William Friedkin, diretor de O Exorcista e Operação França, morre aos 87 anos
Cineasta também era conhecido pelos clássicos "Viver e Morrer em Los Angeles" e "Regras do Jogo".
(Imagem: Getty Images)
Um dos grandes cineastas dos anos 1970, William Friedkin morreu nesta segunda-feira (7). Não foi revelada a causa da morte (via Variety).
Friedkin fez parte de uma geração inovadora de cineastas nos anos 1970, junto a nomes como Francis Ford Coppola, Peter Bogdanovich e Hal Ashby. Combinando sua experiência na televisão, particularmente em documentários, com um estilo de edição de ponta, Friedkin trouxe muita energia para os gêneros de suspense policial e terror, nos quais se especializou, com destaque para “Operação França” e “O Exorcista“.
“Operação França” foi um conto incrivelmente acelerado e moralmente ambíguo, filmado em estilo documentário e contendo uma das sequências de perseguição de carros mais justificadamente famosas do cinema. O filme ganhou diversos Oscars, incluindo Melhor Filme, Diretor e Ator para Gene Hackman, e se tornou um marco para o gênero policial no cinema e na televisão nos anos seguintes.
Em seguida, Friedkin lançou “O Exorcista” em 1973, que arrecadou mais de US$ 500 milhões em todo o mundo e, junto com “O Poderoso Chefão”, iniciou a era dos sucessos de bilheteria no cinema. Adaptado do romance de William Peter Blatty sobre a possessão demoníaca de uma jovem, o longa tem traços profundamente estilizados e se tornou tão influente no gênero de terror quanto “Operação França” foi para os suspenses policiais, e rendeu a Friedkin uma segunda indicação ao Oscar de melhor diretor.
Entre seus demais trabalhos estão os clássicos “Viver e Morrer em Los Angeles” e “Regras do Jogo“, além de episódios de séries clássicas como “The Twilight Zone“, “Contos da Cripta” e “CSI“.
William Friedkin deixa a esposa, Sherry Lansing, e dois filhos.
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