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Colunas   sexta-feira, 27 de março de 2020

10 motivos para assistir Rocketman!

Filme que estreia no Telecine em 27 de março é uma boa pedida em tempos de quarentena.

A pandemia do coronavírus fez com que as pessoas buscassem cada vez mais por entretenimento que trouxesse alegria durante este momento de isolamento. A boa notícia é que as plataformas digitais estão se empenhando para que boas opções de filmes não faltem. Um deles, disponível a partir de hoje (27) no Telecine, é Rocketman, a elogiada biografia do cantor Elton John e vencedora do Oscar de Melhor Canção Original em 2020. E aqui te damos dez motivos para ver pela primeira vez, ou revisitar, um dos filmes que mais marcaram o último ano. Segue a lista!

10) Biopic com toques de fantasia – no bom sentido

Para quem já está cansado do formato tradicional de uma cinebiografia, como se fosse a representação audiovisual da página do artista no Wikipédia, “Rocketman” vem como um suspiro de alívio. A emoção é transmitida em momentos surreais, com a plateia de Elton John levitando, transições fantasiosas e frenéticas de cenários e situações (tal qual foi a vida do cantor em sua fase mais complicada da dependência química) e uma paleta de cores de encher os olhos até mesmo nos momentos mais pesados.

9) Não é um musical tradicional

Até quem não é um entusiasta do gênero musical pode se apaixonar pelo longa. Os números cantados não estão lá somente para introduzir as músicas de John ou reproduzir fielmente o setlist de seus shows; eles servem para transmitir a emoção dos protagonistas de cada momento de “Rocketman“. As horas em que isso se torna mais evidente são, principalmente, nas cenas entre o cantor e seu colaborador de longa data, Bernie Taupin (Jamie Bell).

8) Elton John sem cortes

Elton John participou ativamente na produção do longa, ditando o que faria ou não parte de sua narrativa no cinema. Mas a interferência não fez com que ele negasse o público de testemunhar seus momentos de dramalhão, os chiliques ou até mesmo a fase mais decadente de sua vida, que começou com seu vício em drogas, bebidas e sexo, passou por uma overdose e pela relutância em se aceitar como um homem gay.

7) Quem sabe faz ao vivo

Em vez da tradicional dublagem, Taron Egerton (intérprete do cantor) decidiu botar suas capacidades vocais para jogo, como já havia feito em “Sing: Quem Canta Seus Males Espanta”. A decisão só trouxe frutos: não só tornou a experiência mais verdadeira e divertida como também rendeu o prêmio de Melhor Canção Original no último Oscar a Elton John com a música (I’m Gonna) Love Me Again (Egerton também canta na faixa).

6) A roupa que faz o homem

Não dá para pensar em Elton John sem lembrar de suas roupas extravagantes, repletas de brilho, óculos excêntricos e sapatos de plataforma. “Rocketman” toma todo o cuidado para que não só o figurino de John seja fiel ao original, mas que ele também seja tão colorido e distinto até mesmo quando a cena já é repleta de informação visual. Mesmo que o longa não dê tanto destaque a momentos marcantes da carreira do cantor (como “Bohemian Rhapsody” faz com a performance do Queen no Live Aid, por exemplo), é possível identificar os lances mais memoráveis da carreira de Elton John através das roupas.

5) Bernie Taupin, a relação mais longa de Elton John

Claro que o namoro conturbado entre o cantor e o empresário John Reid (Richard Madden) é um dos pontos cruciais da cinebiografia, mas o relacionamento que realmente merece destaque por ser, de longe, o mais duradouro de Elton John, é com o compositor Bernie Taupin. Egerton e Bell conseguem incorporar o carinho e a importância que um dá ao outro até mesmo quando eles se desentendem, fazendo com que esta seja a interação mais emocionante do filme.

4) Duas palavras: Taron Egerton

Em entrevistas, Taron Egerton afirmou que ele não queria só emular os traquejos de Elton John, mas que queria entender como ele estava se sentindo nos momentos retratados em “Rocketman“. Para isso, ele teve acesso aos diários que o cantor escreveu ao longo da vida e passou muito tempo dentro da mansão de John para compreender seu senso de humor, sua dinâmica de relacionamento com as pessoas com quem convive e tudo que o tornaram o que ele é hoje. E pode-se dizer que Egerton executou a tarefa com maestria, não sendo somente uma caricatura de seu ídolo, mas um mensageiro de sua jornada.

3) Honestidade acima de tudo

Além de mostrar os momentos ruins, “Rocketman” é muito sincero ao retratar o conflito interno que Elton John passou por ser gay sem pintá-lo como um pobre coitado. No filme, John toma decisões ruins, age sem pensar e magoa até mesmo quem queria seu bem. Apesar de dar a entender os motivos que o levaram a agir assim, a cinebiografia não o exime de culpa, passando uma imagem real de seu protagonista.

2) Nostalgia na dose certa

Não tem como não se empolgar e relembrar situações do passado com as canções mais memoráveis de John: Bennie and The Jets, a faixa-título do longa, I’m Still Standing, Tiny Dancer, entre tantas outras. Mas em momento algum “Rocketman” usa da nostalgia que as músicas de Elton John emanam como uma muleta para sustentar a biografia, e sim como o principal fio que amarra todas as situações e relacionamentos que o cantor teve em sua vida.

1) Sem medo da persona Elton John

Contar a história de uma figura tão marcante no mundo da música e da cultura pop sem falar sobre seus momentos de diva e sem as excentricidades que se tornaram sua marca registrada seria um verdadeiro desastre, ou pelo menos um filme insosso. Felizmente, o diretor Dexter Fletcher compreendeu que estava lidando com um protagonista que, se fosse retratado de forma “limpinha” e com medo de fazê-lo parecer uma pessoa problemática, estaria apagando sua jornada e relevância. Por isso, “Rocketman” é uma das cinebiografias mais interessantes lançada nos últimos tempos.

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Jacqueline Elise
@jacquelinelise

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