De acordo com o THR, o CEO do Cinemark, Mark Zoradi, afirmou nesta quarta-feira (15) que as salas dos cinemas nos EUA poderão ser reabertas provavelmente até 1° de julho. Apesar da estimativa, o executivo admitiu que em decorrência da pandemia de coronavírus (COVID-19) não rejeita um possível adiamento da data prevista.

“Um retorno à normalidade pode levar vários meses devido a limites impostos pelo governo, horas de operação reduzidas e distanciamento social.”

Em 18 de março, a rede Cinemark, seguindo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), fechou temporariamente suas salas cinemas nos EUA e na América Latina. Após o ocorrido, Zoradi declarou que a rede retomaria suas atividades até meados de junho, incluindo o retorno dos funcionários aos seus postos de trabalho e a implementação da estratégia de reexibir filmes clássicos visando trazer de volta o público ao multiplex. O CEO especula que levará ao menos três meses para que o mercado aqueça novamente.

“Não temos certeza absoluta, mas estamos planejando de um a três meses para acender esse motor novamente.”

Com base no atual cenário econômico mundial, o diretor financeiro do banco Fitch Ratings, Patrice Cucinello, endossa as estimativas de Zoradi ao avaliar que mesmo após sua abertura, o Cinemark enfrentará dificuldades em retomar seus ganhos anteriores.

“Depois de reabertos, o atendimento e a receita poderão ser substancialmente menores devido a efeitos persistentes no comportamento do consumidor, ou a possíveis mandatos impostos pelo governo, limitando a capacidade.”

Os próximos grandes lançamento que ainda não foram adiados são: “Tenet” em 17 de julho, “Mulan” em 24 de julho e “Mulher-Maravilha 1984” previsto para estrear em 14 de agosto.

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