Em uma entrevista recente à Entertainment Weekly, o autor Stephen King falou um pouco sobre o fraco desempenho de críticas e público de “A Torre Negra”. De acordo com o autor, o filme estrelado por Idris Elba (“Thor: Ragnarok”) e Matthew McConaughey (“Ouro”) foi prejudicado pela classificação indicativa escolhida pelo estúdio, o que fez com que a adaptação perdesse algumas características importantes do livro:

“Eu gostava de todos os envolvidos com esse filme, gostei do elenco, do diretor, produtor, todos. O problema real, no que me diz respeito, foi a escolha do estúdio em fazer um filme PG-13. Então, quando eles fizeram isso, eu acho que perderam muita dureza e se tornou algo que as pessoas viam e diziam: ‘Bem, é legal, mas não é nada que não tenhamos visto antes‘.”

O autor também disse que outro ponto em que o filme errou foi a decisão de começar quase no meio da história dos livros:

“Também foi tomada a decisão de iniciá-lo muito no meio, e quando eles realmente fizeram o filme, eu tinha dúvidas sobre isso e as expressava, mas eu não ia muito longe. Eu pensei comigo mesmo: ‘Bem, as pessoas vão ficar confusas com isso’, e elas ficaram. Então, também, houve problemas desse tipo.”

Quando questionado se os livros teriam uma outra chance em um canal a cabo ou serviço de streaming, King foi sucinto na resposta:

“Isso pode acontecer. Pode acontecer”.

Na trama de “A Torre Negra”, Roland Deschain (Elba), o último dos pistoleiros, está em busca da Torre Negra, um prédio mágico onde todos os mundos se convergem. Durante a sua jornada ele encontra o menino Jake Chambers (Tom Taylor, da série “The Last Kingdom”), e começa uma perseguição ao vilão Homem de Preto (McConaughey). Entre encontros intensos e confusões entre o real e o imaginário, eles vão lutar para sobreviver dentro de seus mundos.

O filme estreou em agosto deste ano e faturou cerca de US$ 72 milhões, quase não pagando o orçamento de aproximadamente US$ 60 milhões

Saiba Mais: A Torre Negra, Stephen King