O diretor Ang Lee (“O Segredo de Brokeback Mountain”) e outros 24 membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas enviaram uma carta em protesto às piadas e comentários discriminando asiáticos ou seus descendentes no Oscar deste ano.

Durante a cerimônia comandada por Chris Rock, o apresentador mostrou três crianças asiáticas como sendo contadoras da Academia. Depois, o ator Sacha Baron Cohen (“Borat”) insinuou que os asiáticos têm a genitália pequena. No documento, também assinado por Sandra Oh (da série “Grey’s Anatomy”), George Takei (“Entourage: Fama e Amizade”), Jessica Yu (“American Crime”), entre outros, os artistas pedem “medidas concretas para impedir que esse preconceito ou racismo inconsciente aconteça em relação a qualquer outro grupo nas futuras transmissões do Oscar”.  A carta foi especificamente enviada à presidente Cheryl Boone Isaacs, o CEO Dawn Hudson e para os produtores Reginald Hudlin e David Hill.

David Magdael, envolvido na equipe de “Os Mercenários” e “Velozes e Furiosos – Desafio em Tóquio” e que também assinou o documento, disse ao The Hollywood Reporter: “Quando aquela esquete surgiu no meio do Oscar, nós ficamos tipo ‘O quê?’ Houve um coletivo ‘isso não aconteceu’. Encontramos várias pessoas que afirmaram não estarem mais dispostas a aceitar esse tipo de piada, especialmente logo depois do discurso de Cheryl Boone Isaacs sobre diversidade”.

O Oscar 2016 também foi polêmico pelo boicote de artistas como a atriz Jada Pinkett (“Colateral”), o ator Will Smith (“Eu Sou a Lenda”) e o diretor Spike Lee (“Crianças Invisíveis”), pela falta de indicados negros aos principais prêmios.

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