Cinema com Rapadura

Colunas   domingo, 06 de abril de 2014

Metragem: Mostra de curtas discute diversidade e gênero em Fortaleza

3º Curta O Gênero exibe 30 produções nacionais e internacionais, além de realizar debates, seminário, simpósios e exposição.

Os Sobreviventes, de Daniel Nolasco e Marcela Coppo (RJ) (1)A partir desta segunda-feira (07), a terceira edição do Curta O Gênero realiza uma vasta programação em Fortaleza, sempre na Casa Amarela Eusélio Oliveira (Av. da Universidade, 2591, Benfica), com a proposta de transformar mentalidades por meio do debate e difusão de obras audiovisuais, fotográficas e cênicas comprometidas com a denúncia das desigualdades de gênero, com a construção ou invenção de outras representações e interpretações simbólicas, baseadas na equidade de gênero e na afirmação da diversidade sexual.

Mais de 50 curtas-metragens, entre ficções, documentários e animações, passaram pelas edições anteriores da Mostra. Este ano, serão 30 filmes na programação. No encerramento, marcado para o dia 11 de abril, será exibido o longa pernambucano “Tatuagem”, de Hilton Lacerda, um dos filmes mais comentados do ano passado que aborda justamente as questões de gênero e liberdade sexual.

A Mostra realizará também o III Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança, que fomentará o debate acadêmico e político em torno das relações entre liberdade e gênero, sexualidade, democracia, arte, fundamentalismos, violações de direitos e feminismos na contemporaneidade. Nos Simpósios Temáticos do Seminário, estudantes e pesquisadores poderão compartilhar suas pesquisas, e na exposição Contrastes – gênero, tempos, lugares serão lançados olhares com o tema Gênero e Liberdade, em que os ensaios serão compostos por fotografias pessoais.

Toda a programação do Curta O Gênero é gratuita e pode ser acompanhada no site oficial. Veja abaixo a lista de filmes que serão exibidos:

“A Escolha de Sophia”, de Xandra Stefanel (Brasil/Canadá)
“Abrigo ao Sol”, de Emerson Evêncio (Espírito Santo/Brasil)
“Acalanto”, de Arturo Saboia (Maranhão/Brasil)
“Arroz, Feijão e Lasanha”,de Paulo Vidiz (São Paulo/Brasil)
“Assim”, de Keila Serruya (Amazonas/Brasil)
“Através”, de Amina Jorge (Minas Gerais/Brasil)
“Caminhos de Valda”, de Marlon Aseff (Santa Catarina/Brasil)
“Corpo Vazio”, de Cintia Nakashima (São Paulo/Brasil)
“Dentro”, de Bruno Autran (São Paulo/Brasil)
“Esse Coração que Me Resta”, de Marcella Jacques (Minas Gerais/Brasil)
“Esta é Minha Vida”, de Lucas Martins (São Paulo/Brasil)
“Eu Vênus Aqui”, de Aline Brune (Bahia/Brasil)
“Lucas”, de Rafael Yoshida (São Paulo/Brasil)
“Mariposa”, de Hamideh Moeinfar (Suécia)
“Menina da Mochila Azul”, de Camila Proença, Debora de Oliveira, Franciele Moura e Jardel Santos (São Paulo/Brasil)
“O Jogo”, de Pedro Coutinho (São Paulo/Brasil)
“O Melhor Amigo”, de Allan Deberton (Ceará/Brasil)
“O Olho e o Zarolho”, de Juliana Vicente e René Guerra (São Paulo/Brasil)
“O Pacote”, de Rafael Aidar (São Paulo/Brasil)
“O Segredo dos Lírios”, de Brunna Kirsch e Cris Aldreyn (Rio Grande do Sul/Brasil)
“O Segredo Segundo António Botto”, de Rita Alves Filipe e Maria Azevedo (Portugal)
“Ontem à Noite”, de Henrique Oliveira (Alagoas/Brasil)
“Os Sobreviventes”, de Daniel Nolasco e Marcella Coppo (Rio de Janeiro/Brasil) – foto
“Quem Me Diz o que é o Amor?”, de Paula Sánchez (Colômbia)
“Rótulo”, de Felipe Cabral (Rio de Janeiro/Brasil)
“Se Alguém Perguntar”, de Felipe Ventura e Jackeline Salomão (São Paulo/Brasil)
“The Naturalist”, de Connor Hurley (EUA)
“Trans*Lúcidx”, de Tamíris Spinelli (Paraná/Brasil)
“Tubarão”, de Leo Tabosa (Pernambuco/Brasil)
“Urano”, de Daniel Nolasco (Rio de Janeiro/Brasil)

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Diego Benevides
 é membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Atua como editor-executivo e crítico  do CCR e colunista da Rádio Beach Park. Jornalista graduado pela Universidade de Fortaleza (Unifor), é pós-graduando em Cinema e Linguagem Audiovisual, especialista em Assessoria de Comunicação, pesquisador em Audiovisual e educador na linha de Artes Visuais e Cinema. Desde 2006 integra a equipe do portal, onde aprendeu a gostar de tudo um pouco. A desgostar também.

Diego Benevides
@DiegoBenevides

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