Super-heróis não transam? James Gunn discorda — relembre 8 cenas quentes nos filmes de herói
Mas afinal, tem ou não tem sexo em filme de herói? Ao contrário do que Steven Soderbergh pensa, algumas pessoas estão transando.
Polemizar em cima de filmes de herói está em alta, e a bola da vez são as falas do cineasta Steven Soderbergh, que comentou em entrevista ao The Daily Beast sobre a falta de sexo em filmes blockbuster de franquia, incluindo de super-heróis. O diretor James Gunn logo se pronunciou no Twitter, relembrando alguns momentos quentes em seus filmes, como o de Arlequina (Margot Robbie) em “O Esquadrão Suicida” (2021), trazendo também imagens da sua série “O Pacificador” e “Guardiões da Galáxia”.
“Com todo o respeito, Steven Soderbergh, algumas pessoas estão transando”
Para mostrar que o diretor tem razão, que tal relembrar quem, de fato, transou no mundo dos super-heróis?
X-Men
Em 2003, quando tudo ainda era mato no mundo das adaptações de quadrinhos, vimos Jean Grey (Famke Janssen) entrar na barraca de Logan (Hugh Jackman) com a melhor das intenções no segundo filme da franquia “X-Men”. O pobre mutante achou que teria suas fantasias realizadas com a ruiva, porém percebeu, ao acariciar sua pele, que na verdade se tratava da Mística (Rebecca Romijn).
Mas Wolverine teve sua vez com a Jean verdadeira em “X-Men: O Confronto Final” (2006). Os dois estavam em um clima forte, até que ele vê os olhos da Fênix e as coisas… esfriaram. Pô, Logan…
MCU
Logan não foi o único a ter o romance empacado por uma força maligna interior. Em “O Incrível Hulk” (2008), Bruce Banner (Edward Norton) estava quase lá, mas teve que encerrar seus trabalhos pois o verdão ameaçou aparecer. Já pensou no que poderia ter acontecido? Pobre Betty.
Ok, mas até agora ninguém chegou a… concluir as coisas. Vamos então à “Homem de Ferro” (2008). O filme que apresenta Tony Stark (Robert Downey Jr.) fez questão de deixar bem claro que o gênio, bilionário, playboy e filantropo era bem, digamos, ativo, aparecendo sempre cercado de mulheres. Em uma das ocasiões, Tony leva para cama uma repórter. A cena é curta e deixa muito para a imaginação do espectador, mas não há dúvidas: rolou!
Ainda no MCU, Chloé Zhao entregou tudo o que o povo quer em “Eternos” (2021): uma cena de tirar o fôlego entre Ikaris (Richard Madden) e Sersi (Gemma Chan), que além de linda e bem dirigida, é essencial no desenvolvimento desses personagens.
Deadpool
Em 2016, época em que as franquias de super-heróis já estavam bem estabelecidas, houve certa preocupação quanto ao direcionamento a um público mais adulto, pois muito se esperava da chegada de “Deadpool” às telas. O longa atendeu às expectativas e não faltou violência — e também sexo. O romance de Wade (Ryan Reynalds) e Vanessa (Morena Baccarin) rendeu um momento icônico, com muita sensualidade e humor.
DC
Enquanto isso, na DC, não foi só a Arlequina que andou tirando o atraso por aí. Clark (Henry Cavill) surpreende Lois (Amy Adams) na banheira em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (2016). Mais tarde, na “Liga da Justiça” de Zack Snyder (2021), Lois surge grávida, uma forma poética de retratar a jornada dos heróis em torno da caixa materna.
Enquanto nos quadrinhos a união de Batman e Talia al Ghul gerou Damian, a adaptação do romance para as telas em “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” (2012) rendeu uma cena sugestiva entre Bruce (Christian Bale) e Miranda (Marion Cotillard). Apesar do momento conter uma pista sobre a verdadeira identidade da mulher ao revelar uma cicatriz, Christopher Nolan optou por usar elipses, pulando as partes mais interessantes. Ficamos só no gostinho mesmo.
Existem ainda outros exemplos de cenas que deixam para o espectador completar com a imaginação. O público-alvo é um fator limitante para o quão explicitamente os momentos íntimos dos personagens serão explorados, mas de fato os heróis também têm seus desejos, afinal ninguém é ferro… bem, talvez alguns até sejam.