O Matador | Diretor Marcelo Galvão comenta sobre o filme e rebate críticas
Longa teve crítica mista durante Festival de Gramado.
O primeiro longa brasileiro original da Netflix, “O Matador“, do diretor Marcelo Galvão (“A Despedida”), ganhou suas primeiras críticas durante o Festival de Gramado, e não foram das melhores. A primeira projeção em tela grande ocorreu na disputa pelo troféu Kikito de Melhor Longa-Metragem Brasileiro. O longa é descrito como um western moderno, ambientado em Pernambuco, e o diretor comentou, durante uma coletiva de imprensa, sobre o projeto.
“Eu cresci vendo bangue-bangue spaghetti, daqueles bons italianos, com meu avô, e queria fazer algo nessa linha, com ação. Não sei se dá pra aplicar uma ideia de heroísmo aqui, pois há heróis diversos, que morrem rápido, na trama”.
Galvão ainda defendeu o longa, já que “O Matador” recebeu cobranças por ter violento extrema e momentos sádicos. Porém, muitos outros aplaudiram as cenas de ação.
“Existe um processo de humanização de um ogro no contato com uma criança. Talvez ali haja um traço de heroísmo mais claro”.
Mesmo com as reclamações pelas cenas de violência, muitos torcem pela vitória de Galvão e que ele tenha muito sucesso pela frente. E se você não viu o teaser, aperte o play logo abaixo:
O filme mostra a infância de Cabeleira, uma criança abandonada pelos pais que acaba sendo resgatada e cuidada pelo matador de aluguel Sete Orelhas. Já adulto, ele resolve procurar pelo cangaceiro e acaba se deparando com uma cidade sem lei, comandada por um tirano que é vivido por Etienne Chicot (“O Código Da Vinci”).
Marat Descartes (“Quando Eu Era Vivo”), Maria Medeiros (“Frango com Ameixas”), Mel Lisboa (“Magal E Os Formigas”) e Nill Marcondes (“A Despedida”) completam o elenco do longa, que tem sua data de lançamento prevista para o fim do ano.
Saiba Mais: Festival de Gramado, Marcelo Galvão, Netflix, O Matador