Eu sinto muita falta dos atores mirins talentosos. Parece que nos anos 80 e 90 o cinema era infestado de pequenos prodígios. O que aconteceu nos anos 2000? Se tirarmos Dakota Fanning (“Chamas da Vingança” e “A Vida Secreta das Abelhas”), Freddie Highmore (“Em Busca da Terra do Nunca” e “O Som do Coração”) e Abigail Breslin (“Pequena Miss Sunshine” e “Uma Prova de Amor”), o que sobra? Alguns jovens artistas com papéis únicos.

Um dos grandes talentos mirins nos anos 80 foi Henry Thomas. Ele foi o protagonista humano de “E.T. – O Extraterrestre”, clássico dirigido por Steven Spielberg. Porém, antes de todo o sucesso que a obra viria a ter, existiu aquela pré-produção conhecida em qualquer grande filme. Desenvolvimento do roteiro, locações, cenários, figurino, escolha do elenco, entre outros. Na audição para definir quem seria o ator escolhido para fazer Elliott, o garotinho que faz amizade com o ET, aconteceu algo raro: o aval do diretor de imediato.

Spielberg não pensou duas vezes após o fim do teste de Henry Thomas para o papel: “Ok, garoto, você conseguiu o trabalho”.

Que tal?

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