A sequência “Jurassic World 2” só começa suas gravações em fevereiro de 2017, porém muito já foi falado sobre o que é pretendido fazer para que a continuação não fique atrás de “Jurassic World”. Segundo o The Hollywood Reporter, J.A. Bayona, diretor do longa que substitui Colin Trevorrow, falou sobre o que ele quer nesse próximo filme. O destaque fica para o uso de animatrônicos, algo que é raridade atualmente, já que estes são trocados por computação gráfica na maioria dos filmes. Veja o que ele falou:

“Obvio que você não tem dinossauros reais – algumas vezes você tem pessoas interpretando dinossauros – mas nós amamos animatrônicos e estamos tentando utilizá-los o máximo possível”.

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O diretor ainda comenta sobre as dificuldades de se usar animatrônicos no lugar de computação gráfica:

“E complicado porque a audiência atual é tão acostumada a ver CGI que algumas vezes eles são relutantes em relação aos animatrônicos. Mas ao mesmo tempo, eu acho que animatrônicos trazem alma e realidade. Nós estamos tentando encontrar o equilíbrio entre animatrônicos e CGI, fazendo com que o público não saiba qual está vendo”.

Atualmente, poucos filmes fazem uso de efeitos práticos, utilizando CGI na maioria das cenas. Porém cada vez mais diretores se voltam para os efeitos práticos, compreendendo a saturação do mercado. “Star Wars: O Despertar da Força” e “Mad Max: Estrada da Fúria” são exemplos de filmes que utilizam o CGI somente quando é necessário, criando um equilíbrio entre efeitos práticos e computação gráfica.

“Jurassic World 2” começa suas gravações em janeiro, dirigido por J.A. Bayona (“O Orfanato”), com Chris Pratt e Bryce Dallas Howard reprisando seus papéis. O roteiro é assinado por Colin Trevorrow que também produz o filme.

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