O ator Jamie Foxx (“Ray“) rasgou elogios a Quentin Tarantino (“Cães de Aluguel“), diretor de “Django Livre“, trabalho mais recente da dupla nos cinemas. Em entrevista ao site Hollywood Watch, Foxx chegou a comparar o diretor a um astro do hip-hop.

“Quentin Tarantino está mais para cantor de hip-hop do que para diretor. Já falei isso para ele. O cantor de hip-hop lança um single, vaza um negócio aqui, dá uma palhinha acolá, porque sabe que é coisa quente. Assim é o Quentin. Ele não escreve só as palavras, o diálogo parece mais um musical”, afirmou.

Foxx ainda enalteceu a sensibilidade do diretor.

“Perguntei se podiam tocar uma música de um cantor gospel chamado Fred Hammond, ‘No Weapon’. O Quentin colocou alto-falantes em todo o lugar e, de repente, a melodia começou a tocar. Tinha uma senhora de Nova Orleans, era figurante. Ela nunca tinha pisado num set antes, mas conhecia a música. De repente, jogou as mãos para o alto e começou a se balançar para frente e para trás com o garoto que tinha que abraçar em cena. Ele (Tarantino) ficou muito abalado, com os olhos cheios de lágrimas. Eu também não consegui segurar a emoção”, lembrou o ator.

Foxx, que no Oscar de 2004 foi indicado para a categoria Melhor Ator Coadjuvante pelo papel no filme “Colateral”, no mesmo ano venceu na categoria Melhor Ator por “Ray”, no qual interpretou o famoso músico Ray Charles. Ele já está com um novo projeto, chamado “Ataque à Casa Branca”, no qual vive o presidente dos Estados Unidos. O longa está previsto para estrear ainda esse ano.

“Django Livre” estreia esta sexta, 18.

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