[ATUALIZAÇÃO – 14/01] A WarnerMedia divulgou uma nota reiterando sua confiança na investigação acerca das denúncias feitas por Ray Fisher e na liderança de Walter Hamada sobre o caso, afirmando ainda que decidiu retirar o ator da produção de “The Flash” após este ter afirmado que não trabalharia mais com Hamada (via THR).

Notícia original abaixo – 13/01

Em postagem no Twitter, Ray Fisher voltou a falar sobre a polêmica acerca de suas denúncias de assédio e comportamento abusivo no set de “Liga da Justiça“. O ator recentemente teve seu personagem, Ciborgue, excluído de “The Flash” em meio à polêmica com a Warner, e veio a público confirmar que a decisão partiu do estúdio e reafirmar seu posicionamento em meio à polêmica. Veja abaixo a postagem:

“Por favor, leiam.”

Na mensagem, Fisher dá novos detalhes acerca da conversa que teve com Walter Hamada, presidente da DC Films, em julho de 2020. O executivo teria tentado convencê-lo a desistir de suas acusações contra Geoff Johns e pedido os nomes das testemunhas de Fisher para a investigação – Hamada e Johns dividiram a liderança do estúdio por meses antes de o primeiro assumi-la em definitivo em 2018. O ator afirma que, temendo possíveis retaliações contra as pessoas, recusou-se a fornecê-los. Ao final, Fisher se dispõe até mesmo a passar por um teste de polígrafo para provar a veracidade de suas acusações, e afirma que, se o fim de seu período no papel de Ciborgue for o preço a pagar para que o caso tenha um desfecho digno, ele também está disposto. Essa é a primeira vez que Fisher fala nesses termos após ter negado publicamente que teria abdicado do papel após a Warner removê-lo de “The Flash“.

O conflito interno na DC e Warner vem desde 2020, quando Ray Fisher denunciou o comportamento desrespeitoso e abusivo do diretor Joss Whedon e dos produtores Geoff Johns e Jon Berg durante as gravações de “Liga da Justiça“, lançado em 2017. A denúncia foi aceita pelo estúdio, que conduziu uma investigação independente para apurar as denúncias, resultando em “ações remediais”.

O desfecho novamente foi criticado por Fisher, que afirmou em setembro de 2020 ter recebido uma ligação de Hamada, na qual ele teria tentado convencer o ator retirar sua denúncia contra Geoff Johns. Representantes do executivo prontamente negaram as afirmações, complementando que Fisher não estaria cooperando com a investigação. Em dezembro, o ator chamou que Walter Hamada “é o pior tipo de facilitador” por conta da investigação, e afirmou que não trabalharia mais em qualquer filme vinculado ao executivo.

Os próximos anos da DC nos cinemas terão lançamentos de “The Batman“, “The Flash” e “Shazam 2”. “Aquaman 2” e “Adão Negro”, além de “Mulher-Maravilha 3”.

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