Tarantino declara ódio a John Ford, um dos expoentes do faroeste americano
Porém, o diretor usa cena de um filme de Ford como inspiração.
Atualmente promovendo seu novo filme “Django Livre”, Quentin Tarantino (“Cães de Aluguel”) vem fazendo algumas aparições na mídia. Entre várias declarações do diretor, uma se sobressaiu na última semana: sua crítica ao lendário John Ford, diretor de clássicos do faroeste, como “Rastros de Ódio”, de 1956 e “O Homem que Matou o Facínora”, de 1962.
Falando ao site TheRoot.com, Tarantino não confirma ao certo o motivo do descontentamento, mas deixa claro o seu ódio por Ford:
“John Ford não é dos meus heróis do faroeste americano, obviamente. Para dizer o mínimo, eu o odeio.“
Uma das pistas para a opinião do cineasta pode ter vindo do fato de Ford ter atuado no filme “O Nascimento de Uma Nação”, no qual membros da organização racista Klu Klux Klan foram retratados como heróis. No entanto, uma das cenas desse longa metragem serviu como inspiração no seu último filme. Como fala o próprio diretor:
“Em ‘O Nascimento de Uma Nação‘, Ford é obrigado a levantar a capa da Klu Klux Klan para enxergar melhor, e em ‘Django‘ há uma cena semelhante.“
O lançamento de “Django Livre” nos cinemas está marcada para o dia 18 de janeiro de 2013 no Brasil.
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