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Notícias   segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Meryl Streep alfineta Donald Trump novamente em discurso

"Temos o direito de viver nossas vidas, com Deus ou sem ele, como preferimos", disse Streep.

Em um evento beneficente para a Campanha dos Direitos Humanos, a atriz Meryl Streep (“Florence: Quem é Essa Mulher?“) voltou a fazer discurso contra o governo de Donald Trump. Desta vez, ela defendeu a liberdade LGBTQ e disse que a eleição de Trump põe em risco os direitos dos homossexuais, os direitos das mulheres e outros direitos civis.

Em janeiro deste ano, Streep fez duras críticas ao atual presidente norte-americano, na cerimônia do Globo de Ouro. Na ocasião, Trump retrucou dizendo que Streep é uma das atrizes mais superestimadas de Hollywood.

Se você acha que as pessoas ficavam bravas quando achavam que o governo estava vindo atrás de suas armas, imagina quando eles vêm e tentam tirar a nossa felicidade“, disse Streep no evento, recebendo aplausos do público que duraram dois minutos. Nós não vamos voltar aos velhos tempos de ignorância e opressão e esconder quem somos“, acrescentou.

Enquanto lágrimas caiam sobre seu rosto e sua voz oscilava diante da emoção, Streep continuou:

Devemos isso às pessoas que morreram por nossos direitos, e que morreram antes mesmo de conseguirem seus próprios direitos“.

Streep, que recebeu o prêmio Ally for Equality da organização de direitos gays, disse que os opositores do novo presidente têm uma coisa a serem gratos.

Se nós vivermos esse momento precário. Se o instinto catastrófico de retaliação (de Trump) não nos levar ao inverno nuclear, teremos muito a agradecer ao nosso atual líder. Ele terá nos despertado para a fragilidade da liberdade“. 

Por fim, ela falou sobre o comentário de Trump após o Globo de Ouro:

Eu sou a mais superestimada e a mais super condecorada e, atualmente, eu sou a atriz mais super repreendida da minha geração“.

Streep fechou seu discurso com um apelo às pessoas que se sentem privadas e chateadas com a eleição de Trump:

Temos o direito de viver nossas vidas, com Deus ou sem ele, como preferimos. Há uma proibição contra o estabelecimento de uma religião estatal em nossa constituição, e temos o direito de escolher com quem vivemos, quem nós amamos, e quem e o que interfere nos nossos corpos. Como americanos, homens, mulheres, pessoas, gays, heterossexuais, LGBTG. Todos nós temos o direito humano à vida, à liberdade e à busca da felicidade“.

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Sarah Lyra
@sarahlyra

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