Diferentemente de 2007, quando 20 filmes foram estrelados por mulheres, o relatório informa que, em 2018, 39 dos 100 filmes mais lucrativos tiveram ao menos uma mulher em um papel de liderança ou co-liderança, sendo que 11 longa-metragens foram estrelados por uma atriz de 45 anos ou mais. Em 2017, 33 produções tiveram uma mulher no papel principal e somente cinco tinham atrizes protagonistas com mais do que 45 anos.

Em 2018, 27 filmes tiveram papéis principais que apresentassem personagens de grupos raciais/étnicos historicamente marginalizados. Um aumento em relação ao ano anterior, que teve 21 obras que atenderam este quesito. Além disso, 11 dos filmes pesquisados pelo estudo tiveram uma liderança feminina que se encaixava em algum desses grupos, contra apenas quatro em 2017.

O relatório também analisou os personagens falantes, que apresentou o maior número em 12 anos na porcentagem entre personagens negros e asiáticos. Uma explicação para o aumento pode ser encontrada atrás das câmeras, pois o número de diretores negros aumentou de seis em 2017 para quinze no top 100 da bilheteria doméstica em 2018. Assim, a porcentagem de personagens de grupos raciais e étnicos sub-representados aumentou de 29,3% em 2017 para 36,3%, mesma porcentagem de personagens femininas em filmes de ação e aventura. Apesar de ser um avanço, a professora Smith explica que muito ainda deve ser feito:

“Em 2018, vimos empresas tomando medidas para garantir que determinados grupos fossem incluídos em alguns de seus filmes mais notáveis. Embora tenhamos o prazer de ver progresso em algumas áreas, os esforços não podem terminar aqui. Existem várias arenas em que é necessário muito mais crescimento.”