Diretor Paul Feig passará a adotar cláusula de inclusão em projetos futuros
Diretor de "Caça-Fantasmas" (2016) é o mais novo a dar o passo para garantir mais diversidade em Hollywood.
Mais de uma semana se passou, e o discurso de Frances McDormand (“Três Anúncios Para um Crime“) no Oscar 2018 continua gerando impactos na indústria cinematográfica. Recentemente, o diretor e produtor Paul Feig (“Caça Fantasmas” e “A Espiã que Sabia de Menos”) declarou que sua produtora, a Feigco Entertainment, passará a aderir a “cláusula de inclusão” (do inglês “inclusion rider“). Em sua conta oficial no Twitter o produtor comentou:
“Animado em anunciar que a Feigoco Entertainment está oficialmente adotando a cláusula de inclusão para todos os nossos filmes e produções televisivas daqui em diante. Obrigado @Inclusionists e Stacy L. Smith pelo direcionamento e inspiração. Desafiamos outras companhias e estúdios a fazerem o mesmo.”
O conceito “cláusula de inclusão” surgiu em 2016, durante um TED Talks, onde a professora Stacy L. Smith, apresentou uma pesquisa que concluiu que a indústria cinematográfica americana não refletia de fato a real demografia social. Desde então, o termo passou a levar a discussão da diversidade mais a fundo.
Na última semana, o ator Michael B. Jordan anunciou que implantaria a cláusula em sua produtora, seguido por Matt Damon e Ben Affleck, que prometeram fazer o mesmo.
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