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Notícias   terça-feira, 09 de outubro de 2018

Venom | Produtor diz que continuação não precisa de classificação indicativa para maiores de idade

Segundo Avi Arad, "não há porque" a censura passar de 14 para 18 anos em uma eventual sequência.

Venom | Produtor diz que continuação não precisa de classificação indicativa para maiores de idade>

Atenção: Esta notícia contém spoilers de “Venom”!

Com o sucesso que “Venom” tem feito nas bilheterias, era de se esperar que logo passariam a especular sobre as cenas pós-créditos presentes no filme. Uma delas, em especial, chamou a atenção por dar a entender que o longa tem uma possível continuação já encaminhada – o que também ressuscitou a discussão sobre a baixa classificação indicativa que a história atual conseguiu nos cinemas.

A primeira cena pós-créditos mostra o protagonista Eddie Brock, interpretado por Tom Hardy (“Dunkirk”), já em sintonia com o simbionte Venom, indo a um presídio de segurança máxima para se encontrar com um assassino em série, interpretado por Woody Harrelson (“Han Solo: Uma História Star Wars“), que estava ansioso para conhecê-lo. Os dois conversam rapidamente e, ao final, o homem diz a Brock: “se eu sair daqui, e eu vou sair, vai haver uma carnificina.

O clipe dá a entender que o encarcerado é Cletus Cassidy, hospedeiro de outro pedaço do simbionte que atende pelo nome de Carnificina, conhecido de longa data dos fãs dos quadrinhos. Ele é um antagonista que consegue ser mais violento que Venom e é caracterizado por sua cor avermelhada.

A classificação indicativa de “Venom” já havia atraído críticas dos fãs por julgarem que a falta de violência explícita em um filme sobre um vilão brutal “estragaria” a adaptação. Com o envolvimento implícito de Carnificina em uma hipotética sequência da franquia, houve quem tivesse esperanças de que a continuação elevaria a classificação para 18 anos, a exemplo de outros longas inspirados em HQs, como “Deadpool” e “Logan”.

Contudo, o produtor Avi Arad, em entrevista ao Collider, afirmou que não vê necessidade em fazer um filme sobre o Carnificina com uma classificação indicativa R-Rated (para maiores de 18 anos):

“Quando você ouve falar no Carnificina, a única coisa na qual consegue pensar é em ‘R'[-Rated]. Mas, se você conhece sua história, se você realmente leu os quadrinhos, não há motivos para ser assim. Ele é uma alma torturada. Não é sobre o que ele faz, porque não precisamos mostrar a faca atravessando alguém e o sangue jorrando. O que você precisa mostrar é: qual é sua motivação? Ele nasceu assim, ou é alguém por quem devemos ter empatia? Porque se você consegue fazer um vilão com quem as pessoas se identificam, bingo”. 

Considerando o sucesso de arrecadação no fim de semana de estreia e a fala de Arad, é bem provável que, no caso de uma continuação, a classificação indicativa não tenda a subir, e a violência continuará sendo não-explícita.

“Venom” conta a história de Eddie Brock (Hardy), um jornalista que investiga o misterioso trabalho de um cientista, suspeito de utilizar cobaias humanas em experimentos mortais. Quando entra em contato com um simbionte alienígena, Eddie se torna Venom, uma máquina de matar incontrolável, que nem ele pode conter.

Além de Hardy e Harrelson, o longa ainda conta com Riz Ahmed (“Rogue One: Uma História Star Wars“), Jenny Slate (“Um Laço de Amor“), Scott Haze (“Destino Especial“) e Reid Scott (da série “Veep“). O filme é escrito pela dupla Scott Rosenberg e Jeff Pinkner (“Jumanji: Bem-Vindo à Selva“), com direção de Ruben Fleischer (“Zumbilândia“).

“Venom” já está em cartaz nos cinemas brasileiros. Leia a crítica do filme.

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Jacqueline Elise

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