De acordo com a Folha de S.Paulo, a Disney está exigindo às redes de cinema um aumento no repasse do faturamento do filme “Viva – A Vida é uma Festa” no Brasil, passando de 50% para 52%. Nesse cenário, o filme estrearia apenas nas redes multinacionais Cinemark e Cinépolis, que representam menos de 35% do mercado nacional, sendo boicotado pelas redes nacionais. Paulo Lui, presidente do Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas do Estado de São Paulo, se manifestou sobre o assunto:

“Faz mais ou menos duas décadas que esse percentual é de 50%. O mercado foi pego de surpresa com esse aumento (…), aqui no Brasil somos mais frágeis nas negociações. Para um exibidor menor isso pode representar a sua sobrevivência. ”

Lui ressaltou que os custos fixos envolvidos na exibição, como a lâmpada (R$ 6.000,00) que precisa ser trocada a cada 500 horas de uso, são gerados independente da quantidade de pessoas que assistiram ao filme.

“Viva – A Vida é uma Festa” conta a história de Miguel, um menino apaixonado por música, que nasceu em uma família de sapateiros que o proíbem de tocar. Inspirado pelo famoso cantor Ernesto De La Cruz, o garoto segue seu sonho treinando escondido no porão da casa em que vive. Ao pegar emprestado o violão de De La Cruz no cemitério da cidade, Miguel é enviado para o mundo dos mortos e precisa encontrar seu ídolo para voltar à vida.

O filme estreia no dia 04 de janeiro no Brasil.

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