[EXCLUSIVO] Homem-Formiga e a Vespa | Michael Douglas fala sobre o Reino Quântico e a relação com os protagonistas
Em entrevista exclusiva, Michael Douglas falou também sobre o retorno ao laboratório de Hank Pym, contracenar com Michelle Pfeiffer e como é fazer parte do MCU.
“Homem-Formiga e a Vespa” estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (05) e vem causando ansiedade entre os fãs por ser o primeiro filme do Marvel Studios após os “Vingadores: Guerra Infinita“. Em uma entrevista cedida pela Disney com exclusividade ao Cinema Com Rapadura, o ator Michael Douglas, que interpreta o cientista Hank Pym, o Homem-Formiga original, revelou alguns detalhes sobre a produção, o Reino Quântico e o que esperar da nova aventura do pequeno grande herói.
Disney: Como é fazer parte do Universo Cinematográfico da Marvel neste momento?
Michael Douglas: É legal. Primeiramente, eu tenho toda uma nova geração de fãs com menos de 15 anos, que nunca viram meus outros filmes antes por serem para maiores de idade, e eles dizem “Hey, Hank Pym!”. É muito bom ver esse novo grupo depois de 50 anos trabalhando nisso. E tem um outro fator que é o divertimento. Em minha carreira toda, eu fiz filmes contemporâneos – comédias, dramas, tudo isso. Então, entrar nesse mundo novo, o Reino Quântico, onde vale tudo, é uma viagem e tanto. Aproveitei muito. Tem um sentimento de família, em termos de Marvel, e atores muito bons com quem contracenar.
Disney: Como você recebeu a notícia de que Michelle Pfeiffer (“Assassinato no Expresso Oriente“) interpretaria sua esposa no filme?
Michael: Foi simplesmente fabuloso. No primeiro “Homem-Formiga”, há um flashback que me mostra 30 anos mais novo. É muito legal. Seria ótimo ter a chance de atuar com Michelle Pfeiffer com nossas aparências de 30 anos atrás. Quem não gostaria disso?
Disney: O que é mais legal em poder revisitar um personagem como Hank Pym?
Michael: A melhor coisa em fazer uma sequência é a oportunidade de trabalhar com pessoas que você já conhece, com quem já trabalhou antes. Há uma sensação de familiaridade. Não é como com estranhos que você não conhece, quando precisar ir sentindo o caminho. Há também o fato de estar confortável com o diretor, Peyton Reed (“Homem-Formiga”). [Em termos de narrativa] Você também tem uma chance de definir melhor seu personagem. Eu sou a pessoa mais direta aqui. Hank Pym é o cara que mantém tudo com pés no chão; ele tem um grau de credibilidade e realidade. E eu estou muito confortável nesse papel agora, e pode ser que eu não ficasse assim alguns anos antes. É o que meu papel é e venho aproveitando.
Disney: E o laboratório de Hank?
Michael: O laboratório de Hank Pym em São Francisco parece um prédio de uns cinco ou seis andares, meio não-descritivo. Mas dentro, ele vem fazendo uma pesquisa enorme, basicamente, explorando a possibilidade de entrar no Reino Quântico, que é onde ele perdeu sua esposa Janet 30 anos atrás. Ele ainda consegue tornar as coisas menores, até encolher um prédio de seis andares do tamanho de um quarteirão. Temos um dos melhores sets que já vi, feito por um designer de produção chamado Shepherd Frankel, e é deslumbrante. Vamos fazer você acreditar que eu consigo reduzi-lo ao tamanho de uma bagagem de mão e levá-lo para onde eu quiser. Muita gente deseja esse laboratório, e não é para fazer coisa boa.
Disney: Conte um pouco sobre Paul [Rudd, de “Mudo“] interpretando Scott Lang.
Michael: Paul tem essa versatilidade incrível. Ele é um cara muito amável, caloroso e generoso. É algo que transparece em suas atuações. Mas ele tem também essa coisa meio estranha, um brilho. E é também muito inteligente. Achei ele brilhante no primeiro “Homem-Formiga” e nesse de agora também. Ele é um roteirista também, além de um ator excelente. Ele tem umas tiradas ótimas, muito espertas, e exibe uma honestidade inerente sobre seu trabalho e suas performances que é simplesmente cativante. Adoro nossa relação nas câmeras porque há um envolvimento romântico provocando Scott e Hope [Van Dyne, filha de Hank Pym interpretada por Evangeline Lilly, de “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”]. Então, Hank olharia para ele como qualquer futuro sogro olharia para um filho. E digamos que ele não preza por todas as qualidades de Scott e não necessariamente acha que ele seja a melhor escolha para Hope. Então isso me permite ser muito crítico com ele, e nos divertimos muito com isso.
Disney: Fale sobre a relação de seu personagem com Hope e como é trabalhar com Evangeline.
Michael: Com o primeiro filme como base, Hank perdeu sua esposa Janet, mãe de Hope. Em grande parte ele é o culpado por essa perda. Então, ao final do primeiro filme, Hank sentiu que Hope já tinha idade suficiente para mostrá-la o traje de Janet, que era a Vespa original. Essa foi a introdução ao início da carreira de Hope e tendo Hank como seu mentor nas aventuras do Homem-Formiga. Agora, existe um respeito mútuo entre eles. Mas, como qualquer jovem, Hope acaba sentindo como se ele a estivesse segurando, até certo ponto. Ele subestimou a inteligência e a astúcia dela, bem como sua capacidade de fazer as coisas. Claro que nessa busca pela mãe dela há um elo pessoal entre os dois, com o quão importante Janet foi para ambos.
Disney: O que o público pode esperar desse filme?
Michael: “Homem-Formiga e a Vespa” provavelmente tem um pouco mais de humor que os outros filmes da Marvel. E, claro, todo esse novo conceito de ficar pequeno traz um número imenso de possibilidades. Em toda sua sabedoria, a Marvel conseguiu encontrar várias maneiras de trazer isso à tela. Tem ótimas sequências de ação e algumas boas risadas. Até acho que dá para tirar algumas lágrimas aqui e ali.
Em “Homem Formiga e Vespa”, Scott Lang (Paul Rudd) tenta equilibrar a vida de super-herói com o cotidiano familiar, até que Hope van Dyne (Evangeline Lilly) e o Dr. Hank Pym (Douglas) apresentam uma nova missão em que o Homem-Formiga deverá lutar ao lado da Vespa em busca de segredos do passado.
O filme também conta Laurence Fishburne (“John Wick: Um Novo Dia Para Matar“), Michael Peña (“LEGO Ninjago: O Filme “), Hannah John-Kamen (“Jogador N°1”), Judy Greer (“Planeta dos Macacos a Guerra“), e Walton Goggins (“Maze Runner: A Cura Mortal“).
“Homem Formiga e Vespa” estreia em 05 de julho de 2018.
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