Cinema com Rapadura

Colunas   quinta-feira, 01 de março de 2018

Especial Oscar 2018: conheça melhor os atores e atrizes que disputam a premiação

Saiba mais sobre os concorrentes às categorias de Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Atriz Coadjuvante.

Seja nos cinemas, na televisão ou no teatro, atores e atrizes ocupam uma posição de destaque como contadores de histórias. Apesar de não costumarem escrever tais histórias, muito embora alguns tenham a notável capacidade de conciliar ambas as funções, são os intérpretes que possuem o raríssimo dom de transmitir as narrativas para o público. Um texto bem escrito nada significa se não for acompanhado por uma atuação no mínimo competente, mas uma grande interpretação muitas vezes é capaz de suprir até mesmo um roteiro deficitário.

Atuar é estar disposto a correr o risco de se mostrar para um público de milhões de um modo que poucas pessoas têm coragem de fazer em suas vidas privadas, o que não significa que os profissionais desse ramo sejam destemidos, e sim que eles aceitam seus medos e têm a confiança para encará-los e expô-los publicamente. Atuar é um trabalho como tantos outros, exigindo um elevado grau de esforço e dedicação, e ao mesmo tempo diferente de todos os demais, pois tem como grande objetivo encantar as pessoas. Essa talvez seja a palavra perfeita para descrever a função do intérprete: encantamento, pois é essa a sensação que as grandes atuações transmitem ao público.

A fim de prestigiar essa nobre função, além de dar continuidade à nossa cobertura especial para o Oscar 2018, o Cinema com Rapadura preparou essa lista com os atores e atrizes indicados na 90ª edição da premiação, para que você possa conhecer um pouco mais da carreira desses grandes artistas e se familiarizar com os trabalhos que os levaram à disputar o prêmio mais cobiçado do mundo espetacular do cinema.

Melhor Atriz

Frances McDormand – “Três Anúncios para um Crime”

A atriz Frances McDormand (“Ave, César“) possui uma longeva carreira repleta de momentos marcantes em Hollywood, já tendo, inclusive, levado o Oscar para casa na categoria Melhor Atriz por sua atuação inesquecível no filme “Fargo“.

Seu trabalho em “Três Anúncios Para um Crime” a torna uma das favoritas a faturar essa edição do Oscar. Sua Mildred Hayes surge como uma personagem fascinante, precisando conciliar a dor e o sofrimento pela perda da filha em um crime bárbaro ao mesmo tempo em que necessita ser forte para buscar justiça. McDormand é capaz de transmitir apenas com seu olhar todo o turbilhão emocional pelo qual a personagem passa no decorrer do longa, resultando em uma atuação única que já lhe rendeu várias premiações na categoria, inclusive o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama.

Margot Robbie – “Eu, Tonya”

A australiana Margot Robbie (“Esquadrão Suicida“), que se tornou conhecida do grande público ao estrelar o longa “O Lobo de Wall Street” (2013), tem a capacidade de encantar a todos não apenas por conta de sua beleza exuberante, mas principalmente por seu imenso talento.

Em “Eu, Tonya”, a atriz interpreta a ex-patinadora Tonya Harding, sabendo aproveitar ao máximo a oportunidade de dar vida a uma das figuras mais complexas e controversas do meio esportivo da década de 1990. Robbie realizou um árduo treinamento para ter condições de transpor para o cinema as belas e elaboradas coreografias de Harding, além de estudar meticulosamente a postura e a personalidade da ex-atleta, culminando em mais uma atuação fora de série.

Meryl Streep – “The Post – A Guerra Secreta”

Meryl Streep (“Florence: Quem é Essa Mulher?“) é simplesmente uma das maiores atrizes de todos os tempos, de modo que chega a ser até redundante tecer maiores elogios a sua carreira incomparável.

Graças a sua atuação em “The Post – A Guerra Secreta”, Streep conseguiu sua 21ª indicação ao Oscar, já tendo vencido em 3 oportunidades. Dizer que Streep fez mais um trabalho excelente seria chover no molhado, mas o fato é que a atriz cumpriu com perfeição a difícil tarefa de dar vida a uma das figuras mais importantes do jornalismo norte-americano. Sua Kay Graham surge em tela como uma personagem fascinante, que se vê obrigada a lidar com as consequências de sua decisão corajosa.

Sally Hawkins – “A Forma da Água”

Sally Hawkins (“As Aventuras de Paddington 2“) iniciou sua carreira no teatro, com seu 1º grande trabalho no cinema sendo o filme “All or Nothing” (2002). Desde então, a atriz construiu uma carreira sólida, com sua parceria com o diretor Woody Allen (“Café Society“), com quem trabalhou em 2 filmes, lhe rendendo uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Blue Jasmine” (2013).

Em “A Forma da Água”, Hawkins interpreta Elisa, uma faxineira muda que se depara com um dos maiores segredos da história do governo estadunidense: a existência de uma misteriosa criatura anfíbia com quem acaba se envolvendo emocionalmente. Hawkins supera com uma facilidade invejável as dificuldades impostas por ter que interpretar uma personagem que não detém o dom da fala, com seus olhares, gestos e sorriso transmitindo tudo o que o público precisa saber sobre a personagem, em uma atuação magistral.

Saoirse Ronan – “Lady Bird – A Hora de Voar”

Apesar de jovem, a atriz Saoirse Ronan (“Brooklin“) já pode ser considerada uma veterana quando o assunto é ser indicada ao Oscar. Tendo iniciado sua carreira ainda criança, Ronan já coleciona 3 indicações ao prêmio, sendo a primeira quando tinha apenas 13 anos, pelo filme “Desejo e Reparação” (2007), na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante.

Com “Lady Bird – A Hora de Voar”, Ronan teve um prato cheio para mostrar seu vasto talento, interpretando com perfeição uma jovem prestes a adentrar na vida adulta e que se vê diante de escolhas determinantes para o seu futuro. Além disso, a personagem é dotada de sonhos e ambições típicos de sua idade, mas precisa encarar o fato de que muitas vezes a realidade não irá corresponder às expectativas criadas, ao mesmo tempo em que tem que lidar com a complexa relação com sua mãe.

Melhor Ator

Daniel Day-Lewis – “Trama Fantasma”

Vencedor de 3 Oscars de Melhor Ator pelos filmes “Meu Pé Esquerdo“, “Sangue Negro” e “Lincoln“, o britânico Daniel Day-Lewis é inquestionavelmente um dos atores mais consagrados de todos os tempos. Com seu rigoroso método de atuação, ele realmente se transforma nos personagens aos quais dá vida nas telonas.

Em sua possível despedida do mundo do cinema, esse artista incomparável entregou mais uma atuação sublime e irretocável. Seu Reynolds Woodcock é um personagem extremamente complexo, mas Lewis não tem nenhuma dificuldade em explorar cada camada dessa intrigante figura. Se este realmente for o adeus de Lewis às telonas, o astro está se despedindo em grande estilo. A indústria cinematográfica pode estar perdendo um de seus maiores intérpretes, mas o público foi agraciado com mais uma interpretação magistral.

Daniel Kaluuya – “Corra!”

Após uma bem sucedida carreira na televisão, com participações aclamadas pela crítica em séries como “Black Mirror“, Daniel Kaluuya (“Pantera Negra“) enfim alcançou o estrelato nas telonas com sua brilhante atuação em “Corra!”.

A entrega de Kaluuya é perceptível em cada cena em que o ator aparece em tela, mas é nos momentos de intenso sofrimento pelos quais Chris, seu personagem, passa ao longo da obra que ele tem a oportunidade de brilhar e mostrar todo o seu potencial artístico, tornando-o mais do que merecedor do reconhecimento e aclamação que este trabalho tem lhe rendido.

Gary Oldman – “O Destino de uma Nação”

Gary Oldman (“Dupla Explosiva”) é um ator reconhecido por sua imensa versatilidade, interpretando desde vilões que o público ama odiar até alguns dos personagens mais queridos da história do cinema, como é o caso de Sirius Black na saga “Harry Potter“. Sua dedicação aos seus personagens chega a ser invejável, mas até hoje isso não foi o bastante para que ele levasse um Oscar para casa, embora já tenha sido indicado na categoria de Melhor Ator pelo filme “O Espião que Sabia Demais” (2011).

Entretanto, essa situação pode estar muito próxima de mudar. Com “O Destino de uma Nação”, Oldman, cuja atuação já lhe rendeu o 1º Globo de Ouro de sua carreira, na categoria Melhor Ator de Drama, surge como um dos favoritos a ganhar o Oscar desse ano. Auxiliado por um trabalho irrepreensível da equipe de maquiagem do longa, o ator trouxe Winston Churchill de volta à vida com sua atuação soberba, recriando com maestria os trejeitos, a postura e o modo de falar do ex-primeiro-ministro do Reino Unido.

Timothée Chalamet – “Me Chame pelo Seu Nome”

Com apenas 22 anos, Timothée Chalamet (“O Natal dos Coopers“) há algum tempo é considerado uma das grandes promessas de Hollywood.

Em “Me Chame pelo Seu Nome”, o jovem ator mostrou que não é mais apenas uma promessa, e sim uma grande realidade da indústria cinematográfica. Sua interpretação é o fator determinante para que o público não apenas compre os dilemas do jovem Elio, mas também crie uma verdadeira conexão com o personagem, contribuindo para que o mesmo tenha uma belíssima jornada de auto-descoberta.

Denzel Washington – “Roman J. Israel, Esq.”

Denzel Washington (“Um Limite Entre Nós“) é mais um nome consagrado do mundo do cinema, já tendo vencido o Oscar duas vezes pelos filmes “Tempo de Glória“, na categoria Melhor Ator Coadjuvante, e “Dia de Treinamento“, na categoria Melhor Ator.

Em “Roman Israel, Esq.”, Washington acrescenta mais uma atuação excelente ao seu currículo, com seu visível comprometimento e magnetismo em tela elevando a qualidade do material com que ele precisou trabalhar, de modo que o astro literalmente carrega o filme nas costas com seu trabalho de altíssima qualidade.

Melhor Atriz Coadjuvante

Allison Janney – “Eu, Tonya”

Allison Janney (“A Garota no Trem“) é uma atriz reconhecida por sua versatilidade, sendo dotada de uma grande capacidade para a comédia ao mesmo tempo em que consegue lidar com papéis dramáticos com segurança e exemplar competência.

Em “Eu, Tonya”, Janney interpreta LaVona Fay Golden, a rigorosa e muitas vezes agressiva mãe da protagonista do filme. A ironia da personagem acaba sendo responsável por ditar o tom que permeia boa parte da obra, com Janney brilhando em tela nesta que é possivelmente a melhor atuação de sua carreira e que já lhe rendeu seu 1º Globo de Ouro.

Lesley Manville – “Trama Fantasma”

Lesley Manville (“Malévola“) é uma figurinha carimbada do cinema britânico, sendo bastante conhecida por sua parceria duradoura com o diretor Mike Leigh (“Sr. Turner“).

Com “Trama Fantasma”, Manville enfim conquista o devido reconhecimento em escala mundial. Vivendo a personagem Cyril Woodcock, irmã do protagonista, a atriz se viu diante de uma missão dificílima por ter que contracenar com o fenômeno chamado Daniel Day-Lewis. Mas em seus primeiros minutos em tela, Manville já se mostrou mais do que à altura do desafio, chegando inclusive a roubar a cena em muitos momentos no decorrer do longa.

Laurie Metcalf – “Lady Bird – A Hora de Voar”

Laurie Metcalf (“Toy Story 3”) ficou famosa nas décadas de 1980 e 1990 ao interpretar a personagem Jackie Harris na popular sitcomRoseanne“, sendo mais conhecida do público contemporâneo por dar vida a personagem Mary Cooper, mãe de Sheldon Cooper (Jim Parsons, de “Estrelas Além do Tempo“), um dos protagonistas do fenômeno televisivo “The Big Bang Theory”.

Em “Lady Bird – A Hora de Voar”, Metcalf interpreta Marion McPherson, uma mãe rígida que acredita saber o que é melhor para o futuro da filha. A atuação excelente da atriz é uma peça-chave para que o público se conecte com essa relação conturbada e quase disfuncional entre uma mãe e sua filha.

Octavia Spencer – “A Forma da Água”

A sempre simpática e talentosíssima Octavia Spencer (“A Cabana“) passou um longo período relegada à papéis menores até ter a oportunidade de brilhar com sua atuação simplesmente espetacular em “Histórias Cruzadas” (2011), sendo aclamada por público e crítica e recebendo o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

Em “A Forma da Água”, a atriz interpreta Zelda, que além de dar um duro danado em seu trabalho, precisa aturar um marido preguiçoso ao chegar em casa. A falante faxineira em muitos momentos chega a assumir o papel de “boca” da amiga muda Elisa, com Spencer sendo responsável por proferir alguns dos diálogos mais engraçados do longa, conferindo todo o seu carisma à personagem em mais uma atuação marcante.

Mary J. Blige – “Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississipi

A cantora e compositora Mary J. Blige (“Rock of Ages – O Filme“) é dona de uma brilhante carreira no meio musical, contando inclusive com 9 prêmios Grammy em seu currículo, o que não a impediu de seguir simultaneamente uma carreira como atriz.

Sua excelente atuação é um dos grandes destaques de “Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississipi”, filme pelo qual Blige concorre em duas categorias: Melhor Canção Original, pela música “Mighty River”, e Melhor Atriz Coadjuvante, realizando um feito histórico ao se tornar a 1ª mulher a ter mais de uma indicação em uma mesma edição do Oscar.

Melhor Ator Coadjuvante

Richard Jenkins – “A Forma da Água”

Richard Jenkins (“Jack Reacher – O Último Tiro“) é mais um ator que começou sua extensa carreira no teatro, para posteriormente fazer uma bem sucedida transição para a TV e os cinemas. Embora tenha passado muito tempo relegado à papéis menores, Jenkins finalmente alcançou o estrelato no decorrer dos anos 2000, sendo inclusive indicado ao Oscar de Melhor Ator pelo filme “O Visitante” (2007).

Em “A Forma da Água”, esse grande ator interpreta Giles, um solitário e fracassado pintor homossexual. Jenkins aproveita da melhor forma possível o arco dramático do personagem, conferindo-lhe uma constante melancolia e entregando uma atuação muito competente, ao mesmo tempo em que consegue cativar o público com alguns momentos espirituosos.

Sam Rockwell – “Três Anúncios para um Crime”

Sam Rockwell (“Mudo“) é um grande ator, e mesmo em papéis de pouco destaque, tem a fama de literalmente roubar a cena, fato que por si só comprova seu imenso talento.

Em “Três Anúncios para um Crime”, Rockwell mais uma vez se sobressai em meio a um elenco de peso. Seu Jason Dixon é visivelmente um indivíduo perturbado, um policial racista e violento que poderia facilmente se tornar alvo de antipatia por parte do público. Mas a brilhante atuação de Rockwell é um fator determinante para que os espectadores comprem o personagem, com o astro valendo-se de toda a sua habilidade para transmitir que na realidade Dixon nada mais é do que uma trágica figura infantil, um homem cuja brutalidade acaba sendo uma forma de esconder sua fragilidade. A interpretação lhe rendeu o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante.

Willem Dafoe – “Projeto Flórida”

Willem Dafoe (“A Grande Muralha“) é um ator diferenciado. Dono de um estilo inimitável, esse grande artista costuma interpretar figuras um tanto quanto excêntricas, como é o caso do inesquecível Sargento Elias, do clássico “Platoon” (1986), que lhe rendeu sua 1ª indicação ao Oscar, na categoria Melhor Ator Coadjuvante.

Em “Projeto Flórida”, uma das gratas surpresas da temporada, Dafoe brilha em um dos melhores trabalhos de sua carreira. Interpretando Bobby Hicks, gerente do pequeno hotel Magic Castle, o ator se vê na pele de um homem simples, porém muito dedicado à suas funções, e que nutre uma preocupação e carinho genuínos pelos hóspedes e moradores do local. Dafoe é o único ator profissional da obra, e um de seus grandes méritos nesse sentido é contribuir para elevar o nível da atuação de todos que têm a oportunidade de contracenar com ele no decorrer do longa, empregando todo o seu carisma em mais uma interpretação digna de elogios.

Woody Harrelson – “Três Anúncios para um Crime”

Woody Harrelson (“Castelo de Vidro“) possui uma história familiar conturbada, com seu já falecido pai tendo sido um assassino profissional que morreu na cadeia após ser condenado à prisão perpétua pela morte de um juiz. Para muitas pessoas, os pecados dos pais acabam sendo um fardo muito pesado, mas Harrelson perseverou e construiu seu próprio nome. Hoje, o astro já se consolidou como um dos maiores atores de sua geração, chegando à sua 3ª indicação ao Oscar com o filme “Três Anúncios para um Crime”.

O xerife Willoughby entra para a lista dos grandes papéis da ilustre carreira de Harrelson, que conseguiu criar um indivíduo fundamentalmente bom e que sempre procura enxergar o bem nas pessoas que o rodeiam. Por mais que as circunstâncias acabem o posicionando como uma espécie de antagonista da heroína do longa, é praticamente impossível não simpatizar com o xerife, com o ator se valendo de todo o seu carisma incomparável para criar uma figura digna.

Christopher Plummer – “Todo o Dinheiro do Mundo

O veterano Christopher Plummer (“Memórias Secretas“) é dono de uma extensa carreira, e em 2012 se tornou o ator mais velho a ganhar um Oscar, sendo premiado na categoria de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme “Toda Forma de Amor” (2010).

Em “Todo o Dinheiro do Mundo”, Plummer se viu obrigado a encarar um dos maiores desafios de sua carreira, recebendo um chamado de última hora para substituir Kevin Spacey (“Em Ritmo de Fuga“), que foi removido da obra após receber uma série de acusações de assédio sexual. Diante dessa tarefa ingrata, Plummer novamente comprovou ser extremamente talentoso, com sua ótima interpretação sendo o grande destaque do filme.

Agora que você já conhece um pouco mais da carreira desses atores e atrizes fenomenais, nós queremos saber quais são os seus palpites para a cerimônia que ocorrerá no domingo, 4 de março. Para quem você vai torcer? Quais desses artistas você acredita que levarão o Oscar para casa e por quê? Deixe o seu comentário e não se esqueça de continuar acompanhando o Cinema com Rapadura, que trará conteúdo especial inédito todos os dias, sem falar da grande #RapaduraLive que será sua segunda tela na noite da premiação.

João Antônio
@rapadura

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