Morgan Freeman é acusado de assédio por oito mulheres
Reportagem da CNN ouviu 8 mulheres que foram alegadamente vítimas do ator.
>Segundo informações da Variety e da CNN, o ator Morgan Freeman (“Um Sonho de Liberdade”) foi acusado de assédio sexual por oito mulheres. No total, 16 pessoas falaram à CNN, sendo que 6 delas presenciaram o ato ilegal e outras 6 alegam ter sofrido assédio.
Uma das assistentes de produção do longa “Despedida em Grande Estilo” comentou sobre o comportamento do ator, afirmando que Freeman fazia “toques indesejados”. Segundo o relato, Freeman teria tentado levantar sua saia e ainda perguntou se ela estava usando calcinha. Na produção de “Truque De Mestre”, o ator teria repetido seu comportamento, conforme uma das produtoras afirma:
“Quando ele estava no set, sabíamos que não deveríamos usar nenhuma blusa que mostrasse os seios, nada que evidenciasse o bumbum, ou seja, nenhuma roupa apertada”.
As denúncias incluem vários anos diferentes e diversas pessoas que trabalharam ao lado do ator. Freeman divulgou um pedido de desculpas sobre o ocorrido, veja:
“Quem me conhece ou trabalhou comigo sabe que não sou alguém que ofenderia intencionalmente ou faria qualquer pessoa se sentir desconfortável. Eu peço desculpas a todos que se sentiram desconfortáveis ou desrespeitados – nunca foi a minha intenção.”
O caso joga luz novamente nos casos de assédio em Hollywood, que começaram com intensidade após as denúncias contra Harvey Weinstein, o qual está sendo investigado pelas polícias de Los Angeles, Nova York e Londres, apesar de ainda não ter recebido acusações formais. Ao todo, mais de 80 mulheres o acusam de assédio e abuso sexual até o momento. Através de porta-voz, ele vem negando todas as acusações.
As primeiras denúncias – dentre elas a da atriz Rose McGowan (“Conan, o Bárbaro”) – foram o pontapé inicial para que várias outras mulheres tomassem coragem e pudessem falar das violências e assédios que acontecem na indústria cinematográfica. Após as acusações, Weinstein foi demitido da sua empresa e expulso das Academia de Ciências e Artes Cinematográficas dos EUA e Academia Britânica de Cinema e Televisão, responsáveis pelas premiações do Oscar e BAFTA, respectivamente.
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