Delegado afirma que não existe dúvida que filho matou Eduardo Coutinho
Daniel Coutinho, que sofre de esquizofrenia, teria tido um surto psicótico,
A polícia carioca afirmou na manhã desta segunda-feira (3) que não há dúvidas que o responsável pela morte do cineasta Eduardo Coutinho (“Edifício Master“) foi seu filho, Daniel. Segundo o site Terra, o delegado que está cuidando do caso, Rivaldo Barbosa, disse que o rapaz bateu na porta dos vizinhos todo ensanguentado, proferindo palavras desconexas como “libertei meu pai” e “tentei libertar minha mãe”.
“No banheiro, a mãe ligou para o outro filho e relatou que o Daniel tinha matado o pai e estava tentando matá-la. Não temos dúvidas de que o Daniel é autor da morte do pai e da tentativa de homicídio da mãe. Não havia sinais de briga no apartamento. Ouvimos quatro pessoas que relatam a dinâmica fora de casa e ninguém, até o porteiro, viu alguma pessoa estranha no apartamento. Uma das testemunhas relata que houve gritos no local. Testemunhas também relataram surtos psicóticos”, descreveu Barbosa.
Ainda segundo o delegado, Daniel, que sofre de esquizofrenia, esperou os bombeiros chegarem e abriu a porta voluntariamente. Barbosa acredita que ele tenha tido um surto psicótico. A perícia vai ser concluída em breve para revelar a dinâmica no apartamento em que o crime aconteceu.
Coutinho foi um dos nomes mais importantes do cinema nacional e realizou filmes como “Jogo de Cena”, “Babilônia 2000″ e “Edifício Master”. Em 2011, lançou seu último documentário, “As Canções”, seu 12º longa-metragem. Ano passado, ele e José Padilha (“Tropa de Elite”) foram convidados a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar. Coutinho estava preparando seu próximo filme.
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