Soul | Primeiras impressões colocam animação como uma das melhores da Pixar
Embora só estreie mundialmente em dezembro no Disney Plus, filme já teve sua première no Festival de Cinema de Londres.
Apesar de ter sua estreia no Disney Plus anunciada recentemente, a nova animação da Pixar “Soul” teve sua première no Festival de Cinema de Londres no último fim de semana, e as primeiras críticas já foram lançadas. O filme, com direção de Pete Docter, retornando depois de “Divertida Mente”, está sendo bastante elogiado, considerado já por muitos como um dos melhores do estúdio.
Veja abaixo trechos de algumas das críticas publicadas:
Momentos de expressão abstrata que parece inteiramente únicos a este filme, e ainda assim ainda em contato com o DNA que fez da Pixar o porta-estandarte da animação para a família. Quando está em seu melhor, ‘Soul’ é a uma alegria a se contemplar. Se ‘Soul’ tem ambições elevadas que não exatamente cumprem o que prometem, o fato de uma das casas de animação mais mainstream ainda poder almejar pelas estrelas é causa para celebração. Ainda é um filme com um núcleo profundamente emocional que parece vir de um lugar de genuína curiosidade. Em suma, possui alma.
Enquanto a música ainda está tocando em meus ouvidos e as lágrimas ainda secando, pode ser muito cedo para ter certeza, mas acho que o mais recente filme da Pixar, ‘Soul’, chega em algum lugar entre os escalões mais altos do estúdio. É uma mistura vintage da intrincada narrativa da empresa, inteligência emocional complexa, proezas técnicas e caprichos cerebrais sob efeito de dexametasona. Possui talvez a melhor trilha sonora da Pixar desde ‘Toy Story’.
Como a primeira entrada no cânone da Pixar centrada em um personagem negro, este mágico filme feito para agradar ao público tem um valor representacional óbvio, por isso é especialmente gratificante ver como ele resume bem o toque proverbial da Pixar. ‘Soul’ oferece as lições exatas que se podem esperar de uma história sobre segundas chances: o que é preciso para descobrir as alegrias da vida e como encontrar a coragem para enfrentar verdades difíceis.
‘Soul’ não apenas está a altura dos padrões impossivelmente elevados da Pixar, mas representa o melhor que o estúdio tem a oferecer: beleza, humor, coração e um soco no estômago de uma crise existencial. As crianças vão rir e torcer; os adultos vão soluçar até que seus músculos doam.
Um filme de gêneros misturados em constante mudança, é uma caixa imprevisível de bolas curvas, misturando seu pastelão e sentimentalismo com grandes ideias. São 100 minutos lindos, mas não uma grande jornada emocional. As apostas parecem estranhamente baixas, considerando todas as coisas, sem os grandes socos no estômago que você pode esperar. Para tão grandes ideias, é surpreendentemente leve.
“Soul” acompanha Joe Gardner (Jamie Foxx), cuja vida ainda não tem sido como ele esperava. Ele é um professor de música do Ensino Médio, com uma paixão por ser um músico de jazz por si só. Mas quando ele está prestes a realizar seus sonhos, ele morre e acaba em formato de alma no Seminário Você, onde as almas são treinadas e, uma vez prontas, se graduam. Lá ele conhece 22 (Tina Fey), uma alma que não tem nenhuma vontade de viver na Terra. A trama do filme mostrará uma jornada para descobrir as respostas para as perguntas mais importantes da vida.
O elenco traz também Phylicia Rashad, interpretando a mãe de Joe; Daveed Diggs como Paul, vizinho e inimigo de Joe; e o multi-instrumentista Questlove como Curley.
A animação é dirigido por Pete Docter, que já trabalhou no estúdio anteriormente com os sucessos “Up – Altas Aventuras” e “Divertidamente“, e co-dirigido por Kemp Powers (da série “Star Trek: Discovery”). O roteiro é de Docter, Powers e Mike Jones, membro do time criativo da Pixar. Dana Murray, que trabalha no estúdio desde “Procurando Nemo“, é a produtora.
“Soul” estreia em 25 de dezembro no Disney Plus. O streaming estará disponível no Brasil a partir de 17 de novembro.
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