O Caminho para o Oscar: premiações que pesam na escolha da Academia
Com base na trilha seguida em premiações preliminares pelos últimos dez vencedores da estatueta dourada, e nas prévias realizadas neste ano, veja, categoria a categoria, quais são os favoritos entre os indicados de 2019.
Dada a imensa quantidade de filmes que o calendário anual de estreias é capaz de ofertar a fãs e críticos de cinema do mundo todo, é de se supor que os amantes da sétima arte têm muitos e variados assuntos a serem discutidos durante todo esse disputadíssimo período de lançamentos. O fato principal, no entanto, é que ano após ano o tema que mais domina as rodas de bate-papo protagonizadas pelos chamados cinéfilos de plantão é a questão envolvendo as probabilidades de vitória dos indicados ao Oscar. Em alguns casos, a expectativa chega a ser tanta que são realizadas apostas quanto aos possíveis vencedores do prêmio. Dessa forma, uma premiação preliminar pode servir como prévia para indicar quais candidatos teriam mais chances de conquista.
O Oscar, entregue pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood em Los Angeles desde 1929, consolidou-se ao longo das décadas como a principal honraria concedida aos mais criativos e talentosos profissionais da indústria cinematográfica. Tanto é assim, que sua cerimônia de premiação é um dos eventos de gala mais importantes do mundo, coberto e transmitido pela mídia americana e internacional com grande pompa e enorme glamour. O que pouca gente sabe, entretanto, mesmo entre uma parcela considerável dos apreciadores de cinema, é que a temporada de premiações, que se estende sobretudo pelos primeiros dois meses do ano, apresenta a realização de outras e também muito tradicionais cerimônias de celebração à essa que é uma das manifestações culturais mais populares entre as artes existentes.
As diversas outras premiações da indústria cinematográfica, por serem entregues, no calendário, antes do próprio Oscar, têm servido, não poucas vezes, de parâmetro para muitas das decisões da Academia. Quanto aos espectadores, esses, quando imbuídos de certa disposição para a análise com atenção dos resultados das primeiras cerimônias do ano, são capazes de vislumbrar, com relativa antecedência, parte do roteiro a ser seguido na festa principal. Atualmente, as vinte maiores premiações da indústria cinematográfica são: Golden Globe Awards (ou Globo de Ouro), British Academy of Film and Television Arts Awards (BAFTA), Critics’ Choice Movie Awards, Costume Designers Guild Awards (CDG Awards), Makeup Artists and Hairstylists Guild Awards, Directors Guild of America Awards (DGA Awards), Cinema Audio Society Awards (CAS Awards), American Society of Cinematographers Awards (ASC Awards), American Cinema Editors Eddie Awards (ACE Awards), Art Directors Guild Awards (ADG Awards), Writers Guild of America Awards (WGA Awards), Producers Guild of America Awards (PGA Awards), Screen Actors Guild Awards (SAG Awards), Annie Awards, Film Independent Spirit Awards (ou simplesmente Spirit Awards), Visual Effects Society Awards (VES Awards), London Critics Circle Film Awards (ALFS Awards), Satellite Awards, University of Southern California Script Awards (USC Script Awards) e Hollywood Film Awards.
Seguindo como modelo de apresentação a estrutura em categorias que se tornou recorrente na cerimônia de entrega do Oscar, veremos qual foi o caminho trilhado pelos seus vencedores em relação às demais premiações. A fim de termos uma dimensão maior da importância dessas cerimônias, faremos um comparativo entre os seus resultados e os resultados do Oscar, mostrando como a estatueta dourada, em muitos dos casos, apenas reflete a imagem de um vencedor que já é notório. Para obtermos uma amostra significativa, levaremos em conta o histórico das dez últimas cerimônias do Oscar, bem como o histórico das outras principais premiações no mesmo período, entre 2009 e 2018. Por último, é importante ressaltar que as datas de realização da maioria desses eventos têm vez no ano seguinte ao que as obras postulantes aos prêmios são costumeiramente lançadas.
Veja também a relação de premiações que já foram realizadas neste ano e seus respectivos ganhadores, ou, no caso de cerimônias que, excepcionalmente, ainda não foram realizadas, apenas os seus indicados – com exceção da lista referente ao Hollywood Film Awards, que ainda não foi realizado e nenhuma relação de indicados foi divulgada até o momento -, seguida da relação de indicados ao Oscar na sua respectiva categoria:
Melhor Filme
Entre as grandes premiações, oito delas tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Filme: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice, PGA Awards, Spirit Awards, ALFS Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “12 Anos de Escravidão” é o filme com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com sete vitórias em 2014, seguido de “O Artista”, que obteve seis vitórias em 2012. Com cinco vitórias, está “Quem Quer Ser Um Milionário?”, em 2009. Na sequência, com quatro, aparecem: “Guerra ao Terror”, em 2010, e “Argo”, em 2013. E ainda, com três: “O Discurso do Rei”, em 2011; “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)”, em 2015; e “Spotlight – Segredos Revelados”, em 2016. Os piores desempenhos foram os de “Moonlight: Sob a Luz do Luar” e “A Forma da Água”, respectivamente em 2017 e 2018, com apenas duas vitórias.
No período, o prêmio que mais se destacou na categoria Melhor Filme foi o PGA Award, com 80% de confirmações de vitória no Oscar, seguido do Critics’ Choice, com 70%, e do BAFTA, com 60%. Na sequência, vêm o Globo de Ouro, o Spirit Award e o Satellite Award, com 50%. Por fim, enquanto o ALFS Award contribuiu com apenas 30%, o Hollywood Film Award não contribuiu com nenhuma vitória.
Uma curiosidade interessante a se destacar é que, no Globo de Ouro, a categoria de Melhor Filme é subdividida em Melhor Filme de Drama e Melhor Filme de Comédia ou Musical; portanto, dois filmes saem vitoriosos. Entretanto, entre os que conquistaram o Globo de Ouro na categoria Comédia ou Musical, apenas “O Artista” também ganhou o Oscar na sequência.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Filme em 2019:
Globo de Ouro (ganhadores) – “Bohemian Rhapsody” e “Green Book: O Guia”.
BAFTA (ganhador) – “Roma”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “Roma”.
PGA Award (ganhador) – “Green Book: O Guia”.
ALFS Award (ganhador) – “Roma”.
Satellite Award (ganhadores) – “Se a Rua Beale Falasse”, “Infiltrado na Klan” e “Nasce uma Estrela”.
Spirit Award (ganhador) – “Se a Rua Beale Falasse”.
Oscar (indicados) – “A Favorita”, “Pantera Negra”, “Bohemian Rhapsody”, “Infiltrado na Klan”, “Vice”, “Roma”, “Nasce uma Estrela” e “Green Book: O Guia”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Roma” e “Green Book: O Guia” são os filmes com as maiores chances de vitória na categoria Melhor Filme no Oscar.
Melhor Direção
Entre as grandes premiações, oito delas tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Direção: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, DGA Awards, Spirit Awards, ALFS Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, Kathryn Bigelow, em 2010, por “Guerra ao Terror”, e Danny Boyle, em 2009, por “Quem Quer Ser Um Milionário?”, são os diretores com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com seis vitórias, seguidos de Alfonso Cuarón, em 2014, por “Gravidade”, e Michel Hazanavicius, em 2012, por “O Artista”, com cinco. Na sequência, com quatro vitórias, aparecem Damien Chazelle, em 2017, por “La La Land: Cantando Estações”, e Guilhermo del Toro, em 2018, por “A Forma da Água”. Com três vitórias, está Tom Hooper, em 2011, por “O Discurso do Rei”.
Os piores desempenhos foram os de Ang Lee, em 2013, que, por “As Aventuras de Pi”, ganhou apenas o ALFS Award, e Alejandro González Iñárritu, em 2015, que, por “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)”, conquistou apenas o DGA Award. No entanto, a única vitória de Iñárritu é significativa, pois o DGA é nada menos que o Prêmio do Sindicato dos Diretores da América, uma premiação anual que, por natureza, é a principal condecoração individual da categoria. Na verdade, o vencedor do DGA pôde, ao longo da década, considerar-se muito próximo do prêmio da Academia, visto que 90% de seus premiados também recebeu a estatueta dourada em seguida. A única exceção nessa estatística coube ao diretor de “Argo”, Ben Affleck, que, mesmo vencendo, em 2013, o Globo de Ouro, o BAFTA, o Critics’ Choice e o próprio DGA, foi o único diretor que, apesar de vencer os principais prêmios, não foi sequer indicado ao Oscar. Lembrando que, na década, Iñárritu ainda melhoraria seu desempenho faturando mais três prêmios em 2016, todos por “O Regresso”.
Além do DGA, outra premiação que se mostrou relevante em apontar indícios sobre o vencedor do Oscar na categoria Melhor Direção foi o BAFTA, com 70% de correlação, assim como o Critics’ Choice e o ALFS Award, ambos com 60%. O Globo de Ouro, com 50%, vem na sequência. Os menos relevantes, em termos quantitativos, foram o Satellite Award e o Hollywood Film Award, com 20%, e o Spirit Award, com 10%, sendo essa única vitória obtida por Michel Hazanavicius, graças a “O Artista”.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Direção em 2019:
Globo de Ouro (ganhador) – Alfonso Cuarón, por “Roma”.
BAFTA (ganhador) – Alfonso Cuarón, por “Roma”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – Alfonso Cuarón, por “Roma”.
DGA Award (ganhador) – Alfonso Cuarón, por “Roma”.
ALFS Award (ganhador) – Alfonso Cuarón, por “Roma”.
Satellite Award (ganhador) – Alfonso Cuarón, por “Roma”.
Spirit Award (ganhador) – Barry Jenkins, por “Se a Rua Beale Falasse”.
Oscar (indicados) – Pawel Pawlikowski, por “Guerra Fria”; Adam McKay, por “Vice”; Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”; Yorgos Lanthimos, por “A Favorita”; e Alfonso Cuarón, por “Roma”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que Alfonso Cuarón, por seu trabalho no filme “Roma”, é o cineasta com a maior chance de vitória na categoria Melhor Direção no Oscar, sendo o favorito absoluto.
Melhor Ator
Entre as grandes premiações, oito delas tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Ator: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, SAG Awards, Spirit Awards, ALFS Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, Colin Firth, em 2011, por “O Discurso do Rei”, e Matthew McConaughey, em 2014, por “Clube de Compras Dallas”, são os atores com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com um aproveitamento de seis vitórias. Os dois são seguidos por: Jean Dujardin, em 2012, por “O Artista”; Leonardo DiCaprio, em 2016, por “O Regresso”; Casey Affleck, em 2017, por “Manchester À Beira-Mar”; e Gary Oldman, em 2018, por “O Destino de Uma Nação”, todos com cinco vitórias. Jeff Bridges, em 2010, por “Coração Louco”, e Daniel Day-Lewis, em 2013, por “Lincoln”, alcançaram quatro vitórias.
O pior desempenho foi o de Sean Penn, que, em 2009, por “Milk – A Voz da Igualdade”, conseguiu apenas duas vitórias. No entanto, entre as vitórias de Penn está a do SAG Award, entregue pelo Sindicato dos Atores dos EUA, sendo, portanto, a principal cerimônia de premiação individual da categoria. Um pouco melhor esteve Ed Redmayne, com três vitórias; porém, esse assegurou vitórias importantes nos três prêmios principais abaixo do Oscar: Globo de Ouro, BAFTA e o próprio SAG.
Na década, o SAG Award e o Globo de Ouro se destacaram por serem as principais prévias para o Oscar na categoria Melhor Ator, já que os resultados de ambos foram 90% congruentes com a Academia – no SAG, a única exceção foi Casey Affleck, enquanto que, no Globo de Ouro, foi Sean Penn. Na sequência, vêm o Critics’ Choice, com 80%, e o BAFTA, com 70%. Os demais ficaram abaixo dos 50% – Spirit e Satellite com 40%, e ALFS Award com 30% -, com o Hollywood Film Award sendo o último – sua única exceção foi Matthew McConaughey, em 2014.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Ator em 2019:
Globo de Ouro (ganhadores) – Rami Malek, por “Bohemian Rhapsody”; e Christian Bale, por “Vice”.
BAFTA (ganhador) – Rami Malek, por “Bohemian Rhapsody”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – Christian Bale, por “Vice”.
SAG Award (ganhador) – Rami Malek, por “Bohemian Rhapsody”.
ALFS Award (ganhador) – Ethan Hawke, por “No Coração da Escuridão”.
Satellite Award (ganhadores) – Willem Dafoe, por “No Portal da Eternidade”; e Rami Malek, por “Bohemian Rhapsody”.
Spirit Award (ganhador) – Ethan Hawke, por “No Coração da Escuridão”.
Oscar (indicados) – Willem Dafoe, por “No Portal da Eternidade”; Viggo Mortensen, por “Green Book: O Guia”; Christian Bale, por “Vice”; Bradley Cooper, por “Nasce uma Estrela”; e Rami Malek, por “Bohemian Rhapsody”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que Rami Malek, por “Bohemian Rhapsody”, e Christian Bale, por “Vice”, são os atores com as maiores chances de vitória na categoria Melhor Ator no Oscar.
Melhor Atriz
As mesmas oito grandes premiações que tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Ator também contemplam a de Melhor Atriz: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, SAG Awards, Spirit Awards, ALFS Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, o melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria é o de Julianne Moore, que, em 2015, obteve, por sua atuação em “Para Sempre Alice”, unanimidade na conquista de prêmios entre todas as cerimônias. Cate Blanchett, em 2014, conquistou sete vitórias por “Blue Jasmine”, enquanto Frances McDormand, em 2018, conquistou seis por “Três Anúncios Para Um Crime”. Na sequência, vêm Natalie Portman, em 2011, por “Cisne Negro”, e Brie Larson, em 2016, por “O Quarto de Jack”, com cinco resultados positivos.
Surpreendentemente, o pior desempenho da década, em termos quantitativos, foi o de Meryl Streep, que, em 2012, conquistou apenas dois prêmios por “A Dama de Ferro”; no entanto, as vitórias da veterana atriz vieram em duas das principais premiações, o Globo de Ouro e o BAFTA. Com resultados melhores aparecem Kate Winslet em 2009, Sandra Bullock em 2010, e Emma Stone em 2017, que, com três, venceram, respectivamente, por “O Leitor”, “Um Sonho Possível” e “La La Land – Cantando Estações”. Jennifer Lawrence obteve quatro vitórias por “O Lado Bom da Vida”, em 2013.
No período, o prêmio que mais se destacou como prévia para o Oscar na categoria Melhor Atriz foi o Globo de Ouro, pois todas as suas vencedoras, sem nenhuma exceção, ganharam também o Oscar. Somente o BAFTA e o SAG chegaram próximo, com 80%. O Critics’ Choice e o Spirit garantiram 60%. Os piores desempenhos foram do ALFS Award, com 40%, e do Satellite Award, com 30%, só melhores que o do Hollywood Film Award, pois apenas em uma ocasião houve uma coincidência de vencedores desse com o Oscar, e isso em 2015, graças a Julianne Moore.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadoras e indicadas na categoria Melhor Atriz em 2019:
Globo de Ouro (ganhadoras) – Glenn Close, por “A Esposa”; e Olivia Colman, por “A Favorita”.
BAFTA (ganhadora) – Olivia Colman, por “A Favorita”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhadoras) – Glenn Close, por “A Esposa”; Lady Gaga, por “Nasce uma Estrela”; e Olivia Colman, por “A Favorita”.
SAG Award (ganhadora) – Glenn Close, por “A Esposa”.
ALFS Award (ganhadora) – Olivia Colman, por “A Favorita”.
Satellite Award (ganhadoras) – Glenn Close, por “A Esposa”; e Olivia Colman, por “A Favorita”.
Spirit Award (ganhadora) – Glenn Close, por “A Esposa”.
Oscar (indicadas) – Glenn Close, por “A Esposa”; Lady Gaga, por “Nasce uma Estrela”; Melissa McCarthy, por “Poderia me Perdoar?”; Yalitza Aparicio, por “Roma”; e Olivia Colman, por “A Favorita”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que Glenn Close, por “A Esposa”, e Olivia Colman, por “A Favorita”, são as atrizes com as maiores chances de vitória na categoria Melhor Atriz no Oscar.
Melhor Ator Coadjuvante
As mesmas oito grandes premiações que tradicionalmente contemplam as categorias de Melhor Ator e Melhor Atriz também contemplam a de Melhor Ator Coadjuvante: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, SAG Awards, Spirit Awards, ALFS Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, os melhores desempenhos em número total de prêmios conquistados nessa categoria são os de J.K. Simmons, que, em 2015, conquistou sete vitórias por “Whiplash: Em Busca da Perfeição”, e Sam Rockwell, que, em 2018, conquistou também sete vitórias, todas por “Três Anúncios Para Um Crime”. Na sequência, aparecem Christoph Waltz, em 2010, por “Bastardos Inglórios” – curiosamente o ator também aparece, pelo trabalho em outro filme, entre os de piores desempenhos, com apenas duas vitórias (embora essas tenham sido muito relevantes, já que se tratavam do Globo de Ouro e do BAFTA) -, e Christopher Plummer, em 2012, por “Toda Forma de Amor”, ambos com seis vitórias. Outro que obteve um bom aproveitamento foi Jared Leto, em 2014, por “Clube de Compras Dallas”, alcançando cinco vitórias.
Heath Ledger, por “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, venceu postumamente os quatro prêmios principais em 2009 – Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice e SAG -, enquanto Christian Bale, por “O Vencedor”, igualou o feito em 2011 – diferindo de Ledger apenas em relação ao BAFTA, levando em seu lugar o Satellite Award. Os piores desempenhos foram os de Mahershala Ali, em 2017, com três vitórias por “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, e – além de Christoph Waltz, já mencionado, por “Django Livre” – Mark Rylance, em 2016, por “Ponte dos Espiões”, com apenas duas vitórias.
No período, os prêmios que mais se destacaram foram o Globo de Ouro, o Critics’ Choice e o SAG, todas com oito confirmações de vitória no Oscar, seguidos do BAFTA, com sete, e do Satellite Award, com cinco. Os menos coincidentes com o Oscar foram o Spirit Award, com quatro vitórias, o ALFS Award e o Hollywood Film Award, com três – no caso do Hollywood Film, foram três vitórias em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Ator Coadjuvante na edição de 2009.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Ator Coadjuvante em 2019:
Globo de Ouro (ganhador) – Mahershala Ali, por “Green Book: O Guia”.
BAFTA (ganhador) – Mahershala Ali, por “Green Book: O Guia”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – Mahershala Ali, por “Green Book: O Guia”.
SAG Award (ganhador) – Mahershala Ali, por “Green Book: O Guia”.
ALFS Award (ganhador) – Richard E. Grant, por “Poderia Me Perdoar?”.
Satellite Award (ganhador) – Richard E. Grant, por “Poderia Me Perdoar?”.
Spirit Award (ganhador) – Richard E. Grant, por “Poderia Me Perdoar?”.
Oscar (indicados) – Richard E. Grant, por “Poderia Me Perdoar?”; Mahershala Ali, por “Green Book: O Guia”; Sam Elliott, por “Nasce uma Estrela”; Sam Rockwell, por “Vice; e Adam Driver, por “Infiltrado na Klan”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que Mahershala Ali, por “Green Book: O Guia”, é o ator com as maiores chances de vitória na categoria Melhor Ator Coadjuvante no Oscar, sendo o favorito absoluto para a conquista da estatueta dourada. Richard E. Grant, por “Poderia Me Perdoar?”, corre por fora.
Melhor Atriz Coadjuvante
As mesmas oito grandes premiações que tradicionalmente contemplam as categorias de Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Ator Coadjuvante também contemplam a de Melhor Atriz Coadjuvante: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, SAG Awards, Spirit Awards, ALFS Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, o melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria é o de Patricia Arquette, que conquistou, em 2015, um aproveitamento de sete vitórias por “Boyhood: Da Infância à Juventude”. Na sequência, com seis, aparecem: Mo’Nique, em 2010, por “Preciosa – Uma História de Esperança”; Anne Hathaway, em 2013, por “Os Miseráveis”; e Allison Janney, em 2018, por “Eu, Tonya”.
Octavia Spencer, por “Histórias Cruzadas”, venceu quatro prêmios em 2012, enquanto Lupita Nyong’o, por “12 Anos de Escravidão”, igualou o feito em 2014. Com três vitórias, aparecem: Melissa Leo, em 2011, por “O Vencedor”; Alicia Vikander, em 2016, por “A Garota Dinamarquesa”; e Viola Davis, em 2017, por “Um Limite Entre Nós”. Por fim, Penélope Cruz aparece com dois prêmios em 2009, por “Vicky Cristina Barcelona”.
No período, os prêmios que mais se destacaram foram o Critics’ Choice e o SAG, todas com 90% de confirmações de vitória no Oscar, seguidas do Globo de Ouro e do BAFTA, com 70%, além do Spirit Award, com 50%, e do Satellite Award, com 40%. As premiações menos coincidentes com o Oscar foram as do ALFS Award, com três vitórias, e do Hollywood Film Award, com uma.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadoras e indicadas na categoria Melhor Atriz Coadjuvante em 2019:
Globo de Ouro (ganhadora) – Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse”.
BAFTA (ganhadora) – Rachel Weisz, por “A Favorita”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhadora) – Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse”.
SAG Award (ganhadora) – Emily Blunt, por “Um Lugar Silencioso”.
ALFS Award (ganhadora) – Rachel Weisz, por “A Favorita”.
Satellite Award (ganhadora) – Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse”.
Spirit Award (ganhadora) – Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse”.
Oscar (indicadas) – Emma Stone, por “A Favorita”; Rachel Weisz, por “A Favorita”; Marina de Tavira, por “Roma”; Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse”; e Amy Adams, por “Vice”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse”, é a grande favorita para conseguir a vitória na categoria Melhor Atriz Coadjuvante no Oscar. Correndo por fora está Rachel Weisz, por “A Favorita”.
Melhor Filme de Animação
Entre as grandes premiações, sete delas tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Filme de Animação: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, PGA Awards, Annie Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “Divertida Mente”, em 2016, e “Viva: A Vida é Uma Festa”, em 2018, são os filmes com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com sete vitórias cada, seguidos de “WALL-E”, em 2009, e “Toy Story 3”, em 2011, que obtiveram seis vitórias cada. Na sequência, com cinco vitórias, aparecem: “Up – Altas Aventuras”, em 2010; “Frozen: Uma Aventura Congelante”, em 2014; e “Zootopia: Essa Cidade é o Bicho”, em 2017. E tem ainda “Rango”, em 2012, com quatro vitórias, e “Valente”, em 2013, com duas vitórias. O pior desempenho, disparado, foi o de “Operação Big Hero” em 2015, com nenhuma outra vitória além do próprio Oscar – os preferidos nas demais premiações daquele ano foram “Uma Aventura LEGO” e “Como Treinar o Seu Dragão 2”.
No período, os prêmios que mais se destacaram foram o Globo de Ouro, o BAFTA e o Critics’ Choice, todas com oito confirmações de vitória no Oscar. Na sequência, vieram o PGA Award, com sete, o Annie Award – única premiação individual da categoria – e o Hollywood Film Award, com seis – no caso do Hollywood Film, foram seis vitórias em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Filme de Animação na edição de 2010 -, e o Satellite Award, com quatro.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Filme de Animação em 2019:
Globo de Ouro (ganhador) – “Homem-Aranha no Aranhaverso”.
BAFTA (ganhador) – “Homem-Aranha no Aranhaverso”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “Homem-Aranha no Aranhaverso”.
PGA Award (ganhador) – “Homem-Aranha no Aranhaverso”.
Annie Award (ganhador) – “Homem-Aranha no Aranhaverso”.
Satellite Award (ganhador) – “Ilha dos Cachorros”.
Oscar (indicados) – “Ilha dos Cachorros”, “Homem-Aranha no Aranhaverso”, “Mirai”, “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” e “Os Incríveis 2”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Homem-Aranha no Aranhaverso” é, inequivocamente, a obra com as maiores chances de vitória na categoria Melhor Filme de Animação no Oscar.
Melhor Filme de Língua Estrangeira
Entre as grandes premiações, seis tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, Spirit Awards, ALFS Awards e Satellite Awards.
Na década, “A Separação”, em 2012, “Amor”, em 2013, e “O Filho de Saul”, em 2016, são os filmes com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com quatro vitórias cada. Na sequência, com duas, aparecem “A Grande Beleza”, em 2014, e “Ida”, em 2015. A grande quantidade de filmes com número inexpressivo de vitórias demonstra como para essa categoria as premiações apresentaram resultados bastante variados. Além das obras já citadas, com apenas uma vitória, aparecem: “Em Um Mundo Melhor”, em 2011; “O Apartamento”, em 2017; e “Uma Mulher Fantástica”, em 2018. Por fim, “A Partida”, em 2009, e “O Segredo dos Seus Olhos”, em 2010, fecham a lista sem nenhuma vitória em outras premiações.
No período, os prêmios que mais se destacaram foram o Globo de Ouro e o Spirit Awards, todos com cinco confirmações de vitória no Oscar. Na sequência, vieram o BAFTA e o Critics’ Choice, com três. O Satellite Award contribuiu com duas premiações, enquanto o ALFS Award apresentou apenas uma vitória em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Filme de Língua Estrangeira na edição de 2009.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Filme Estrangeiro em 2019:
Globo de Ouro (ganhador) – “Roma” (México).
BAFTA (ganhador) – “Roma” (México).
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “Roma” (México).
ALFS Award (ganhador) – “Guerra Fria” (Polônia).
Satellite Award (ganhador) – “Roma” (México).
Spirit Award (ganhador) – “Roma” (México).
Oscar (indicados) – “Cafarnaúm” (Líbano), “Guerra Fria” (Polônia), “Roma” (México), “Assunto de Família” (Japão) e Nunca Deixe de Lembrar” (Alemanha).
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Roma” é o favorito absoluto para a vitória na categoria Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar.
Melhor Roteiro Original
Entre as grandes premiações, nove contemplam a categoria de Melhor Roteiro Original: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, WGA Awards, Spirit Awards, ALFS Awards, Satellite Awards, USC Scripter Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “Spotlight: Segredos Revelados”, em 2016, é o filme com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com sete vitórias. Na sequência, com quatro vitórias, aparecem “Django Livre”, em 2013, e “Manchester À Beira-Mar”, em 2017. “O Discurso do Rei”, em 2011, “Meia-Noite em Paris”, em 2012, e “Ela”, em 2014, obtiveram três vitórias cada. Por fim, “Milk: A Voz da Igualdade”, em 2009, “Guerra ao Terror”, em 2010, “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)”, em 2015, e “Corra! ”, em 2018, fecham a lista com duas vitórias.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o Critics’ Choice, com 80% de confirmações de vitória no Oscar. Na sequência, vêm o WGA Award, com 60%, o BAFTA, com 50%, e o Globo de Ouro, com 40%. O Hollywood Film Award contribuiu com 30%, enquanto o Spirit Award, o ALFS Award e o Satellite Award contribuíram com 20% cada. O USC Scripter Award – premiação individual da categoria – foi o único que não apresentou nenhuma correlação com o Oscar.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Roteiro Original em 2019 (com exceção do Spirit Award, que, na edição deste ano, premiou um filme como Roteiro Adaptado):
Globo de Ouro (ganhador) – “Green Book: O Guia”.
BAFTA (ganhador) – “A Favorita”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “No Coração da Escuridão”.
WGA Award (ganhador) – “Oitava Série”.
ALFS Award (ganhador) – “A Favorita”.
Satellite Award (ganhador) – “Roma”.
USC Scripter Award (ganhador) – “Não Deixe Rastros”.
Oscar (indicados) – “No Coração da Escuridão”, “Vice”, “A Favorita”, “Roma” e “Green Book: O Guia”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “No Coração da Escuridão” é o filme mais cotado para obter a vitória na categoria Melhor Roteiro Original no Oscar. No entanto, “A Favorita” também tem grande chance de faturar o prêmio. “Green Book: O Guia” e “Roma” correm por fora nessa disputa.
Melhor Roteiro Adaptado
Entre as grandes premiações, sete contemplam a categoria de Melhor Roteiro Adaptado: BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, WGA Awards, Spirit Awards, Satellite Awards, USC Scripter Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “A Rede Social”, em 2011, é o filme com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com um aproveitamento de oito vitórias, seguido de “Quem Quer Ser Um Milionário?”, que, em 2009, alcançou seis. Na sequência, com quatro, aparecem: “Os Descendentes”, em 2012; “A Grande Aposta”, em 2016; “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, em 2017; e “Me Chame Pelo Seu Nome”, em 2018. Em 2014, “12 Anos de Escravidão”, e, em 2015, “O Jogo da Imitação”, obtiveram três vitórias cada. Por fim, “Preciosa: Uma História de Esperança”, em 2010, e “Argo”, em 2013, fecham a lista com duas vitórias.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o USC Scripter Award, com 90% de confirmações de vitória no Oscar – no entanto, essa premiação será desconsiderada neste levantamento, pois, em 2019, a vitória coube a um filme desenvolvido a partir de um roteiro original -, seguido do WGA Award, com 80%. Na sequência, está o Critics’ Choice e o Satellite Award, com 50%, vindo em seguida o BAFTA e o Spirit Award, com 40%. Por fim, aparecem o Globo de Ouro e o ALFS Award – que também não serão considerados, por premiarem, em 2019, filmes com roteiros originais -, com 20%, e o Hollywood Film, com apenas 10%.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Roteiro Adaptado em 2019:
BAFTA (ganhador) – “Infiltrado na Klan”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “Se a Rua Beale Falasse”.
WGA Award (ganhador) – “Poderia Me Perdoar?”.
Satellite Award (ganhador) – “Poderia Me Perdoar?”.
Spirit Award (ganhador) – “Poderia Me Perdoar?”.
Oscar (indicados) – “A Balada de Buster Scruggs”, “Poderia me Perdoar?”, “Infiltrado na Klan”, “Se a Rua Beale Falasse” e “Nasce uma Estrela”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Poderia Me Perdoar?” é o filme com a maior chance de vitória na categoria Melhor Roteiro Adaptado no Oscar, seguido de “Se a Rua Beale Falasse”. Correndo por fora está “Infiltrado na Klan”.
Melhor Figurino
Entre as grandes premiações, cinco tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Figurino: BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, CDG Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “O Grande Hotel Budapeste”, em 2015, é o filme com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados na categoria Melhor Figurino, com cinco vitórias, seguido de “Alice no País das Maravilhas”, em 2011, e “Anna Karenina”, em 2013, que alcançaram quatro vitórias cada. Na sequência, com três vitórias, aparecem: “A Duquesa”, em 2009; “A Jovem Rainha Vitória”, em 2010; “Mad Max: Estrada da Fúria”, em 2016; e “Trama Fantasma”, em 2018. Em 2012, “O Artista”, e, em 2014, “O Grande Gatsby”, obtiveram duas vitórias cada. Por fim, “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, em 2017, fecha a lista sem nenhuma outra vitória além do próprio Oscar.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o BAFTA, com 90% de confirmações de vitória no Oscar, seguido do Critics’ Choice, com 88% de aproveitamento – oito vitórias em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Figurino na edição de 2009. Na sequência, vêm CDG Award, com 60%, e Satellite Award, com 40%. Por fim, o Hollywood Film Award é o que menos contribuiu como prévia para o Oscar, com apenas 28% – duas vitórias em sete possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Figurino nas edições de 2010 a 2012.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Figurino em 2019 (com a exceção do CDG Awards, que, excepcionalmente, ainda não foi realizado):
BAFTA (ganhador) – “A Favorita”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “Pantera Negra”.
CDA Award (vencedores) – “Pantera Negra”, “A Favorita”, “Podres de Rico”.
Satellite Award (ganhador) – “A Favorita”.
Oscar (indicados) – “A Balada de Buster Scruggs”, “Duas Rainhas”, “A Favorita”, “O Retorno de Mary Poppins” e “Pantera Negra”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “A Favorita” sai na frente da disputa, mas “Pantera Negra” tem grande chance de vitória na categoria Melhor Figurino no Oscar.
Melhor Montagem/Edição
Entre as grandes premiações, seis tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Montagem/Edição: BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, ACE Awards, Spirit Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “Guerra ao Terror”, em 2010, “A Rede Social”, em 2011, “Mad Max: Estrada da Fúria”, em 2016, e “Até o Último Homem”, em 2017, são os filmes com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com três vitórias cada. Na sequência, com duas vitórias, aparecem: “Quem Quer Ser Um Milionário?”, em 2009; “Argo”, em 2013; “Whiplash: Em Busca da Perfeição”, em 2015; e “Dunkirk”, em 2018. Por fim, “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, em 2012, e “Gravidade”, em 2014, fecham a lista com uma única vitória.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o BAFTA, com 70% de confirmações de vitória no Oscar, seguido do ACE Award, com 60%. Na sequência, vêm o Critics’ Choice, com 44% – quatro vitórias em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Montagem/Edição na edição de 2009 -, e tanto o Satellite Award quanto o Hollywood Film Award, com 22% – duas vitórias em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Montagem/Edição na edição de 2014. Por fim, o Spirit Award é o que menos contribuiu como prévia para o Oscar, com apenas 20% de aproveitamento – uma vitória em cinco possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Montagem/Edição nas edições de 2009 a 2013.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Montagem/Edição em 2019:
BAFTA (ganhador) – “Vice”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “O Primeiro Homem”.
ACE Award (ganhadores) – “A Favorita” e “Bohemian Rhapsody”.
Satellite Award (ganhador) – “Roma”.
Spirit Award (ganhador) – “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”.
Oscar (indicados) – “Infiltrado na Klan”, “A Favorita”, “Bohemian Rhapsody”, “Vice” e “Green Book: O Guia”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Vice”, “A Favorita” e “Bohemian Rhapsody” são filmes com chances equivalentes de vitória na categoria Melhor Montagem/Edição no Oscar.
Melhores Efeitos Visuais/Especiais
Entre as grandes premiações, cinco tradicionalmente contemplam a categoria de Melhores Efeitos Visuais/Especiais: BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, VES Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “Gravidade”, em 2014, e “Mogli: O Menino Lobo”, em 2017, são os filmes com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com quatro vitórias cada. Na sequência, com três vitórias, aparecem: “Avatar”, em 2010; “A Origem”, em 2011; “As Aventuras de Pi”, em 2013; e “Blade Runner 2049”, em 2018. Com apenas duas vitórias, surgem: “O Curioso Caso de Benjamin Button”, em 2009; “A Invenção de Hugo Cabret”, em 2012; e “Interestelar”, em 2015. Por fim, “Ex Machina: Instinto Artificial”, em 2016, fecha a lista sem nenhuma outra vitória além do próprio Oscar.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o VES Award – premiação individual da categoria de Efeitos Visuais -, com 90% de confirmações de vitória no Oscar, seguido do BAFTA, com 80%. Na sequência, vêm o Critics’ Choice, com 55% – cinco vitórias em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhores Efeitos Visuais/Especiais na edição de 2009 -, e o Satellite Award, com 40%. Por fim, o Hollywood Film Award não apontou nenhuma outra vitória além do próprio Oscar – em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhores Efeitos Visuais/Especiais na edição de 2010.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhores Efeitos Visuais/Especiais em 2019:
BAFTA (ganhador) – “Pantera Negra”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “Pantera Negra”.
VES Award (ganhadores) – “Vingadores: Guerra Infinita”, “Jogador Nº1”, “Máquinas Mortais” e “O Primeiro Homem”.
Satellite Award (ganhador) – “Pantera Negra”.
Oscar (indicados) – “Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível”, “Vingadores: Guerra Infinita”, “O Primeiro Homem”, “Jogador Nº1” e “Han Solo: Uma História Star Wars”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Vingadores: Guerra Infinita”, “O Primeiro Homem” e “Jogador Nº1” são filmes com chances equivalentes de vitória na categoria Melhores Efeitos Visuais/Especiais no Oscar, visto que ambos obtiveram vitórias no VES Award, enquanto o maior vencedor das demais prévias, “Pantera Negra”, não foi indicado ao prêmio da Academia.
Melhor Fotografia
Entre as grandes premiações, seis tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Fotografia: BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, ASC Awards, Spirit Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)”, em 2015, e “Blade Runner 2049”, em 2018, são os filmes com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com cinco vitórias cada. Na sequência, com quatro vitórias, aparece “A Origem”, em 2011. Com três vitórias, surgem: “As Aventuras de Pi”, em 2013; “Gravidade”, em 2014; “O Regresso”, em 2016; e “La La Land: Cantando Estações”, em 2017. Por fim, temos “Quem Quer Ser um Milionário?”, em 2009, “Avatar”, em 2010, com apenas uma vitória, e, por último, “A Invenção de Hugo Cabret”, em 2012, sem nenhuma outra vitória além do próprio Oscar.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o Critics’ Choice, com oito confirmações de vitória no Oscar – em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Fotografia na edição de 2009 -, seguido do BAFTA, com sete confirmações. Na sequência, vêm o ASC Award – principal premiação individual da categoria -, com seis, e o Hollywood Film Award, com quatro – em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Fotografia na edição de 2014. Por fim, o Satellite Award contribuiu como prévia para o Oscar com três vitórias, enquanto o Spirit Award com apenas uma.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Fotografia em 2019:
BAFTA (ganhador) – “Roma”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “Roma”.
ASC Award (ganhador) – “Guerra Fria”.
Satellite Award (ganhador) – “Nasce uma Estrela”.
Spirit Award (ganhador) – “Suspiria”.
Oscar (indicados) – “A Favorita”, “Guerra Fria”, “Roma”, “Nasce uma Estrela” e “Nunca Deixe de Lembrar”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Roma” é o filme com a maior chance de vitória na categoria Melhor Fotografia no Oscar, com “Guerra Fria” vindo logo em seguida.
Melhor Edição de Som
Entre as grandes premiações, cinco tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Edição de Som: BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, CAS Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “Gravidade”, em 2014, e “Dunkirk”, em 2018, são os filmes com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com três vitórias cada. Na sequência, com duas vitórias, aparecem: “Guerra ao Terror”, em 2010; “A Origem”, em 2011; e “A Invenção de Hugo Cabret”, em 2012. “Batman – O Cavaleiro das Trevas ”, em 2009, e “A Chegada”, em 2017, obtiveram apenas uma vitória. Por fim, “A Hora Mais Escura” e “007 – Operação Skyfall”, em 2013, “Sniper Americano”, em 2015, e “Mad Max: Estrada da Fúria”, em 2016, não obtiveram nenhuma outra vitória além do próprio Oscar.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o BAFTA, com 60% de confirmações de vitória no Oscar, seguido do CAS Award – principal premiação individual da categoria -, com 40%. Na sequência, aparece o Satellite Award, com 30%. Por fim, o Critics’ Choice contribuiu como prévia para o Oscar com apenas uma vitória – em três possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Edição de Som nas edições de 2009, e de 2013 a 2018 -, enquanto o Hollywood Film Award não contribuiu com nenhuma – em quatro possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Edição de Som nas edições de 2009 a 2014.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Edição de Som em 2019 (com a exceção do Critics’ Choice Movie Awards, cuja categoria, excepcionalmente, não foi contemplada na edição deste ano):
BAFTA (ganhador) – “Bohemian Rhapsody”.
CAS Award (ganhador) – “Bohemian Rhapsody”.
Satellite Award (ganhador) – “Um Lugar Silencioso”.
Oscar (indicados) – “Pantera Negra”, “Bohemian Rhapsody”, “O Primeiro Homem”, “Roma” e “Um Lugar Silencioso”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Bohemian Rhapsody” é o franco favorito para obter a vitória na categoria Melhor Edição de Som no Oscar.
Melhor Canção Original
Entre as grandes premiações, quatro tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Canção Original: Globo de Ouro, Critics’ Choice Movie Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, as canções The Weary Kind (do filme “Coração Louco”), em 2010, e City of Stars (do filme “La La Land – Cantando Estações”), em 2017, são as canções originais com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com três vitórias cada. Na sequência, com duas vitórias, aparecem as canções Skyfall (do filme “007 – Operação Skyfall”), em 2013, e Glory (do filme “Selma – Uma Luta Pela Igualdade”), em 2015; e ainda, com uma vitória, Let It Go (do filme “Frozen – Uma Aventura Congelante”), em 2014, Writing’s On The Wall (do filme “007 Contra Spectre”), em 2016, e Remember Me (do filme “Viva: A Vida é Uma Festa”), em 2018. Por fim, Jai Ho (do filme “Quem Quer Ser Um Milionário?”), em 2009, We Belong Together (do filme “Toy Story 3”), em 2011, e Man or Muppet (do filme “Os Muppets”), em 2012, não obtiveram nenhuma outra vitória além do próprio Oscar.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o Critics’ Choice, com seis confirmações de vitória no Oscar, seguido do Globo de Ouro, com cinco confirmações. Na sequência, aparece o Satellite Award, com duas. Por fim, o Hollywood Film Award não contribuiu com nenhuma vitória além do próprio Oscar – em cinco possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Canção Original nas edições de 2009 a 2013.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Canção Original em 2019:
Globo de Ouro (ganhadora) – “Shallow”, de “Nasce uma Estrela”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhadora) – “Shallow”, de “Nasce uma Estrela”.
Satellite Award (ganhadora) – “Shallow”, de “Nasce uma Estrela”.
Oscar (indicadas) – “When a Cowboy Trades His Spurs for Wings”, de “A Balada de Buster Scruggs”; “The Place Where Lost Things Go”, de “O Retorno de Mary Poppins”; “I’ll Fight”, de “RBG”; “All The Stars”, de “Pantera Negra”; e “Shallow”, de “Nasce uma Estrela”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Shallow”, de “Nasce uma Estrela”, é a maior favorita na disputa pela categoria Melhor Canção Original no Oscar.
Melhor Documentário
Entre as grandes premiações, sete tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Documentário: BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, PGA Awards, Spirit Awards, ALFS Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “Amy”, em 2016, é o documentário com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com cinco vitórias, seguido de “O Equilibrista”, em 2009, e “Cidadãoquatro”, em 2015, com quatro cada. Na sequência, aparece “Procurando Sugar Man”, em 2013, com três vitórias, além de “A Enseada”, em 2010, “A Um Passo do Estrelato”, em 2014, e “O.J.: Made in America”, em 2017, com duas vitórias cada. Por fim, “Trabalho Interno”, em 2011, “Undefeated”, em 2012, e “Ícaro”, em 2018, não obtiveram nenhuma outra vitória além do próprio Oscar.
No período, os prêmios que mais se destacaram foram o Critics’ Choice e o PGA Award, com cinco confirmações de vitória no Oscar – no caso do Critics’ Choice, em oito possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Documentário nas edições de 2017 e 2018 -, seguidos do Spirit Award, com quatro confirmações. Na sequência, aparecem o BAFTA e o Satellite Award, com três – no caso do BAFTA, em sete possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Documentário nas edições de 2009 a 2011. Por fim, o ALFS Award contribuiu como prévia ao Oscar com duas vitórias – em sete possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Documentário nas edições de 2009 a 2011 -, enquanto o Hollywood Film Award não contribuiu com nenhuma outra vitória – em quatro possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Documentário nas edições de 2009 a 2014.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Documentário em 2019 (com a exceção do Critics’ Choice Movie Awards, cuja categoria, excepcionalmente, não foi contemplada na edição deste ano):
BAFTA (ganhador) – “Free Solo”.
PGA Award (ganhador) – “Won’t You Be My Neighbor?”.
ALFS Award (ganhador) – “Visages villages”.
Satellite Award (ganhador) – “Minding the Gap”.
Spirit Award (ganhador) – “Won’t You Be My Neighbor?”.
Oscar (indicados) – “RBG”, “Of Fathers and Sons”, “Minding the Gap”, “Hale County This Morning, This Evening” e “Free Solo”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Free Solo” e “Minding the Gap” são as obras que dividem o favoritismo na categoria Melhor Documentário no Oscar.
Melhor Trilha Sonora Original
Entre as grandes premiações, cinco tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Trilha Sonora Original: Globo de Ouro, BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “Quem Quer Ser Um Milionário?”, em 2009, e “La La Land – Cantando Estações”, em 2017, são os filmes com os melhores desempenhos em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com quatro vitórias cada. Na sequência, com três vitórias, aparecem: “Up – Altas Aventuras”, em 2010; “O Artista”, em 2012; “Gravidade”, em 2014; “Os Oito Odiados”, em 2016; e “A Forma da Água”, em 2018. Por fim, “A Rede Social”, em 2011, aparece com duas vitórias, enquanto “As Aventuras de Pi”, em 2013, e “O Grande Hotel Budapeste”, em 2015, obtiveram apenas uma vitória além do próprio Oscar.
No período, Globo de Ouro, BAFTA e Critics’ Choice foram os prêmios que mais se destacaram, com 80% de confirmações de vitória no Oscar. Na sequência, aparece o Satellite Award, com 30%. Por fim, o Hollywood Film Award não contribuiu com nenhuma outra vitória além do próprio Oscar – em sete possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Trilha Sonora Original nas edições de 2009, 2013 e 2014.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Trilha Sonora Original em 2019:
Globo de Ouro (ganhador) – “O Primeiro Homem”.
BAFTA (ganhador) – “Nasce uma Estrela”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “O Primeiro Homem”.
Satellite Award (ganhador) – “O Primeiro Homem”.
Oscar (indicados) – “Ilha dos Cachorros”, “Se a Rua Beale Falasse”, “Infiltrado na Klan”, “Pantera Negra” e “O Retorno de Mary Poppins”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que, com a ausência de “O Primeiro Homem” e “Nasce uma Estrela” da disputa, a corrida pela vitória na categoria Melhor Trilha Sonora Original no Oscar está em aberto.
Melhor Curta-metragem de Animação
Entre as grandes premiações, tradicionalmente apenas o BAFTA e o Annie Awards contemplam a categoria de Melhor Curta-metragem de Animação. No entanto, durante os últimos dez anos, nenhum ganhador do BAFTA faturou também o Oscar no mesmo ano – em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Curta-metragem de Animação na edição de 2009. Aliás, nesse período, em relação a essa categoria em específico, as premiações prévias acabaram não sendo muito significativas em apontar o vencedor da estatueta dourada.
Em compensação, os que ganharam o Annie Award puderam se sentir honrados por conquistarem o principal prêmio individual da categoria. Os vitoriosos foram: “O Avião de Papel”, em 2013; “O Banquete”, em 2015; “Piper: Descobrindo o Mundo”, em 2017; e “Dear Basketball”, em 2018. Os vencedores do Oscar que acabaram não faturando a principal honraria da categoria foram: “A Casa dos Pequenos Cubinhos”, em 2009; “Logorama”, em 2010; “The Lost Thing”, em 2011; “The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore”, em 2012; “Mr. Hublot”, em 2014; e “A História de Um Urso”, em 2016.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Curta-metragem de Animação em 2019:
BAFTA (ganhador) – “Roughhouse”.
Annie Award (ganhador) – “Weekends”.
Oscar (indicados) – “Um Pequeno Passo”, “Weekends”, “Fim de Tarde”, “Bao” e “Animal Behaviour”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Weekends” é o curta com a maior chance de vitória na categoria Melhor Filme Curta-metragem no Oscar.
Melhor Mixagem de Som
Entre as grandes premiações, cinco tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Mixagem de Som: BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, CAS Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “Os Miseráveis”, em 2013, “Gravidade”, em 2014, e “Dunkirk”, em 2018, são os filmes com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com três vitórias cada. Na sequência, com duas vitórias, aparecem: “Quem Quer Ser Um Milionário?”, em 2009; “Guerra ao Terror”, em 2010; “A Origem”, em 2011; “A Invenção de Hugo Cabret”, em 2012; e “Whiplash: Em Busca da Perfeição”, em 2015. “Até o Último Homem”, em 2017, obteve apenas uma vitória. Por fim, “Mad Max: Estrada da Fúria”, em 2016, não obteve nenhuma outra vitória além do próprio Oscar.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o BAFTA, com 80% de confirmações de vitória no Oscar, seguido do CAS Award – principal premiação individual da categoria -, com 60%. Na sequência, aparece o Satellite Award, com 50%. Por fim, o Critics’ Choice, como prévia para o Oscar, contribuiu com apenas uma vitória – em três possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Mixagem de Som nas edições de 2009 e de 2013 a 2018 -, enquanto o Hollywood Film Award não contribuiu com nenhuma outra vitória – em quatro possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Mixagem de Som nas edições de 2009 a 2014.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Mixagem de Som em 2019 (com a exceção do Critics’ Choice Movie Awards, cuja categoria, excepcionalmente, não foi contemplada na edição deste ano):
BAFTA (ganhador) – “Bohemian Rhapsody”.
CAS Award (ganhador) – “Bohemian Rhapsody”.
Satellite Award (ganhador) – “Um Lugar Silencioso”.
Oscar (indicados) – “Pantera Negra”, “Bohemian Rhapsody”, “O Primeiro Homem”, “Roma” e “Nasce uma Estrela”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Bohemian Rhapsody” é o filme com a maior chance de vitória na categoria Melhor Mixagem de Som no Oscar.
Melhor Documentário Curta-metragem
Ao longo da década, a categoria Melhor Documentário – Curta-metragem não possuiu correspondente em nenhuma outra das vinte principais premiações, não sendo possível, assim, estabelecer um prognóstico em relação ao Oscar, cujos indicados são: “Absorvendo o Tabu”, “A Night at the Garden”, “LIFEBOAT”, “A Partida Final” e “Black Sheep”.
Melhor Curta-metragem
Entre as grandes premiações, tradicionalmente apenas o BAFTA e o ALFS Awards contemplam a categoria de Melhor Curta-metragem. No entanto, durante os últimos dez anos, nenhum ganhador do BAFTA faturou também o Oscar no mesmo ano – em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Curta-metragem na edição de 2009, assim como o Oscar não contemplou a respectiva categoria em 2010 e 2015.
Em 2016, o curta-metragem “Stutterer” ganhou o ALFS Award, sendo essa a única correlação entre uma das demais premiações principais e o Oscar – em três possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Curta-metragem nas edições de 2009 a 2015, e aqui também se aplica a mesma informação anterior referente ao Oscar não contemplar a categoria em destaque nas já referidas edições -, em mais uma situação em que as premiações prévias acabaram não sendo muito significativas em apontar o vencedor da estatueta dourada.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Curta-metragem em 2019:
BAFTA (ganhador) – “73 Cows”.
ALFS Award (ganhador) – “Three Centimetres”.
Oscar (indicados) – “Fauve”, “Madre”, “Marguerite”, “Detainment” e “Skin”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que a disputa pela vitória na categoria Melhor Curta-metragem no Oscar está em aberto.
Melhor Design de Produção (ou Melhor Direção de Arte)
Entre as grandes premiações, cinco tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Design de Produção (ou Melhor Direção de Arte): BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, ADG Awards, Satellite Awards e Hollywood Film Awards.
Na década, “O Grande Gatsby”, em 2014, “O Grande Hotel Budapeste”, em 2015, “Mad Max: Estrada da Fúria”, em 2016, e “A Forma da Água”, em 2018, são os filmes com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com quatro vitórias cada. Na sequência, com três vitórias, aparecem: “Avatar”, em 2010; “A Invenção de Hugo Cabret”, em 2012; e “La La Land – Cantando Estações”, em 2017. “O Curioso Caso de Benjamin Button”, em 2009, obteve duas vitórias. Por fim, “Lincoln”, em 2013, conseguiu apenas uma vitória, enquanto “Alice no País das Maravilhas”, em 2011, não obteve nenhuma outra vitória além do próprio Oscar.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o ADG Award – principal premiação individual da categoria -, com 80% de confirmações de vitória no Oscar, seguido do Critics’ Choice, com 77% – com sete vitórias em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Design de Produção na edição de 2009 -, e do BAFTA, com 70%. Na sequência, aparece o Satellite Award, com 50%. Por fim, o Hollywood Film Award, como prévia para o Oscar, contribuiu com apenas uma vitória – em sete possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Design de Produção nas edições de 2010, 2011 e 2013.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Design de Produção (ou Direção de Arte) em 2019:
BAFTA (ganhador) – “A Favorita”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “Pantera Negra”.
ADG Award (ganhadores) – “Podres de Ricos”, “Pantera Negra” e “A Favorita”.
Satellite Award (ganhador) – “O Retorno de Mary Poppins”.
Oscar (indicados) – “O Retorno de Mary Poppins”, “Pantera Negra”, “A Favorita”, “Roma” e “O Primeiro Homem”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Pantera Negra” e “A Favorita” estão empatados como os filmes com as maiores chances de vitória na categoria Melhor Design de Produção (ou Direção de Arte) no Oscar, mas “O Retorno de Mary Poppins” pode surpreender.
Melhor Maquiagem e Penteado
Entre as grandes premiações, quatro tradicionalmente contemplam a categoria de Melhor Maquiagem e Penteado: BAFTA, Critics’ Choice Movie Awards, Makeup Artists and Hairstylists – esse o principal prêmio individual da categoria – e Hollywood Film Awards.
Na década, “Mad Max: Estrada da Fúria”, em 2016, é o filme com melhor desempenho em número total de prêmios conquistados nessa categoria, com quatro vitórias, seguido de “O Destino de Uma Nação”, em 2018, com três, e “O Grande Hotel Budapeste”, em 2015, com duas. Na sequência, com apenas uma vitória, aparecem: “O Curioso Caso de Benjamin Button”, em 2009; “A Dama de Ferro”, em 2012; “Os Miseráveis”, em 2013; e “Esquadrão Suicida”, em 2017. Por fim, “Star Trek”, em 2010, “O Lobisomem”, em 2011, e “Clube de Compras Dallas”, em 2014, não obtiveram nenhuma outra vitória além do próprio Oscar.
No período, o prêmio que mais se destacou foi o BAFTA, com 60% de confirmações de vitória no Oscar, seguido do Makeup Artists and Hairstylists, com 80% – nesse caso, com quatro vitórias em cinco possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Maquiagem e Penteado nas edições de 2009 a 2013. Na sequência, aparece o Critics’ Choice, com 22% – com duas vitórias em nove possíveis, já que não houve premiação da categoria Melhor Maquiagem e Penteado na edição de 2009. Por fim, o Hollywood Film Award, como prévia para o Oscar, contribuiu com apenas uma vitória em quatro possíveis, o que equivale a 25%.
Veja abaixo a relação, até o momento, de premiações, ganhadores e indicados na categoria Melhor Maquiagem e Penteado em 2019:
BAFTA (ganhadora) – “A Favorita”.
Critics’ Choice Movie Award (ganhador) – “Vice”.
Makeup Artists and Hairstylists Award (ganhadores) – “Vice”, “Podres de Riscos”, “Nasce uma Estrela” e “Duas Rainhas”.
Oscar (indicados) – “Border”, “Duas Rainhas” e “Vice”.
Com base no retrospecto da década e nos resultados, até aqui, das premiações preliminares em 2019, é possível afirmar que “Vice” é o grande favorito para a vitória na categoria Melhor Maquiagem e Penteado no Oscar, com “Duas Rainhas” correndo por fora.
A existência de diversas premiações da indústria é, fundamentalmente, um fator de extrema importância no processo de democratização do reconhecimento que se faz em relação ao cinema como arte, afinal de contas, o Oscar, embora na teoria o seja, não necessita ser, na prática, a principal régua para medir a qualidade de uma obra cinematográfica. Sempre há a grande chance de que um ator, ou uma atriz, ou um diretor, ou mesmo um ótimo filme, que eventualmente tenha ficado de fora da badalada lista final de indicados ao prêmio da Academia, ganhe, ainda que por meio de outro instrumento de avaliação, a sua merecida e justa congratulação.
Infelizmente, uma parte considerável da audiência tende a negligenciar de maneira deliberada as premiações que existem separadamente ao Oscar, ficando essas, quando destacadas pela imprensa especializada, na melhor das hipóteses relegadas ao segundo plano. Mas, de acordo com o retrospecto recente, é possível compreender que essas cerimônias têm potencial suficiente para atraírem a devida atenção do espectador, diferente, por exemplo, dos Festivais, que geralmente são menos acessíveis ao grande público, tanto no que diz respeito às transmissões de seus celebrados tapetes vermelhos quanto à inclusão de obras de menor apelo popular em suas decantadas premiers, motivo pelo qual tais eventos não tiveram maior destaque nos apontamentos deste artigo.
Trabalhar na ressignificação do simbolismo que muitas das premiações têm no inconsciente coletivo dos fãs de cinema poderia ser um importante estímulo, por parte dos meios de comunicação de entretenimento, para que o público aderisse a uma nova expectativa quanto à realização dessas cerimônias e à consequente divulgação de seus vencedores. Eventos menos visados poderiam obter uma recepção mais calorosa por parte da audiência, sem que, para isso, se deixasse de dar o devido destaque às celebrações mais tradicionais.
Para isso, um ponto de partida a se considerar com carinho seria evidenciar como muitos desses prêmios são capazes de corrigir de maneira prévia, e não poucas vezes, algumas das maiores injustiças cometidas pela Academia de Hollywood, assim como, por outro lado, também podem, em muitos dos casos, contribuir de maneira significativa para a criação de uma lista final equilibradamente justa e qualitativamente inquestionável, algo bem distante da controversa realidade recente do Oscar.