Em reunião com acionistas, Bob Iger revela que a Marvel continuará produzindo filmes para maiores
O CEO também comentou que "Capitã Marvel" será o primeiro filme disponibilizado com exclusividade no serviço Disney+, deixando de lado a parceria com a Netflix.
Durante uma reunião com acionistas, o CEO da Disney, Bob Iger, comentou sobre os planos futuros da empresa após a compra da Fox e com a criação do seu serviço de streaming, o Disney+. Segundo ele, a Marvel Studios continuará a produzir filmes com censura adulta, como “Deadpool” e “Logan”, personagens que passarão para o controle do estúdio após a compra (via Variety):
“Nós continuares nesse negócio (de filmes para maiores). Existe uma clara popularidade nisso.”
Tal informação pode indicar, também, que o universo de tais filmes pode não se misturar com o Universo Cinematográfico da Marvel visto em filmes como “Vingadores”, uma vez que estes filmes têm uma classificação indicativa de 12 anos (PG-13 nos EUA). Iger também falou que a Disney se esforçará para garantir que os filmes de censura adulta “sejam cuidadosamente divulgados, para não confundir o consumidor de nenhuma forma”.
Segundo o BirthMoviesDeath, além do lançamento nos cinemas, os filmes e conteúdos para maiores do estúdio podem ser lançados no Hulu, serviço de streaming na qual a Disney detém 60% dos direitos após o negócio com a Fox, ou, ainda, no próprio Disney+. Entretanto, o estúdio ainda não deu detalhes oficiais a cerca de como se dará o lançamento dessas obras, o que faz dessas possibilidades apenas especulações até o momento.
Segundo informado pelo Deadline, o CEO também ratificou os rumores e confirmou que “Capitã Marvel” será o primeiro filme da Marvel a não ser disponibilizado na Netflix, e sim no Disney+, serviço de streaming que será lançado em 2019. Segundo a CFO Christine McCarthy, essa atitude custará cerca de US$ 150 milhões aos cofres da empresa, em razão das perdas de receita provenientes de licenciamentos dessa e de outras produções que, no futuro, serão migradas para o Disney+.
Para Iger, os ganhos a longo prazo compensarão os prejuízos imediatos:
“O que nós, basicamente, estamos tentando fazer aqui é investir em nosso futuro. Tudo é pensado para que, no longo prazo, esse modelo de negócio se torne uma importante parte da lucratividade da Disney. É quase o equivalente a movimentar capital para construir nossos parques temáticos. Essa é uma aposta no futuro desse negócio.”
Já foi confirmado que o Disney+ contará em seu catálogo com produções da Pixar Animation, Marvel Studios, Lucasfilm e mais recentemente, da 21st Century Fox, incluindo FX, Fox Searchlight e o National Geographic. Além disso, produções já anunciadas pelo estúdio incluem “The Mandalorian”, série derivada de “Star Wars”, e séries dos personagens do Universo Cinematográfico da Marvel, como Loki e a Feiticeira Escarlate.
Saiba Mais: Capitã Marvel, Deadpool, Disney, Marvel