As maiores super-heroínas e vilãs dos quadrinhos e do cinema
Sete mulheres inesquecíveis das histórias em quadrinhos.
Mutantes, heróis, vilões, psicopatas e anti-heróis são alguns dos tipos que encontramos nas páginas das histórias em quadrinhos e nas muitas adaptações que estão sendo levadas ao cinema nos últimos anos. Você se lembra das equipes formadas na poderosa “Liga da Justiça”, nas várias formações dos fabulosos “X-Men” e na clássica equipe de “Watchmen”? Todas elas geralmente possuem dois elementos comuns, principalmente nas histórias vindas da Marvel Comics e DC Comics: super-heroínas e vilãs.
MULHERES QUE AMAMOS
Veja abaixo dez das mais famosas super-heroínas e vilãs, dicas de HQs encadernadas indispensáveis para melhor conhecê-las e os filmes e as séries sobre as mulheres mais fortes da ficção:
Safira Estrela: O mais famoso dos Lanternas Verdes, Hal Jordan, namorou por muitos anos a bela Carol Ferris, herdeira da Ferris Aeronáutica (vista, inclusive, no filme “Lanterna Verde”, de 2011). Ferris foi escolhida pelas guerreiras Zamorianas como nova rainha e portadora do anel rosa, que é alimentado pela emoção amor. O ódio e o incontrolável amor de Safira por Hal se alternam nas muitas histórias já contadas pelas tropas. Safira é uma das personagens femininas mais queridas do universo dos guardiões de OA.
Em 2011, ela esteve bastante presente nas HQs da DC Comics na excelente saga “A Noite mais Densa” (dividida em oito edições e que atualmente é continuada na saga “O Dia mais Claro”). Em uma dessas edições de “A Noite mais Densa” ocorre uma briga inesquecível entre Mulher-Maravilha e a dona do anel do amor. Safira está nas séries animadas da DC Comics: “Liga da Justiça”, “Liga da Justiça sem Limites” e na inédita “Justice League: Doom”, que será lançada ainda esse ano.
Espectral: Sendo o codinome de mãe e filha, Sally e Laurie Jupiter respectivamente, Espectral é a personagem feminina central naquela que é considerada a maior obra-prima das histórias em quadrinhos, “Watchmen”. Espectral foi criada por Alan Moore e Dave Gibbons em 1986. As duas encarnações da heroína foram interpretadas por Carla Gugino (“Sucker Punch – Mundo Surreal”) e Malin Åkerman (“Encontro de Casais”) na adaptação “Watchmen”, que foi dirigida por Zack Snyder (“300”). Ao contrário de outras heroínas, Espectral não possui nenhum super poder e está bem mais próxima da nossa realidade. Uma segunda edição do encadernado luxuoso de “Watchmen” foi lançada recentemente e uma nova história dos vigilantes (quatro spin-offs, um deles sobre Espectral) está sendo preparada pela DC Comics. “Watchmen” é uma das HQs mais importantes para qualquer fã de histórias em quadrinhos.
Rainha Branca: A mutante Emma Frost é conhecida pelos seus poderes telepáticos de nível Ômega e por ser uma das principais rivais de outra mutante dos “X-Men”, Jean Grey. Frost foi criada em meados dos anos 80 por Chris Claremont e John Byrne. A Rainha Branca é um dos membros do famoso “Clube do Inferno” e já foi inimiga e professora no Instituto Xavier. A mutante já esteve em três filmes sobre o universo dos “X-Men”: “Geração X” (aquele que se parece mais com um piloto de uma série e que já foi bastante reprisado na Sessão da Tarde), no péssimo “X-Men Origens: Wolverine” (em que apareceu ainda jovem) e no recente e tão elogiado “X-Men: Primeira Classe” (onde foi interpretada por January Jones, da série “Mad Men”). O encadernado “Os Maiores clássicos dos X-Men 4: A Saga da Fênix Negra” mostra o famoso confronto entre ela e a Fênix Negra.
Elektra: A assassina mais famosa e eficiente das histórias em quadrinhos foi criada por Frank Miller (da cultuada graphic novel “Sin City”) e teve sua primeira aparição na edição 168 de “Demolidor” (originalmente “Daredevil”). Elektra foi interpretada por Jennifer Garner (“Idas e Vindas do Amor”) nos filmes “Demolidor – O Homem Sem Medo” em 2003 e “Elektra” em 2005. Ambas as produções foram fracasso de público e crítica. A HQ “Elektra Assassina” reúne um dos momentos mais marcantes nas histórias da Marvel Comics. “Elektra Ressurge” é outra opção para quem quer conhecer melhor a anti-heroína.
Mulher Invisível: A heroína mais “família” da Marvel Comics, Sue Storm, pertence aquela que foi a primeira grande equipe de super-heróis da casa das ideias: o Quarteto Fantástico. O grande diferencial da equipe que foi feita para rivalizar diretamente com a “Liga da Justiça”, em meados dos anos 60, é que ela era formada por uma família. Sua primeira aparição foi na primeira edição de “Quarteto Fantástico”, originalmente “The Fantastic Four #1” (lançada no fim de 1961) e com criação de Stan Lee e Jack Kirby. Os poderes de invisibilidade e controle de campos cinéticos de Sue já foram levados ao cinema em três filmes: o antigo filme de Robert Corman de 1994, “Quarteto Fantástico” (2005) e “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” (2007). Um reboot da franquia está sendo planejado pela Fox. Nos dois últimos filmes, Storm foi interpretada por Jessica Alba (“Sin City”).
Existem encadernados que reúnem as histórias mais famosas do grupo, como “Os Maiores Classicos do Quarteto Fantástico” (que já está na quarta edição), mas uma das melhores HQs com a presença da heroína é a clássica “MARVELS”, que reúne os principais eventos da Marvel Comics, entre 1939 e 1974. A HQ já foi lançada no Brasil (pela editora Abril nos anos 90) em quatro edições com (lindas) capas de acetato, mas atualmente estão reunidas em um encadernado especial. O grande diferencial dessa história, que tem roteiro de Kurt Busiek e arte de Alex Ross, é que vemos os super-heróis pelos olhos do fotógrafo Phil Sheldon.
Jean Grey/Fênix Negra: A mutante dona de uma das sagas mais emocionantes das histórias em quadrinhos foi criada pelo querido Stan Lee e Jack Kirby e teve sua aparição na primeira revista dos “X-Men”, em 1963. Os pais de Jean pediram ao Professor Xavier que ajudassem a filha a superar um trauma de infância. Xavier ajudou a garota bloqueando parte dos seus poderes telepáticos. Jean foi levada a escola de Xavier para alunos superdotados e se tornou um membro da primeira formação dos “X-Men”, usando o nome de “Garota Marvel”. Jean foi interpretada pela holandesa Famke Janssen em três filmes sobre os mutantes: “X-Men – O Filme” (2000), “X-Men 2” (2003) e “X-Men 3: O Confronto Final” (2006).
A entidade força fênix atuou sobre Jean Grey transformando-a na vilã mais famosa da Marvel Comics, a Fênix Negra. Pirocinese e Telecinese extraordinária fazem parte dos poderes da vilã que “é capaz de esmagar planetas”! Em uma das sagas mais famosas dos “X-Men”, Jean é capturada pelo Clube do Inferno que planeja transformá-la na Rainha Negra do Grupo. O resultado final do resgate de Jean pelos “X-Men” é um dos momentos mais emocionantes da história dos mutantes. O encadernado “Os Maiores Clássicos dos X-Men 4: A Saga da Fênix Negra” (foto ao lado) reúne, em páginas coloridas e excelente acabamento, essa história, que é considerada um marco nas HQs e indispensável para qualquer fã de histórias em quadrinhos. Além das edições de “X-Men” e “Os Fabulosos X-Men” (mais encontrada em sebos), as edições especiais de “X-Men Anual” e “Surpreendentes X-Men” são ótimas escolhas. “X-Men Noir”, recém-lançada, apresenta uma visão diferente dos mutantes e tem Jean Grey como um dos personagens principais na trama.
Mulher-Maravilha: Diana Prince, princesa das Amazonas, mais conhecida como Mulher-Maravilha, foi criada em 1942 por William Moulton Marston. Aquela que pode ser a mais famosa das super-heroínas divide o posto de símbolo patriota dos EUA com Superman e Batman, e foi a primeira heroína a ser criada, em 1941, pela DC Comics. Ela estreou em All Star Comics #8 em dezembro de 1941. A mulher mais importante da DC Comics nunca foi levada aos cinemas, mas esteve presente na famosa série dos anos 70, “Mulher-Maravilha”, e foi interpretada pela ex-miss Mundo EUA, Lynda Carter. A série durou três temporadas e está disponível há um bom tempo em boxes (DVD e Bluray). Em 2011, o canal NBC produziu uma nova série, que teve a bela Adrianne Palicki como protagonista, mas que foi cancela mesmo antes da sua estreia devido ao resultado final não ter agradado o canal. Os fãs da heroína da “Liga da Justiça” ainda esperam um filme solo.
As HQs encadernadas “Biblioteca DC: Mulher-Maravilha”, “Dc 70 Anos – 3 De 6: As Maiores Histórias Mulher-Maravilha” e “Grandes Clássicos DC #02 – Mulher Maravilha”. Os preços dessas edições especiais variam entre vinte e cinquenta reais e algumas histórias podem estar contidas em mais de um dos encadernado.
OUTRAS HEROÍNAS E VILÃS
Lembro ainda das famosas Mulher-Gato (de volta com Anne Hathaway no ainda inédito “Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge”), Tempestade, Red Sonja, Mulher-Hulk, Viúva Negra (que vimos em “Homem de Ferro 2” e que estará em breve em “Os Vingadores”), Psylocke, Zatanna , Mulher-Gavião, Super-Moça, Mística, Gata Negra, Hera Venenosa e Vampira. A lista de heroína e vilãs é longa. Muito longa. Filmes solos de super-heroínas ainda não fazem muito sucesso com o grande público, uma situação que pode ser revertida se produções desses filmes buscassem mais a qualidade e a fidelidade ao material original, as HQs, ao invés do lucro acima de qualquer resultado rápido.
Para um leitor iniciante de histórias em quadrinhos (e até para os mais experientes em muitos casos) é um pouco difícil acompanhar toda a história de um grande herói, que muitas vezes se perdem em edições não publicadas, edições muito antigas (sebos!) e os temidos reboots (52!). Os encadernados podem resolver esse problema e os sebos de HQs podem guardar edições muito raras. É só usar a “lanterna” pra procurar.