Netflix quer lançar filmes no mesmo dia da estreia nos cinemas
CEO da empresa afirma que a plataforma de streaming não vai diminuir o fluxo dos cinemas.
A Netflix está revolucionando a forma como consumimos audiovisual e sua próxima ambição é lançar os filmes na plataforma de streaming no mesmo dia que eles estreiam no cinema. E o que isso significa? Será que deixaremos de ir ao cinema para assistir aos filmes em casa?
Para o CEO da empresa, Reed Hastings, uma experiência não anula a outra. Durante uma entrevista realizada pela Recode ele comentou o polêmico assunto:
“As pessoas não deixaram de ver filmes no cinema só porque podem assistir em casa, é a mesma coisa com almoçar e jantar fora, por exemplo, quando possível você sai e quando não, você acaba comendo em casa mesmo”.
Um jantar pode não ter tantos pontos em comum comparado ao consumo de uma obra cinematográfica, mas essa decisão foi pensada para trazer vários benefícios.
Primeiramente Reed Hastings afirma que o tempo para o filme sair do circuito dos cinemas até ser lançado em DVD e Blu-ray hoje leva cerca de 3 meses, abrindo espaço para o público recorrer a pirataria durante esse tempo de espera. Lançando as obras no streaming no mesmo dia que os cinemas, faria com que isso fosse reduzido.
Outro ponto é a que uma parte da indústria cinematográfica vem pensando seriamente em mudar o foco para o lançamento em streaming, já que há anos está sofrendo com a queda das vendas de DVDs e Blu-rays. Isso ajudaria a diminuir custos e a pirataria.
Os fatos fortalecem bastante o conceito apresentado pela Netflix e vale lembrar que as obras (até aquelas restritas) também teriam a oportunidade de chegar a um público bem maior estando disponível no streaming, algo que muitas vezes não é possível com os cinemas devido ao alto custo de distribuição. Bom, ainda é apenas uma ideia, vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
E qual é a sua opinião? Essa é uma boa medida? Com os filmes estreando na Netflix no mesmo dia do lançamento dos cinemas, qual você escolheria?
Saiba Mais: Netflix, Reed Hastings