Harvey Weinstein se declara inocente de uma das acusações de abuso sexual
Acusação remonta a um caso de abuso perpretado por Weinstein em 2006.
Dono de inúmeras acusações de assédio e abuso sexual feitas desde novembro de 2017, o ex-cineasta Harvey Weinstein se declarou, nesta segunda-feira (09), inocente de uma delas. Esta acusação é referente a um caso de abuso sexual perpetrado por ele em julho de 2006, contra a executiva de marketing Lucia Evans. A acusação traz consigo a pena de prisão perpétua em caso de condenação máxima. A sentença mínima é de 10 anos de prisão em regime fechado.
Em 2017, mais de 80 mulheres o acusaram de má conduta sexual, o que contribuiu para o surgimento de movimentos anti-assédio ao redor do mundo como o “Time’s Up” e o “#MeToo”. Esses movimentos ajudaram a expor a cumplicidade dentro das indústrias do entretenimento, do esporte, da política e da mídia em geral, que mesmo tendo conhecimento dos casos, apoia o agressor e não as vítimas, já que não há denúncias dos casos.
Após as acusações, Weinstein foi demitido da sua empresa e expulso da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas dos EUA e da Academia Britânica de Cinema e Televisão, responsáveis pelas premiações do Oscar e BAFTA, respectivamente. As polícias de Los Angeles, Nova York e Londres mantêm as investigações em andamento, enquanto a The Weinstein Company, a empresa do famigerado produtor, praticamente declarou falência.
Weinstein está livre devido a uma fiança de US$ 1 milhão paga em 25 de maio, após sua prisão pelas primeiras acusações, das quais ele se declarou inocente.
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