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Notícias   sexta-feira, 19 de julho de 2019

The Witcher | Série da Netflix tem primeiro teaser divulgado na #SDCC2019

Série deve chegar ainda à plataforma de streaming em 2019.

A nova super produção da Netflix, a adaptação da famosa franquia de jogos “The Witcher”, protagonizada pelo ator Henry Cavill (“Missão: Impossível – Fallout“), teve seu primeiro teaser trailer divulgado em seu painel na San Diego Comic-Con. Veja acima.

Já foram divulgadas imagens de Geralt e seu cavalo Carpeado, assim como mais imagens oficiais da série, incluindo o pôster e logo.

Presentes estavam o próprio Cavill (Geralt de Rívia), Freya Allan (Ciri), Anya Chalotra (Yennefer), Jodhi May (Calanthe), Björn Hlynur Haraldsson (Eist), Adam Levy (Mousesack), MyAnna Buring (Tissaia), Mimi Ndiweni (Fringilla), Therica Wilson-Read (Sabrina) e Millie Brady (Renfri).

Diferentes do trailer divulgado mais cedo, cada um dos novos vídeos tem como foco um dos personagens principais. O primeiro traz Geralt de Rívia envolto em uma briga de espadas em plena sala do trono de um palácio desconhecido, que perdura até que a própria rainha se junta ao embate. No segundo, Yennefer conversa com o cadáver de um bebê sentada em uma praia ao pôr-do-sol. Ela se desculpa com a criança pela situação em que está, mas afirma que talvez tenha sido melhor morrer cedo do que crescer em um mundo cruel. Por fim, o último vídeo traz Ciri caminhando por uma floresta enquanto procura alguém. Ela ouve sussurros que a atraem até uma área cinzenta e logo se vê rodeada por lanças de elfos, que falam outra língua e não parecem muito felizes por vê-la.

A revista Entertainment Weekly também conduziu uma entrevista com Hissrich, trazendo novos olhares sobre a série. Ela promete um conteúdo voltado ao público adulto, e afirma que a ideia de trazer o universo dos livros a novas audiências é algo animador. Contudo, ela deixa claro que a série irá além:

“Os livros exploram eventos ao longo de grandes períodos de tempo, mas há também bastante história que é pulada. Yennefer, por exemplo, e alguns dos momentos mais importantes de sua vida, nós só ouvimos falar deles através de flashbacks. Dessa vez pudemos explorá-los de verdade.”

A atenção ao material base – os livros – foi um aspecto importante do desenvolvimento da série, segundo a produtora. Para ela, a série pode deixar mais claros diversos pontos da política e sociedade do Continente que não são tão explorados nos outros meios:

“Não estamos adaptando os videogames, é uma adaptação direta dos livros. O que é ótimo, já que os jogos também adaptam os livros. Eles foram em uma direção e, na verdade, nós pudemos ir em outra. Estamos meio que tentando nos conter nessa primeira temporada. Obviamente há muitas coisas épicas que começam na saga dos livros. Mas os contos forneceram bastante material para criarmos nosso mundo e compreendermos a base deste Continente, de sua política e seu povo, e isso fica evidente na primeira temporada.”

Em um contexto tão complexo, fica difícil para o espectador não se envolver com determinados personagens ou apontar seus favoritos logo de início. Hissrich afirma que esse é um dos pontos altos do enredo:

“Não há um vilão de fato. Uma das coisas que estamos aproveitando mais são os tons de cinza dos livros. Os personagens pelos quais você vai torcer no começo poderão nos ser os mesmos pelos quais você torcerá no final. E personagens que você odeia e parecem absolutamente maus têm como motivação algo que é bem humano e emocional.”

Desde o anúncio da série, os fãs dos livros e dos jogos especulavam quem poderia vir a assumir o papel principal, o caçador de monstros Geralt de Rívia. Apesar de ter conhecido diversos candidatos, Henry Cavill foi a primeira pessoa com quem Hissrich conversou sobre, e foi justamente a quem recorreu no fim das contas. Ela fala um pouco sobre como foi o processo de escolha:

“Ele disse: ‘eu adoraria interpretar esse personagem’. Eu disse: ‘Henry, você é fantástico, mas nem começamos a pensar em elenco ainda’. Aí eu conheci 207 outros possíveis Geralts. E acabei voltando ao Henry no final. Ele foi minha primeira reunião, e quatro meses depois eu liguei para ele e perguntei se ele ainda estaria interessado, e ele estava. Quando me reuni com ele da primeira vez, nem sequer havíamos começado a escrever os roteiros, e quando comecei a a escrever não conseguia tirar a voz de Henry da minha cabeça para esse personagem.”

O gênero de fantasia está em alta na indústria do entretenimento atualmente. “The Witcher”, no entanto, tem um trunfo em sua abordagem mais próxima ao terror. Hissrich conta que trazer muitos dos monstros às telas foi um desafio, mas acredita que o resultado final é um dos trunfos da série:

“Geralt é um caçador de monstros, então desde o começo nós falamos sobre como poderíamos mostrar esses monstros e os humanos com quem eles interagem. Acho que as pessoas ficarão surpresas com quantos monstros conseguimos fazer e o quão integrais à história eles são.”

“The Witcher” se passa em um mundo de fantasia medieval e segue a história de Geralt, um dos últimos bruxos restantes na Terra. Ele é um destemido andarilho e caçador de monstros, dotado de capacidades físicas sobrenaturais. A história da série tem como base os romances e contos de Andrzej Sapkowski, criador da saga, que serviu como espécie de consultor para a produção da Netflix.

Apesar de ainda não ter data definida, “The Witcher” deve chegar ao catálogo da Netflix ainda em 2019.

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Thais Araujo
@thaissssaraujo

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