Sacha Baron Cohen confirmou sua saída do filme sobre Freddie Mercury, ex-vocalista do grupo Queen. O ator revelou que o problema todo foi a diferença entre o que ele queria mostrar e a história que os membros da banda queriam contar.

“Não deveria ter ficado tanto tempo envolvido, pois na primeira reunião, anos atrás, um dos membros da banda virou para mim e disse: ‘Este filme será ótimo, porque o que acontece no meio é excelente’. Perguntei o que seria e ele respondeu: ‘Freddie morre, ué’. Deduzi que seria como Pulp Fiction, em que o fim é o meio e o meio é o fim, mas ele disse: ‘Não, será normal’. Perguntei então o que teria na segunda metade da cinebiografia e ele explicou: ‘Você sabe, vamos mostrar como a banda seguiu em frente fazendo sucesso’. Aí eu falei: Cara, ninguém vai querer ver um filme em que o protagonista morre de AIDS no meio e a carreira de seu grupo continua.”

Baron Cohen gostaria de representar Freddie na fase polêmica, sem limites, intenso dentro e fora dos palcos, protagonista de casos bizarros como festas em que anões circulavam com pratos cheios de cocaína na cabeça; enquanto os colegas músicos planejavam um longa focado na carreira musical do cantor, sem sua vida pessoal. Queriam um filme sobre a história da banda e não somente sobre Mercury em si.

Sacha Baron Cohen ainda revelou ao JoBlo que no momento está preparando um musical chamado The Lesbian, baseado na história de um bilionário que oferece US$ 65 milhões para o homem que conseguir transformar sua filha lésbica em hétero.

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