O jornalista Richard Morgan, que trabalha como freelancer para o The Washington Post, escreveu recentemente um artigo afirmando que o cineasta Woody Allen, diretor do recente “Roda Gigante”, é uma pessoa aparentemente bastante “obcecada por mulheres jovens e adolescentes”.

O jornalista chegou a essa conclusão depois de ler 56 caixas com o que ele batiza de “Woody Papers“, arquivos pessoais de Allen que contem roteiros, esboços não utilizados e anotações variadas, que estão sendo arquivados desde 1980 na Universidade de Princeton.

“Do inicio até o fim, Allen simplesmente goteja misoginia. Ele foi nomeado 24 vezes ao Oscar e nunca precisou de ideias além do homem lascivo e sua bela conquista”, escreveu Morgan.

No texto, Morgan diz que o arquivo de Allen é repleto de misoginia e seguem um padrão, que apresenta uma obsessão por jovens mulheres. Em um dos roteiros descartados, um homem de 53 anos se apaixona por sua vizinha de 17, enquanto sobe com ela no elevador. Em outro, Allen descreve uma estudante que “não deve ter 20 ou 21, mais parece ter 18, ou até mesmo 17″. E, no rascunho de uma história de 1977 intitulada “The Kugelmass Episode“, o cineasta fala de um homem de 45 anos fascinado pelas alunas de um colégio de Nova York.

O artigo surge bem no auge do combate contra o assédio sexual em Hollywood, e vale lembrar que em 2014 o cineasta foi acusado por sua filha adotiva Dylan Farrow, de ter abusado dela quando tinha sete anos. A assessoria de Allen foi procurada pelo The Washington Post, mas não obtiveram resposta alguma.

Você pode ler o artigo completo em inglês aqui.

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