De acordo com o IndieWire, os cineastas e produtores de séries do serviço de streaming experimental Quibi estariam sujeitos a uma cláusula do contrato onde a empresa licenciará exclusivamente o conteúdo, em formato de série, por sete anos. Entretanto, após dois anos no serviço, o criador do programa (e o estúdio por trás do projeto) poderá editá-lo em um filme contínuo e vender os direitos mundialmente.

O diretor Antoine Fuqua (“O Protetor 2”), que está produzindo a série “#Freerayshawn“, de 2h30min de duração e orçamento na casa dos US$15 milhões, a ser entregue episodicamente na plataforma, comentou que a proposta do streaming é algo inovador na indústria:

“Alguém está basicamente financiando um filme ou um programa de TV para você em uma nova plataforma, e então, para o filme em si, e você começa a ser o dono da propriedade intelectual. Eu não consigo pensar em uma situação melhor. Quibi está basicamente pagando por um filme, e depois, dentro de alguns anos, você começa a possuí-lo. É incrível.”

O Quibi é diferente do típico modelo de streaming como Netflix, Amazon ou Hulu em algumas áreas importantes. Primeiro, o conteúdo do Quibi é voltado quase exclusivamente para plataformas móveis, como tablets e smartphones, o que permite com que seja visto rapidamente em qualquer lugar. A plataforma, criada por Jeffrey Katzenberg, co-fundador da Dreamworks Animation, já conta com nomes como Steven Spielberg, Steven Soderbergh, Guilhermo Del Todo, entre outros.

O streaming chegará ao mercado com duas modalidades de preço correspondente: o primeiro de US$ 4,99 por mês, exibirá um anúncio antes de cada segmento de vídeo. A segunda, uma assinatura sem anúncios, custará US$ 7,99 dólares por mês. Ambos os planos de preços são mais baratos do que todas as assinaturas atualmente disponíveis nas principais plataformas concorrentes. O Quibi também terá um período de teste gratuito de duas semanas.

A plataforma Quibi será lançada em 6 de abril de 2020.

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