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Notícias   quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Curtas nacionais Ed e Quinha disputam prêmio no 23º Cine Ceará

12 obras participam da Mostra Competitiva Brasileira de Curtas.

Ed

Na última segunda-feira (09), os curtas “Ed.” e “Quinha” foram exibidos na Mostra Competitiva Brasileira de Curtas da 23ª edição do Cine Ceará. A mostra é realizada até amanhã (13), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com entrada gratuita.

Animação 3D produzida pela Hype Studio Media, “Ed.” (foto) tem direção de Gabriel Garcia, arquiteto por formação que começou a se especializar em animações gráficas a partir de vídeos institucionais para o mercado publicitário. O filme é a primeira experiência do diretor gaúcho no cinema. A trama acompanha Ed, um coelho nada fofo e com claros sinais de depressão. Por meio de flashbacks, conhecemos a razão de toda sua tristeza.

Em 2010, o roteiro foi um dos 20 selecionados, entre mais de 900 inscritos, no Edital de Curtas do Ministério da Cultura. Antes da finalização do trabalho, o orçamento da obra estourou e os realizadores optaram pelo financiamento coletivo. O curta levou três anos para ser produzido, período que engloba desde a elaboração do roteiro até à finalização das imagens.

“Esse é nosso primeiro trabalho voltado para o cinema. Um filme onde vários profissionais nos apoiaram financeiramente e mentalmente. Aproveitem a história de Ed, no fundo ela é uma história bem simples também”, afirma Fernando Bolvedi, que representou o curta no festival.

A trilha sonora original e o desenho de som do filme ficaram a cargo da Gogó Conteúdo Sonoro, empresa gaúcha que cria, produz e desenvolve música e som para todas as plataformas. Antes de sua passagem pelo Cine Ceará, a produção participou de mais de 30 festivais pelo mundo, como o Anima Mundi de São Paulo, o Fantaspoa de Porto Alegre, o Brazilian Film Festival de Nova York e o Hollywood Shorts de Los Angeles.

De Pernambuco veio o curta “Quinha”, dirigido por Caroline Oliveira, que acompanha a menina Francisca e sua mãe Rosa a caminho de seu batizado e cada uma espera seus próprios milagres. A criança procura sinais de mágica e Rosa segue aguardando por uma possível volta do marido que as deixou. É durante essa jornada que mãe e filha se reencontram como uma família completa por duas mulheres. A obra participou do Festival Internacional de Curtas de São Paulo e possui em sua trilha sonora a assinatura do DJ Dolores.

“Queríamos apenas contar uma boa história, e ‘Quinha’ pode muito bem ser resumida assim, como uma boa história para ser contada”, afirma João Maria, montador do curta.

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Antonio Laudenir
@AntonioLaudenir

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