Atriz Leah Remini defende diretor Paul Haggis das acusações de má conduta sexual
De acordo com a atriz, Igreja da Cientologia é responsável pelas acusações ao diretor.
A atriz Leah Remini (da série “Kevin Can Wait”) saiu em defesa do diretor Paul Haggis (“Crash: No Limite”), cujo nome foi ligado a três mulheres que o teriam acusado de estupro e má conduta sexual. As informações são do site Deadline.
Leah Remini afirma que a Igreja da Cientologia, instituição religiosa norte-americana, é a responsável por “falsas acusações” em nome do diretor. Ela publicou uma carta aberta em defesa de Haggis. Em seu texto ela escreve:
“Paul Haggis é um bom homem, que tem sido meu amigo e de muitos outros. Ele tem defendido os direitos das mulheres, da comunidade LGBTQ e tem se devotado em favor dos desfavorecidos do mundo. Como todos nós, Paul Haggis não é perfeito. Como poucos, ele é um verdadeiro cavalheiro. Um homem gentil, com um jeito impecável e um coração generoso. […] O que é diferente na Igreja da Cientologia são os detalhes que eles sabem sobre a vida dos membros. Informações pessoais nos arquivos que a igreja guarda podem ter sido usados de maneira errada e daí terem surgido acusações anônimas. Somente um cientologista consegue entender a pressão que eles fazem para descobrir informações, mesmo que pequenas, detalhes da vida das pessoas que eles consideram transgredir seus costumes. Estas informações são usadas depois contra quem sai da Igreja e fale do que se passava lá dentro. Quando alguém é declarado inimigo pela Cientologia, eles fazem esse jogo sujo. Paul Haggis merece, baseado em seu histórico de cavalheiro e humanitário, ser julgado com todas as provas em um tribunal, com direito de defesa. Pois acusações anônimas sem análise da Justiça não são confiáveis.”
Duas mulheres acusaram Paul Haggis de abuso e de ataque, uma dizendo que Haggis foi tão longe a ponto de segui-la para dentro de um táxi, antes dela conseguir escapar. Uma terceira vítima o acusou de estupro. As vítimas deram descrições similares ao atos do diretor, alegando que Haggis tentava beijá-las antes de qualquer coisa. As vítimas de estupro garantem que o diretor as forçava a realizar sexo oral, e acrescentam que Haggis costumava dar garrafas de vinho como presente. Se ele era afrontado com recusas, o diretor continuava insistindo à força.
As vítimas entraram em um processo contra o diretor. Haggis e seus advogados negam todas as acusações, dizendo que “Ele não estuprou ninguém.” Atualmente, Haggis está envolvido com o roteiro de dois filmes marcados para serem lançados este ano, “The Juliet” e “Inversion”.
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