Atenção: essa notícia contém spoilers de “Han Solo: Uma História Star Wars”!

“Han Solo: Uma História Star Wars” é um filme inovador dentro da saga espacial não apenas por apresentar L3-37 (Phoebe Waller-Bridge, de “(Des)encontro Perfeito“), a primeira droide reconhecidamente do gênero feminino de toda a franquia, mas também por ser o primeiro longa da série a abordar uma questão que há um bom tempo já é amplamente discutida pelos fãs: seriam os droides simples robôs, ou seriam eles uma verdadeira forma de vida senciente?

Apesar de os droides serem basicamente tratados como escravos, ou até mesmo como objetos, pela maioria dos seres espalhados pela galáxia, L3-37 defende que ela e os demais droides são, na realidade, indivíduos dotados de pensamentos, ambições e objetivos próprios, sendo dignos de reconhecimento e respeito pelos demais. E é justamente por isso que o destino da personagem já está causando uma certa polêmica entre uma parcela dos fãs nas redes sociais, conforme apontado pelo site Collider.

A personagem acaba sendo destruída durante a jornada dos heróis, e sua morte é sentida por seus companheiros, especialmente por Lando (Donald Glover, de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar“). Entretanto, eles acabam precisando utilizar o programa de navegação da finada L3-37, plugando-a à Millennium Falcon para fazer o upload dela para a nave. Segundo o Collider, que tomou como base o pensamento de alguns fãs para formular essa opinião, isso foi uma grande piada de mau gosto com uma personagem que passou boa parte do filme defendendo os direitos dos droides, acreditando que, ao ser condenada a existir por toda a eternidade como o sistema de navegação da nave, ela teria sido tratada como um mero objeto, tendo seus sentimentos e desejos completamente desrespeitados.

É importante frisar novamente que essa é apenas a opinião do Collider e de alguns fãs que se manifestaram nesse sentido nos últimos dias, e não a visão dos idealizadores da obra, que provavelmente sequer imaginavam que essa decisão criativa pudesse ocasionar esse tipo de repercussão, mas não deixa de ser uma observação interessante e que ainda pode render um longo debate.

A trama de “Han Solo: Uma História Star Wars” conta a história de Han Solo e suas aventuras no mundo criminoso à bordo da Millennium Falcon e ao lado de seu copiloto Chewbacca. Solo encontrará o notório apostador Lando Calrissian em uma jornada que irá definir o caminho de um dos heróis mais improváveis ​​da saga “Star Wars”.

Além de Waller-Bridge e Glover, o elenco do longa conta com os nomes de Alden Ehrenreich (“Ave, César!“), Emilia Clarke (da série “Game of Thrones”), Woody Harrelson (“Três Anúncios para um Crime”), Thandie Newton (da série “Westworld“), Joonas Suotamo (“Star Wars: Os Últimos Jedi“) e Paul Bettany (“Vingadores: Guerra Civil“). O roteiro fica por conta de Lawrence Kasdan (“Star Wars: O Despertar da Força“) e seu filho, Jonathan Kasdan, enquanto a direção é de Ron Howard (“Inferno“).

“Han Solo: Uma História Star Wars” está em cartaz nos cinemas brasileiros. Leia a nossa crítica do filme.

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