Netflix chega à marca de quase 120 milhões de assinantes mundialmente
Plataforma de streaming continua a avançar, ao passo que aumenta a produção de conteúdo original.
A gigante do serviço de streaming continua a crescer, tendo atingido a marca de 118,9 milhões de assinantes mundialmente, de acordo com a Folha de São Paulo. O número de assinaturas da Netflix nos Estados Unidos chega a cerca de 55 milhões, somando-se ao número fora do país, que chega a 63 milhões.
Durante a divulgação de resultados da empresa, foi informado que a empresa teve um aumento de 8,2 milhões de assinaturas no primeiro trimestre de 2018, comparando com os últimos três meses de 2017. A Netflix também destacou que seu faturamento dos últimos 12 meses cresceu 43%, dito como o maior avanço da história da empresa. A expectativa para o próximo trimestre do ano é de ganhar mais 6,2 milhões de novos assinantes.
De acordo com a Variety, apesar dos ganhos, a empresa deve aumentar seus gastos, pois pretende investir de 7.5 a 8 bilhões de dólares em 2018 na produção de conteúdo original. Em depoimento, a empresa confirmou que “irá continuar a aumentar o débito o quanto for preciso para financiar nosso conteúdo original”. A companhia ainda prevê que seu saldo negativo será de cerca de 3 a 4 bilhões de dólares em 2018, e “continuará em negativo por vários anos ao passo que nosso conteúdo original rapidamente cresce“.
Entre as produções original recentes da Netflix estão: “The End of the F***ing World”, “Altered Carbon”, e as novas temporadas de “Jessica Jones”, “Grace and Frankie”, “Santa Clarita Diet” e “Desventuras em Série”. A plataforma também lançou recentemente programas de entretenimento como “Queer Eye” e “Nailed It”, produções garantidas a ter mais investimento no futuro, segundo a empresa afirmou.
Mesmo com a previsão de continuar em débito, o conteúdo de chefe da Netflix, Ted Sarandos, afirmou que a empresa pode, sim, fazer mais aquisições no futuro, indicando que isso é uma ótima “ferramenta”. A única feita até agora foi a da Millarworld, editora de autor de quadrinhos Mark Millar.
Já o vice-presidente de relações de investimento afirmou que “baseado no nosso histórico, acho que o que nossos investidores podem entender é que nós temos uma forte tendência a construir em vez de comprar”.