O diretor Martin Scorsese falou sobre a criação de seu mais recente filme, “O Lobo de Wall Street”, em painel realizado no sábado (25) no “Meet the Nominees”, do Directors Guild of America (DGA). Segundo o cineasta, o colapso financeiro ocorrido em 2008 em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos, o levou a criar o longa, que tem cinco indicações ao Oscar 2014. As informações são do site Variety.

“O filme saiu da frustração com o mundo financeiro não regulado. Eu ficava dizendo que queria fazer um filme feroz”, afirmou Scorsese.

O cineasta ainda deu crédito ao ator Matthew McConaughey (“Magic Mike“) por sua improvisação em uma das primeiras cenas do longa, ao lado de Leonardo DiCaprio (“A Origem“). Scorsese afirma também que as cenas de orgias que aparecem no filme estão mais relacionadas a poder do que a sexo. O evento contou ainda com a presença de três outros diretores indicados para o prêmio DGA – Steve McQueen, por “12 Anos de Escravidão”, Paul Greengrass por “Capitão Phillips” e David O. Russell por “Trapaça”.

“O Lobo de Wall Street” é baseado na autobiografia de Jordan Belfort e tem roteiro de Terrence Winter (da série “Família Soprano“). A obra retrata o período em que Belfort foi corretor da bolsa de valores e se envolveu com drogas e operações ilícitas no mercado financeiro. Ele acabou preso por dois anos na década de 1990. A trama discutirá a inversão de valores humanos e questionará os pilares que construíram a nação norte-americana. Além de seus problemas com a lei, Belfort era conhecido pela infidelidade em suas relações pessoais.

O elenco traz ainda Jonah Hill (“O Homem que Mudou o Jogo“), Margot Robbie (da série “Pan Am“), Matthew McConaughey (“Amor Bandido“) e Jean Dujardin (“O Artista“) como coadjuvantes.

“O Lobo de Wall Street“ está em cartaz nos cinemas brasileiros desde a última sexta-feira (24).

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