O Senhor dos Anéis | Disputa judicial entre a Warner e a família Tolkien chega ao fim
Warner estava sendo acusada de uso indevido dos personagens da Terra-Média em mídias digitais.
Depois de cinco anos de disputa judicial, a Warner Bros. e os herdeiros de J.R.R Tolkien anunciaram no tribunal que o processo sobre exploração digital das franquias “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit” foi resolvido de forma amigável entre ambas as partes.
Toda essa disputa começou em 2012, mesmo ano de estreia de “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”. Segundo a nota da Variety, a Tolkien Estate e a editora HarperCollins acusaram a Warner Bros. de quebrarem o contrato estabelecido para o uso do universo de Tolkien em produtos digitais, como jogos eletrônicos. De acordo com a acusação, a empresa nunca teve os direitos de usar o universo de Tolkien fora dos filmes.
A Warner por outro lado, revidou com a acusação de que o contrato original de 1969 e a renovação de 2010 fizeram com que o estúdio perdesse milhões de dólares com as licenças de “O Hobbit” e atrapalhando a divulgação dos filmes e que a exploração da mídia digital estava dentro dos direitos previstos da licença.
Um porta voz da Warner Bros. disse que, “Ambas as partes têm o prazer de anunciar que tudo foi resolvido de forma amigável e estamos ansiosos para trabalhar juntos no futuro”. Será que com esse caso resolvido, novas histórias podem surgir nos cinemas para expandir o universo criado por Tolkien, assim como está acontecendo atualmente nos jogos “Sombras de Mordor” e “Sombras da Guerra“?
Essa não foi a única disputa judicial envolvendo “O Senhor dos Anéis”, logo após o sucesso da trilogia, o diretor Peter Jackson (“O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”), processou a New Line alegando que a produtora não pagou os lucros devidos a ele desde o primeiro filme. O processo foi encerrado em 2007 quando o diretor assumiu a direção de “O Hobbit”.
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