“Thor: Ragnarok” é o 17° filme do Universo Cinematográfico da Marvel e traz de volta o personagem Thor, que esteve longe das telas desde “Vingadores: A Era de Ultron”, não participando da “Guerra Civil” que promoveu o embate entre o Capitão América e o Homem de Ferro. Em “Ragnarok”, acompanhamos a saga do Deus do Trovão e seu irmão Loki para destruir Hela, a deusa da Morte e também filha de Odin.

Apesar do tom dramático da trama, “Thor: Ragnarok” é um filme leve e engraçado, e abaixo nós traremos 11 motivos que fazem do longa, na nossa opinião, o mais divertido da Marvel:

1 – Taika Waititi

Diretor talentoso e até então pouco conhecido, Waititi já havia premiado o mundo com obras como “O Que Fazemos nas Sombras” – uma espécie de documentário falso com vampiros atrapalhados -, “A Incrível Aventura de Rick Baker” – longa aventuresco de um menino em busca de seu própria identidade -, e “Boy”, um filme sobre um garoto que idolatra seu pai, comparando-o ao o ícone do pop Michael Jackson, até perceber que ninguém é perfeito. Em “Ragnarok”, ele conseguiu imprimir as suas características mais básicas: o humor nonsense e um senso de ambientação único. Além de tudo isso, o diretor ainda dublou e fez performance de captura de vários personagens.

2 – Quebra de Expectativa

“Ragnarok” é simplesmente o apocalipse das religiões nórdicas, o fim do mundo. No filme, a chegada da vilã Hela à Asgard e sua cobiça em dominar e destruir os 9 reinos é, no mínimo, dramática. Ela mata desenfreadamente para alcançar os seus objetivos. Tudo isso indica que estaremos de frente a um filme denso e dramático, algo que cai por terra logo na primeira cena, quando testemunhamos um Thor piadista ao extremo, fazendo troça com um demônio de fogo gigante.

3 – Hulk

Em um momento de suspense, com Thor preso e obrigado a lutar com um gladiador invencível, eis que surge a figura do Hulk para se estapear com ele! A maior parte da graça da participação de Hulk no filme é – além, claro, da porradaria desenfreada que ele promove – a sua atitude blasé com a causa do herói. O verdão não quer nem saber de salvar o mundo e essas “coisas chatas”, ele só quer bater em todo mundo e tomar seu relaxante banho de banheira.

4 – Elenco

É praticamente impossível errar quando você têm em suas mão um elenco tão bom quanto o de “Thor: Ragnarok”: Chris Hemsworth (Thor), Tom Hiddleston (Loki), Cate Blanchett (Hela), Idris Elba (Heimdall), Jeff Goldblum (Grandmaster), Tessa Thompson (Valkyrie), Karl Urban (Skurge), Mark Ruffalo (Hulk), Rachel House (Topaz) e Anthony Hopkins (Odin). Além de estarem todos muito à vontade em seus papéis, a interação entre eles é tão natural e cômica, que é praticamente impossível não assistir ao filme todo sorrindo.

5 – Doutor Estranho

No filme solo do Doutor Estranho, acompanhamos a escalada do médico que quer se tornar mago e até o final do longa ainda não conseguimos enxergar todo o poder do herói na tela. Eis que tudo muda de figura em “Ragnarok”, pois aqui vemos um Stephen Strange com poderes supremos e engraçadíssimos, como o de fazer Loki despencar por 30 minutos sem parar! Sua participação é curta, porém é uma das passagens mais divertidas do filme. Quem não gostaria de ter o poder de encher uma caneca de cerveja infinitamente?

6 – Planeta Sakaar e o visual do filme

Baseado totalmente na obra de Jack Kirby – ícone dos quadrinhos e cocriador de praticamente todos os personagens da Marvel -, o visual do “planeta lixão” Sakaar é simplesmente estonteante. Com buracos no céu que expelem de tranqueiras até deuses, com prédios coloridos em formatos estranhos e população ímpar, a cidade parece uma mistura de Roma antiga, com o deserto de “Mad Max Além da Cúpula do Trovão” e uma festa hippie dos anos 60!

7 – Piadas que não acabam mais

São realmente muitas piadas e situações engraçadas durante o filme todo… e isso é ótimo! Os roteiristas estreantes em longas metragens Eric Pearson, Craig Kyle e Christopher Yost estavam muito inspirados e criaram uma atmosfera bem humorada que, em conjunto com a criatividade e humor esquisito do diretor Taika Waititi, funcionam perfeitamente. Tão perfeitamente, que pode ter mudado para sempre a personalidade do Thor, já que em “Vingadores: Guerra Infinita” ele continua com suas piadas ácidas e tiradas pontuais.

8 – Trilha Sonora

Além de uma bela trilha oitentista estilizada do compositor Mark Mothersbaugh, com toques de sintetizadores e batida eletrônica hipnotizante, o que mais empolga na parte sonora de “Ragnarok” é a canção Immigrant Song do Led Zeppelin. Além de casar perfeitamente com a ação dos DOIS momentos em que é executada, a letra da música fala sobre a mitologia nórdica e faz referência às conquistas viquingues e a antiga religião dos povos nórdicos. Surreal!

9 – Participações Especiais

Em uma cena em particular, vemos uma peça de teatro encenada para o “Rei Odin”, que mostra o quanto Loki foi importante para Asgard e o quanto sua figura heroica faz falta para os outros personagens. É claro que tudo isso faz parte de mais uma enganação do Deus da Mentira, porém, o mais engraçado é notar quem são os atores que protagonizam esta trágica peça: Luke Hemsworth – o irmão do ator Chris Hemsworth – interpreta o Thor, Sam Neill personifica o Odin, e ninguém mais, ninguém menos que Matt Damon encarna o “grande herói” Loki.

10 – Monstros malucos

Lembra que em “Guardiões das Galáxias” o visual de quase todos os alienígenas do filme é feito de pessoas pintadas com cores berrantes? Pois é, em “Thor: Ragnarok” a coisa muda de figura, porque aqui eles resolveram “pirar na batatinha” e criar todo tipo de extra-terrestre maluco que você imaginar. Destaque para os lutadores Korg (um monstro de pedra que lembra o Coisa do “Quarteto Fantástico”, que foi interpretado por Waititi) e Miek (um insectóide bizarro com braços de espadas).

11 – Final

Além de um final não convencional e corajoso para o universo de filmes de super heróis, bastante longe da tão alardeada “fórmula Marvel”, a cena pós créditos do longa é surpreendente e se liga totalmente ao início de “Vingadores: Guerra Infinita”.

Bônus – A melhor participação de Stan Lee de todos os tempos

Stan Lee é uma lenda viva dos quadrinhos, um cara que criou praticamente todos os personagens da Marvel e que faz questão de aparecer em todos os filmes baseados em personagens da editora. Sempre com muita criatividade e bom humor, os fãs sempre ficam esperando o momento mágico em que o grande criador aparecerá. Em “Ragnarok”, dá pra dizer que ele não se conforma em apenas aparecer e seu personagem causa um “estrago” que pode ecoar para sempre no visual de um herói.

“Thor: Ragnarok” estreia no Telecine no dia 28 de julho e estará disponível no Telecine Play para assistir onde e quando quiser!

Além dele, são 1500 títulos para assistir, com o catálogo sempre se renovando com os grandes lançamentos de Hollywood e com os principais sucessos do cinema nacional. E todos estes filmes podem ser assistidos em vários dispositivos, como: Smart TV, Computador, Chromecast, Tablets e Smartphones. Seja diretamente no site ou no aplicativo do Telecine Play.

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