Clint Eastwood diz que Sniper Americano é um filme antiguerra
Diretor comentou pela primeira vez a polêmica desencadeada pelo filme.
Em encontro com alunos da Loyola Marymount University School of Film & TV, o diretor Clint Eastwood falou pela primeira vez sobre a polêmica desencadeada por “Sniper Americano”, o filme de maior arrecadação em bilheteria da sua carreira. O longa faturou US$ 341 milhões só nos EUA, se tornando o filme de 2014 mais assistido do ano no país (passando “Guardiões da Galáxia” e “Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1“). O cineasta afirmou que o filme, uma cinebiografia sobre o atirador Chris Kyle (interpretado nas telas por Bradley Cooper), é “antiguerra”.
“Acho que (o filme) é bom para veteranos, porque mostra o que eles enfrentam, e também a vida das mulheres e das famílias dos veteranos. Tem um forte indício do estresse a que eles são submetidos. E acho que tudo isso reforça uma mensagem antiguerra”, disse o diretor.
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O filme foi acusado por parte do público de glorificar o biografado, que entrou para a história militar dos Estados Unidos por ter matado mais de 160 pessoas no Iraque. Houve quem acusou a produção da apoiar a guerra, classificando-a como “pró-bélica”.
Perguntado se ele, pessoalmente, era contra a guerra, o diretor respondeu que “sim”.
“Fiz filmes de guerra porque eles são sempre carregados de drama e conflito. Mas em relação a participar delas de verdade… é uma dessas coisas que precisam de muita reflexão. Autoproteção é algo muito importante para os países, mas eu simplesmente não gosto (de guerra). Nunca fui um fã da guerra no Iraque ou Afeganistão, por várias razões“, concluiu.
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