A polêmica entre Ray Fisher e a Warner perdura. Após o estúdio ter retirado seu personagem, Ciborgue, do roteiro de “The Flash“, o ator veio a público através de suas redes sociais negar que tenha renunciado ao papel do herói. Segundo ele, a decisão da empresa referente ao filme do Velocista Escarlate foi unilateral:

“Sugiro fortemente que o The Wrap corrija esse artigo. Apesar de eu entender que a repórter tenha tentado fazer a vontade da Warner e de Walter Hamada, ele não corresponde à realidade. Eu não renunciei publicamente a nada.”

“Se a Warner decidiu me remover de ‘The Flash’ em vez de lidar, de qualquer maneira, com Walter Hamada influenciar a investigação sobre ‘Liga da Justiça’, a decisão é deles. A ideia de remover um papel, em vez de escolher outro ator para interpretá-lo, serve apenas para tentar evitar críticas do público.”

Em dezembro, Fisher afirmou que não participaria mais de projetos da Warner enquanto Walter Hamada for presidente da DC Films. O executivo, contudo, prorrogou seu acordo com o estúdio e permanece no cargo até 2023.

“A equipe de relações públicas da Warner vem tentando reaver controle da narrativa desde que tentaram me enterrar junto à investigação sobre ‘Liga da Justiça’ com sua nota em 4 de setembro – que, sem surpresas, foi escrito pelo mesmo repórter.”

“O fato é: a investigação sobre ‘Liga da Justiça’ levou a WarnerMedia (e suas afiliadas) a romper laços com Joss Whedon. Geoff John será o próximo. Se Walter Hamada tivesse conseguido o que queria, NADA disso teria sido possível, e o ciclo de abuso teria continuado.”

Apesar de Fisher ter afirmado que Geoff Johns seguirá o mesmo caminho de Joss Whedon, sendo desligado da DC Films, o produtor segue com diversos projetos em andamento. Ele escreveu “Mulher-Maravilha 1984” junto a Patty Jenkins e, segundo a Variety, tem outros seis projetos pata televisão em desenvolvimento.

O conflito interno na DC e Warner vem desde 2020, quando Ray Fisher denunciou o comportamento desrespeitoso e abusivo do diretor Joss Whedon e dos produtores Geoff Johns e Jon Berg durante as gravações de “Liga da Justiça“, lançado em 2017. A denúncia foi aceita pelo estúdio, que conduziu uma investigação independente para apurar as denúncias, resultando em “ações remediais”.

O desfecho novamente foi criticado por Fisher, que afirmou em setembro de 2020 ter recebido uma ligação de Hamada, na qual ele teria tentado convencer o ator retirar sua denúncia contra Geoff Johns. Representantes do executivo prontamente negaram as afirmações, complementando que Fisher não estaria cooperando com a investigação. Em dezembro, o ator chamou que Walter Hamada “é o pior tipo de facilitador” por conta da investigação, e afirmou que não trabalharia mais em qualquer filme vinculado ao executivo.

Os próximos anos da DC nos cinemas terão lançamentos de “The Batman“, “The Flash” e “Shazam 2”. “Aquaman 2” e “Adão Negro”, além de “Mulher-Maravilha 3”.

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