Rogue One: Uma História Star Wars | Roteirista Tony Gilroy revela o quão problemáticas foram as refilmagens
Para roteirista, grande dilema do longa é saber lidar com o tema do sacrifício.
Se o processo de refilmagem de um longa não é tarefa fácil, imagine quando a produção pertence a uma franquia de sucesso, já estabelecida há décadas, e ainda, com um grande estúdio por trás. Foi por essa experiência que o diretor, produtor e roteirista Tony Gilroy (“A Grande Muralha”) passou ao trabalhar em “Rogue One: Uma História Star Wars”, pois teve de reescrever o roteiro da obra após a Disney não aprovar o primeiro corte do diretor Gareth Edward (“Godzilla“). Durante uma participação no podcast americano The Moment, Gilroy comentou sobre a experiência vivida ao longo da realização do filme.
“Se você olhar para ‘Rogue One’, toda a dificuldade com toda a confusão e bagunça… no fim, quando você está lá, tudo é, na verdade, simples, bem simples de resolver. Porque você de certa forma vai, digo, este é um filme no qual, veja, todos vão morrer. Este é um filme sobre sacrifício.”
No seguimento da conversa, Gilroy confessou que nunca foi ligado ao universo de ”Star Wars”, entretanto, o tema sacrifício foi o que o fisgou para dentro do projeto, pois aquele roteiro não parecia pertencer à franquia.
”Para mim era como um filme sobre a Batalha da Grã-Bretanha. Nunca tive interesse em ‘Star Wars’, logo, não tinha referências, mas não estava com medo. E eles [Lucasfilm] estavam envolto a tantos e terríveis problemas que tudo que você podia fazer era tentar melhorar a situação.”
”Rogue One: Uma História Star Wars” estreou em dezembro de 2016, e além de críticas positivas, arrecadou mais de 1 bilhão de dólares mundialmente.
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