(Imagem: Disney)

Quando “A Ascensão Skywalker” chegou aos cinemas em 2019, muitos fãs torceram o nariz para a forma com que a Saga Skywalker de “Star Wars” foi concluída. Agora, mais de três anos depois, Daisy Ridley, que interpreta a protagonista Rey Skywalker, falou à Rolling Stone sobre o tema.

Perguntada sobre como se sentiu em relação à revelação sobre o parentesco de Rey, Ridley foi diplomática:

“Bem, foi J.J. [Abrams] quem disse, ‘ela não é de ninguém’, então não era apenas em ‘Os Últimos Jedi’ onde essa era a mensagem. O que foi interessante sobre o último, para mim, era que você pode ser um herói e não vir de lugar nenhum ou pode ser um herói e vir literalmente da pior pessoa do universo. Vocês não é seus pais, não é seus avós, não é sua linhagem e não é as gerações anteriores a você. Então, eu sempre pensei, claro. Mas está além do meu salário. Eu digo as palavras, faço as coisas. Eu amo a versão de que você pode ser quem quiser, mas também amo a versão em que você pode corrigir os erros e não pode evitar o que você nasceu.”

A grande polêmica reside no fato de “A Ascensão Skywalker”, dirigido e co-escrito por J.J. Abrams, contradizer um dos elementos principais de “Os Últimos Jedi“, capítulo anterior da saga escrito e dirigido por Rian Johnson. Ali, fica estabelecido que Rey, que sempre ponderou sobre sua ascendência, não é descendente de ninguém importante, sendo, portanto, uma “ninguém”. No capítulo final, contudo, a heroína descobre que, na verdade, ela é neta de Palpatine, grande vilão da franquia interpretado por Ian McDiarmid.

A “revelação” feita no Episódio IX de “Star Wars” gerou revolta à época, o até hoje que permanece um dos únicos consensos entre a comunidade de fãs. Muito por isso, a bilheteria do filme foi a pior da nova trilogia, com US$ 1.074 bilhão arrecadado. Os antecessores se deram melhor: “Os Últimos Jedi” somou US$ 1.333 bilhão, enquanto “O Despertar da Força” fez US$ 2.066 bilhões.

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