A China tenta, a curtos e lentos passos, retomar a sua rotina habitual ao passo que os casos locais de COVID-19 diminuem. Segundo a Variety, 507 salas de cinemas foram reabertas no país, o que representa menos de 5% de todos os cinemas em operação comercial antes do surto de coronavírus. Até o momento, a arrecadação é mínima, com o público ainda se mantendo longe das reprises disponíveis para exibição.

Dados da Maoyan – empresa de bilheteria do setor privado – mostraram que os cinemas reabertos estão localizados nas províncias de Xinjiang; Shangdong, situada entre Pequim e Xangai; Sichuan, uma província do sul, sem litoral; e duas regiões costeiras populosas, Fujian e Guangdong, que fazem fronteira com Hong Kong. Enquanto nas três primeiras localidades citadas o lucro total foi de menos de US$ 2 mil, em Fujian e Guangdong, nenhum bilhete foi vendido.

Os últimos registros chineses são de 39 infecções, todas trazidas do exterior, e mais nove mortes, todas em Wuhan, onde o vírus teve seu epicentro. Wuhan, por sua vez, não registrou nenhum novo caso de Covid-19 por cinco dias consecutivos. Já no resto do mundo, os números estão aumentando rapidamente e os respectivos governos tomam medidas drásticas para conter o vírus e cobrir seus enormes danos econômicos.

A tendência de retorno ao trabalho na China continental contrasta fortemente com a situação no Brasil, que recentemente teve cinemas fechados e não contou com uma estreia num fim de semana pela primeira vez na história, em função do cancelamento de estreias previstas.

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