Colin Firth revela que se recusa a trabalhar novamente com Woody Allen
Outros atores e atrizes também já se manifestaram contra o diretor.
Após Dylan Farrow, filha adotiva do diretor Woody Allen (“Roda Gigante”), acusar o pai de assediá-la quando criança, Colin Firth (“Kingsman: O Círculo Dourado”) resolveu manifestar-se publicamente, afirmando que não irá mais trabalhar com o diretor. Em entrevista ao The Guardian, o ator disse:
“Eu não trabalharia com ele novamente.”
Colin Firth participou do longa “Magia ao Luar”, filme de 2013 dirigido por Woody Allen. O ator não é o primeiro a dizer que não irá mais trabalhar com Allen. Recentemente, a atriz Greta Gerwig (“Mulheres do Século 20”) disse que – após o conhecimento das acusações de assédio com o diretor – não irá mais atuar em filmes dirigidos por ele. A atriz Rebecca Hall (“Professor Marston E As Mulheres-Maravilhas”) também manifestou-se, afirmando estar arrependida de já ter trabalhado com ele.
Woody Allen foi acusado de abuso quando ele teve um caso com Soon-Yi Previn, enteada da sua esposa na época, Mia Farrow. Alguns meses depois, antes dos dois assumirem um relacionamento, o cineasta foi acusado de abusar de Dylan Farrow, em 1992.
O diretor negou as acusações e participou de todo o processo judicial. Em 1993, Woody Allen foi absolvido, porém seu pedido de visitação à filha foi negado. Ronan Farrow, também filho de Woody Allen e jornalista responsável pelas revelações de Harvey Weinstein para a revista New Yorker, afirma que o pai abusou, sim, da irmã. Já Moses Farrow, o filho mais velho e também terapeuta familiar e matrimonial, defende o pai e acusa sua mãe, Mia, de ter sido a responsável por toda essas acusações, já que ela não suportou a traição de Allen e Soon-Yi.
Atualmente, Woody Allen e Soon-Yi Previn são casados e tem dois filhos adotivos.
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