabotando a si mesmo com sua alegoria – Martinho Neto

[CRÍTICA] Pequena Grande Vida (2017): nem só de premissas vive o cinema

8º lugar – Megatubarão

Megatubarão“, assim como outros exemplares dessa lista, podem ser definidos facilmente como “filmes ruins feitos para dar dinheiro”. Não por acaso, o filme estrelado por Jason Statham ultrapassou a marca de US$ 500 milhões em bilheteria. Mas nada que melhore essa verdadeira bomba!

[…] “Megatubarão” é um desses filmes que chegam para fazer muito dinheiro sem ter algo para oferecer de fato. […] As atuações são incômodas […] assim como o carisma das personagens (e pensar que em “Tubarão”, até o vilão do filme tinha seu próprio carisma). Tudo isso resulta numa obra que tenta entregar muitas coisas sem ser efetiva – Robinson Samulak Alves

[CRÍTICA] Megatubarão (2018): um mar de incoerências

7º lugar – Círculo de Fogo: A Revolta

Continuação de um grande sucesso, “Círculo de Fogo: A Revolta” não contou com, talvez, o maior responsável pelo brilho de seu antecessor: Guillermo del Toro. Sem o mexicano (que estava ocupado vencendo o Oscar), o longa perdeu toda a inventividade característica do diretor e tornou-se um filme vazio e sem muito propósito.

Não estamos diante de um filme memorável, que resgata o espírito do seu antecessor, nem que expande o universo criado por ele. Trata-se de uma obra genérica sobre robôs gigantes, que desperdiça um enorme potencial […] e aposta em soluções genéricas para agradar pela megalomania – Robinson Samulak Alves

[CRÍTICA] Círculo de Fogo: A Revolta (2018): limitado por ser genérico

6º lugar – Uma Dobra no Tempo

Assim como “Han Solo” e “Círculo de Fogo: A Revolta”, “Uma Dobra no Tempo” mostra que é possível sim ser ruim e ser um fracasso de faturamento ao mesmo tempo. O longa dirigido por Ava DuVernay possivelmente conseguiu sequer se pagar com a bilheteria que conseguiu, correspondendo a um dos maiores fiascos da Disney dos últimos anos.

É difícil entender os motivos que levaram Ava DuVernay à fazer “Uma Dobra no Tempo”. Um filme brega, desmembrado, com uma edição errada e desequilibrada, e pior, que falha em emocionar e cativar qualquer tipo de público – Rogério Montanare

[CRÍTICA] Uma Dobra no Tempo (2018): de boas intenções, o inferno está cheio

5º lugar – Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald

O diretor mais longevo da franquia “Harry Potter”, uma sequência de um filme que já fez muito sucesso, e a própria J.K. Rowling assinando o roteiro. Não tinha muito como “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald” dar errado, certo? Pois deu.

[…] “Os Crimes de Grindelwald” prova que os cortes são necessários para uma melhor fluidez narrativa. […] A falta de edição desperdiça potencial e gera uma frustração, como se a experiência emocional completa do longa fosse limitada à mini referências específicas para fãs e plot twists no final que só empolgam em um primeiro momento, mas pouco contribuem para o filme em si – Jacqueline Elise

[CRÍTICA] Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald (2018): um filme não é um livro

4º lugar – Verdade ou Desafio

Filmes de terror são lançados às pencas por ano, visto que eles demandam pouco investimento e acabam tendo um ótimo custo-benefício. Sendo assim, é fácil notar que a qualidade dessas obras acaba caindo muito, devido à produção industrial desse gênero. Alguns acabam se salvando, mas não é o caso de “Verdade ou Desafio“.

[…] O longa […] descarta qualquer tipo de pretensão em convencer os que conhecem sua já saturada fórmula. O que resta é esperar impassivelmente que toda a narrativa siga um caminho resolutivo sem que o cérebro tenha que queimar um neurônio sequer – Rodrigo Miguel

[CRÍTICA] Verdade ou Desafio (2018): terror insípido que não provoca medo

3º lugar – Slender Man: Pesadelo Sem Rosto

Sabe o que foi dito no parágrafo anterior? Terror, qualidade questionável e tal? Então… mesma coisa aqui em “Slender Man: Pesadelo Sem Rosto“.

Enquanto vemos uma geração de longas de terror sendo genuinamente construídos a partir do medo, conceito que define o gênero, é decepcionante deparar-se com uma narrativa tão pobre como a vista em “Slender Man: Pesadelo Sem Rosto” – Robinson Samulak Alves

[CRÍTICA] Slender Man: Pesadelo Sem Rosto (2018): quem tem medo do terror óbvio?

2º lugar – Cinquenta Tons de Liberdade

Depois de dois filmes, ainda há alguma coisa a dizer sobre “Cinquenta Tons de Liberdade“?

Trata-se de uma tentativa fútil de, mais uma vez, romantizar um relacionamento abusivo. Um desserviço narrativo, que pede para que o público aceite a necessidade de um homem depender de uma mulher para conseguir sua própria redenção, enquanto ela precisa estar presa em algo, mas é inferior demais para entender o que acontece ao seu redor – Robinson Samulak Alves

[CRÍTICA] Cinquenta Tons de Liberdade (2018): uma desculpa medíocre para o softporn

1º lugar – Venom

Venom” = “filmes ruins feitos para dar dinheiro”. É isto.

[…] “Venom” é mais uma adaptação de histórias em quadrinhos que não consegue aproveitar um personagem interessante. O roteiro é o verdadeiro vilão ao apelar para justificativas infelizes e papéis bobos, com motivações que deveriam ter morrido na década de 1990 – Robinson Samulak Alves

[CRÍTICA] Venom (2018): uma luta contra bocejos

Esse foi o Top 10 dos piores filmes que estrearam nos cinemas em 2018, escolhido por meio de votação de todo o nosso time de colaboradores. Lembrando que não estamos “des-recomendando” nenhum longa, afinal, quem vai dizer se as obras são boas ou ruins é você. Achou alguma escolha injusta? Sentiu falta de algum? Deixe sua lista de piores do ano nos comentários!

Cinema com Rapadura Team
@rapadura

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