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Notícias   sábado, 19 de maio de 2018

Netflix pretende alcançar 1.000 produções originais até o fim de 2018

Meta representa um aumento considerável da previsão inicial de 700 obras.

Netflix pretende alcançar 1.000 produções originais até o fim de 2018>

Em fevereiro deste ano, a Netflix anunciou sua pretensão de lançar mais de 700 títulos em produções originais. Agora, a companhia divulga uma meta ainda mais ambiciosa: o lançamento de 1.000 obras originais (via Quartz). A gigante do ramo de streaming vem aumentando cada vez mais o lançamento deste tipo de produto desde “Lilyhammer“, sua primeira série original.

De acordo com o executivo da empresa, Ted Sarandos, em torno de 85% do orçamento da Netflix – cerca de 8 bilhões de dólares para exibição de conteúdo e mais 2 bilhões para marketing – é dedicado à produção de conteúdo original, com mais de 90% dos assinantes do serviço consumindo estes produtos. Ser dona de seu próprio conteúdo é uma forma de a empresa evitar submissão aos grandes estúdios; a Disney, por exemplo, pretende lançar seu próprio serviço de streaming, o que representaria uma potencial perda de audiência para a Netflix.

Para isso a empresa pretende cada vez mais se basear na análise de dados relativos ao perfil de seus assinantes – cerca de 80% das recomendações que o serviço faz a eles se baseiam em suas preferências, por exemplo. De acordo com Sarandos:

“O melhor uso de dados para nós é poder medir de modo mais confiante o potencial para uma obra. Se usarmos a base de dados para performances anteriores de diversas coisas, isso aumentaria nossa confiança de que uma série com grande orçamento possa alcançar um grande público. Com isso, poderíamos pensar ‘ei, esta é uma ótima série, mas mesmo com um sucesso incrível ela alcançaria no máximo esse número de espectadores’. Isso nos ajuda a mensurar melhor os projetos.” 

Vale lembrar que, para a Netflix, o significado de “original” pode variar. Algumas séries, como “House of Cards” e “Orange is the New Black“, são licenciadas por outros estúdios, mas têm a marca de “original”. Já “Lilyhammer” foi uma co-produção que também foi disponibilizada pela TV na Noruega. E outras, como “Stranger Things” e “3%“, são financiadas e produzidas inteiramente pela Netflix. O objetivo da companhia é focar nesta última categoria, para ter mais controle sobre suas propriedades.

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Julio Bardini
@juliob09

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