Olha, que sessão divertida! Fui assistir no Dia das Crianças. O cinema estava estava lotado, um mix de crianças fanáticas por Dragon Ball e vários adultos. É, o anime/mangá fez/faz parte de muitas gerações. Todo mundo sabia que o filme não teria história. Aliás, o próprio anime é carente de profundidade. O importante ali são a diversão e batalhas extravagantes. Nós nos apaixonamos por toda a saga do Goku por causa do carisma de seus personagens.

O fato é que assistir Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses no cinema seria uma baita experiência. Primeiro, porque o anime é um dos mais importantes já feitos. Segundo, introduziu esta cultura de animes/mangás para MUUUUITA gente (p/ mim foi Os Cavaleiros do Zodíaco). Terceiro, os dubladores brasileiros do anime estariam presentes. Como não querer assistir? É fato que por ter os dubladores clássicos, este seria o principal motivo para estar ali nos cinemas. Depois de assistir, você percebe que muitas das risadas extraídas do público vieram das adaptações das falas para gírias conhecidas no Brasil. Me lembrou até um pouco a divertida dublagem do anime Yu Yu Hakusho (também conhecido com anime com a melhor dublagem da história).

A trama é qualquer coisa. Um Deus acorda e quer lutar contra outro Deus. Goku vira Deus Saiyajin, eles lutam e é isso. Quem se importa com isso, né? Bacana é ver todos os personagens juntos. E mais bacana ainda é ver que eles desconsideram totalmente a saga GT. Sim, Dragon Ball GT é um lixo e nem oficial é. Akira Toriyama, o criador de DB, não estava envolvido. Então Dragon Ball acaba na saga Majin-Boo. Pelo menos no meu coração foi isso. Hahaha.

Ver o Vegeta desesperado com a presença do Deus Bills foi hilário. Pra você ter noção, ele até dançou. É, o Vegeta, príncipe do saiyajins, dançou e cantou pra chamar a atenção e acalmar o Deus. Mas Dragon Ball sempre foi isso, né? Criticar esses excessos não faz sentido. O filme é curtinho, divertido, arrancou aplausos em vários momentos do público e serviu pra mostrar que os fãs de Dragon Ball existem e são muitos. Parabéns a Diamond Films pela iniciativa de trazer animes para os cinemas.  Que venham mais! One Piece taí, hein… _o/

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É um daqueles filmes que você fica com vergonha de estar na sala de cinema.

PS: Leia a crítica desse filme riddickulo escrita pelo Thiago Siqueira.

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Vi no Cinema é uma coluna escrita por mim, Jurandir Filho, com opiniões sobre alguns filmes vistos no cinema. Este espaço não tem o caráter de crítica cinematográfica, afinal nem crítico eu sou. São apenas textos rápidos e exagerados sobre a minha visão de cinema. Filmes que foram/serão abordados no RapaduraCast, não aparecerão nesta coluna. Para ler outros textos relacionados a cultura pop escritos por mim, acesse e leia a ACME.