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Notícias   segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Star Wars: Os Últimos Jedi | Rian Johnson comenta sobre a ascendência de Rey

O diretor também falou sobre a relação de Kylo Ren com a personagem e com seu mentor Snoke.

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Em uma conversa com a Entertainment Weekly, logo depois de uma exibição de “Star Wars: Os Últimos Jedi” realizada pela AMPAS (a Academia do Oscar), o diretor Rian Johnson, que também é o roteirista do longa, comentou que nunca existiu um livro de regras para seguir quanto as origens da personagem Rey (Daisy Ridley). Ele afirmou que tinha “passe livre” para tratar os parentescos da personagem da maneira que preferisse. (Atenção: as declarações do cineasta contém spoilers de fatos importantes do filme!)

Eu não posso dizer o que eles vão fazer (no episódio 9). Sempre existe, nesses filmes, uma questão sobre o ‘ponto de vista’… mas para mim, Kylo acreditou ser verdade (o fato de Rey ser filha de pessoas comuns que a venderam para comprar bebida). Não acho que ele estava jogando xadrez ali. Acredito que o que ele viu quando eles tocaram suas mãos é o que ele acredita de fato. E quando ele fala isso para ela naquele momento, ele realmente acredita naquilo”.

O cineasta também revelou como veio a decisão de fazer o parentesco de Rey aparentemente não ser importante:

Eu pensei: qual seria a resposta mais poderosa para esta questão? Qual é a coisa mais difícil que Rey poderia ouvir naquele momento? Isso é o que se procura para desafiar seus personagens”.

E completou:

“A coisa mais fácil para Rey e para o público seria ouvir: ‘você é filha de alguém’. Isso seria alocá-la instantaneamente em um local na história. O mais difiícil para ela é ouvir que não receberá uma resposta fácil. Não apenas isso, mas que Kylo usará este fato para deixá-la mais fraca e para dissuadi-la a juntar-se a ele”.

Rian também comentou sobre o Líder Supremo Snoke (Andy Serkis). Para ele, o polêmico destino do personagem veio para aprofundar o personagem Kylo Ren (Adam Driver) e para eliminar a dinâmica entre imperador e pupilo:

“Quando estava trabalhando em Kylo, veio a ideia de derrubar a base do personagem… No final deste filme, ele não é mais um aspirante a Vader, mas um vilão complexo que tomou as rédeas da situação. Mas a questão é: qual o lugar que Snoke deve ter no fim disso tudo? Isso me fez pensar que o mais interessante para esse longa, seria eliminar a dinâmica entre imperador e pupilo. No próximo, há a possibilidade de uma virada dramática, que pode ser uma poderosa conexão entre Kylo e Rey”

Escrito e dirigido por Rian Johnson, o filme conta com Daisy Ridley (“Assassinato no Expresso do Oriente”), John Boyega (“O Círculo”), Oscar Isaac (“A Promessa”), Adam Driver (“Logan Lucky – Roubo em Família”), Mark Hamill (“Kingsman – Serviço Secreto”) e Carrie Fisher (“Star Wars: O Despertar da Força”) e com a participação de Laura Dern (“Livre”) e Benicio Del Toro (“Sicario – Terra de Ninguém”).

“Star Wars: Os Últimos Jedi” está em exibição nos cinemas.

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Lucas Rodrigues
@lucasprimordial

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